Plenário

Sessão Ordinária/ Grande Expediente - Comunicações

Durante o período destinado ao Grande Expediente, na sessão ordinária desta segunda-feira (12/3), os vereadores trataram dos seguintes temas:

CIRCO - Paulinho Rubem Berta (PPS) disse não entender ato de Elias Vidal (PPS), que foi à tribuna com uma tarja preta na boca. "Não estamos na ditadura." Segundo ele, o PPS votou contra CPI por entender que o caso estava sendo bem conduzido pelo Ministério Público. Lembrou que, em 2009, Vidal se pronunciou contra o pedido de CPI. "A decisão deve ser do partido. A menos que se queira algo mais ou mídia gratuita", disparou. Classificando a atitude de Vidal de "jogada eleitoreira", disse que o vereador teve dois anos e meio para assinar o pedido de CPI e só o fez agora por avaliar que a reeleição estava perdida. "Ele fez um circo, só faltou o nariz vermelho. Aqui é a casa do povo e tem de se ter respeito. Quem quer voto precisa ter trabalho." Dirigindo-se aos vereadores de oposição, afirmou: "O vereador Elias Vidal não serve nem para vocês; quem trai um, trai dois. Se depender de mim, no meu partido ele não fica. E, se ele continuar no PPS, eu saio." (CS)

SOM – Mário Fraga (PDT) sugeriu que a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) promova campanha em ônibus urbanos de Porto Alegre sobre a obrigatoriedade do uso de fones de ouvidos no caso do usuário estar com aparelho de som. Fraga recordou que projeto de lei de sua autoria sobre esta questão foi aprovado pela Câmara Municipal no final do ano passado. Conforme o vereador, a proposta ainda não foi sancionada por não ter sido definida uma forma de fiscalização. Fraga também afirmou conhecer todos os 36 vereadores da Casa: "E todos trabalham desesperadamente pela cidade, e não apenas em ano de eleições". O vereador lembrou ainda que Belém Novo continua reivindicando uma pista de skate para o bairro e disse ter recebido promessa da Secretaria Municipal da Juventude de que este equipamento será construído até o final do ano.(HP)
 
RESPONSABILIDADE - Sofia Cavedon (PT) lamentou que a Casa esteja transferindo para outras esferas, principalmente para o Ministério Público, a responsabilidade que deveria ser sua. Disse que a Câmara precisa cumprir a sua função e agir, sob pena do parlamento perder a sua força. Destacou que já se passaram dois anos e ainda ninguém foi responsabilizado pelos desvios de recursos da saúde. Afirmou que o vereador Elias Vidal está sendo criticado por apenas estar utilizando o mesmo tom e peso das ameaças que o vereador vem sofrendo do seu partido. (VBM)
 
BANCOS - Tarciso Flecha Negra (PSD) disse que na tarde de terça-feira recebeu integrantes do Sindicato dos Bancários para falar sobre o projeto de sua autoria sancionado pelo prefeito José Fortunati em janeiro deste ano sobre segurança para os usuários dos bancos. Destacou a importância da lei diante do aumento do número de assaltos às agências bancárias. Argumentou, ainda, que os consumidores precisam ter tranquilidade para sacar dinheiro e lembrou que alguns chegam a perder a vida por R$ 50,00. (VBM)
 
LIVROS - Fernanda Melchionna (PSOL) falou sobre o Dia do Bibliotecário e a importância do Plano Municipal do  Livro e da Leitura, sancionado no dia 7 de março pelo prefeito José Fortunati. Lembrou que foram dois anos de luta. Lamentou, ainda, que uma parcela significativa da população não sabe ler ou não consegue interpretar a leitura, o que afasta muitas pessoas dos livros. Também observou que as bibliotecas públicas normalmente são defasadas e que as escolas não possuem profissionais qualificados para cuidar dos livros. (VBM)
 
ANÔNIMAS - Idenir Cecchim (PMDB) disse que a cidade está mudando em alguns aspectos importantes. Ressaltou o trabalho realizado por pessoas anônimas que promovem quermesses, pequenos almoços ou rifas para arrecadar recursos para que alguém consiga fazer um tratamento médico. Destacou que a saúde precisa de um mutirão. “É preciso buscar soluções”, acrescentou, defendendo ainda que todos se doem um pouco pela causa nobre da solidariedade. (VBM)
 
APELO - Reginaldo Pujol (DEM) fez um apelo à Casa para que os vereadores enfrentem a imensa quantidade de matéria que se encontra na ordem do dia. Segundo Pujol, nas últimas três sessões o plenário engatinhou em discussões de cunho partidário enquanto os vetos de projetos importantes aguardam por votação. "O tempo passa e as coisas não são discutidas. Assim vamos consolidando a ideia que a população tem do Congresso Nacional, que não conseguimos decidir sobre os rumos da cidade", reclamou. (ES)
 
SOLIDARIEDADE - João Pancinha (PMDB) lamentou os últimos acontecimentos na Câmara e disse que se nega a falar sobre o bate-boca que ocorreu mais cedo. Para ele, é preciso saudar boas iniciativas em vez de alimentar a discórdia. Segundo o vereador, é preciso ressaltar uma boa iniciativa que a Companhia Carris resgatou recentemente. "O projeto linha solidária prevê que um ônibus específico transporte pessoas de diversas comunidades até o hemocentro e bancos de sangue para fazer suas doações", explicou, ao frisar que projetos como esse são incentivadores de posturas boas na cidade. (ES)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)