Sessão ordinária / Grande Expediente e Comunicações
Nos períodos de Grande Expediente e de Comunicações da sessão desta segunda-feira (17/2), vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:
PARALISAÇÃO - João Ezequiel (PSOL) falou sobre a situação da saúde em Porto Alegre. No dia 26 as atividades em pronto atendimento e hospitais municipais vão paralisar. Segundo o vereador, a proposta dos servidores inclui 30 horas na saúde e regulamentação da insalubridade. Uma das reivindicações é sobre a falta de funcionários. Hoje, seriam necessários mais de 800 funcionários em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento e UBSs para prestar um serviço minimamente decente para a população, ressaltou. O vereador também saudou a luta dos rodoviários da capital e pediu apoio da população de Porto Alegre para o GHC. Os servidores sofrerão represálias, precisamos apoiá-los, anunciou. (TA)
PRECONCEITO - Engenheiro Comassetto (PT) pronunciou-se a respeito do conjunto de movimentos preconceituosos que estão acontecendo no Rio Grande do Sul. Para o vereador, posturas como a do deputado Luis Carlos Heinze (PP) são vergonhosas. Heinze destilou expressões de racismo, homofobia e xenofobia, afirmou. Comassetto também criticou a postura dos representantes do PP, que, de acordo com ele, foram negligentes e em nenhum momento pediram pela cassação ou pela punição pública do deputado. (TA)
64 Alberto Kopittke (PT) falou sobre o golpe militar de 64 afirmando que teve apoio de civis e dos grandes veículos de comunicação. Lembrou que 10 anos antes do golpe eles já faziam coro com Carlos Lacerda, defendendo uma intervenção militar. O próprio Lacerda seis meses depois do golpe teve que fugir da perseguição do regime, destacou Kopittke, acrescentando que "Porto Alegre vai ter a afirmação do processo democrático em 2014, anunciando que a Câmara Municipal vai colher depoimentos dos advogados que lutaram contra a ditadura na defesa dos prisioneiros", programação que faz parte das atividades relacionadas aos 50 anos do golpe militar. Concluiu lembrando que "a nossa República já nasceu num golpe militar promovido pelo Marechal Deodoro e viveu mais outros dois durante a sua história". (FD)
64 Alberto Kopittke (PT) falou sobre o golpe militar de 64 afirmando que teve apoio de civis e dos grandes veículos de comunicação. Lembrou que 10 anos antes do golpe eles já faziam coro com Carlos Lacerda, defendendo uma intervenção militar. O próprio Lacerda seis meses depois do golpe teve que fugir da perseguição do regime, destacou Kopittke, acrescentando que "Porto Alegre vai ter a afirmação do processo democrático em 2014, anunciando que a Câmara Municipal vai colher depoimentos dos advogados que lutaram contra a ditadura na defesa dos prisioneiros", programação que faz parte das atividades relacionadas aos 50 anos do golpe militar. Concluiu lembrando que "a nossa República já nasceu num golpe militar promovido pelo Marechal Deodoro e viveu mais outros dois durante a sua história". (FD)
PREFEITURA - Alceu Brasinha (PTB) disse o secretario municipal da Saúde, Carlos Casartelli, não tem ingerência sobre a Guarda Municipal. Quem manda na Guarda é o secretário da Segurança, salientou. Brasinha falou que tem visto muitas coisas erradas nesta cidade. Elogiou o governo Fortunati e disse que a Prefeitura Municipal trabalha pela comunidade. Brasinha pediu para o vereador Dr. Thiago que o convidasse para visitar os postos de saúde para fiscalizar os locais. (GS)
ÔNIBUS - Clàudio Janta (SDD) disse que recebeu de várias entidades filiadas à Força Sindical documentos sobre a licitação do transporte coletivo por ônibus da Capital. Conforme ele, o material foi encaminhado à EPTC para aprimorar o debate sobre a concorrência. Em pleno século 21, os ônibus precisam ter ar condicionado, disse Janta, destacando que esta é apenas uma das muitas reivindicações dos trabalhadores em relação à licitação. (GS)
DITADURA - João Carlos Nedel (PP) falou que se não fosse a Lei da Anistia, o país seria diferente. O vereador disse que o governador Tarso Genro foi anistiado. O presidente FHC, os ex-deputados José Genoíno e José Dirceu também foram anistiados e, graças à Lei da Anistia, puderam se eleger para cargos públicos. O país estaria economizando muito se não precisasse pagar indenizações aos perseguidos, salientou. Nedel reclamou também que o governo federal não está repassando os R$ 400 milhões prometidos para acelerar as obras da Copa. (GS)
Textos: Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
Flavio Damiani (reg prof 6180)
Guga Stefanello (reg.prof. 12.315)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)