Sessão Ordinária / Lideranças
No período de Lideranças da sessão plenária desta quinta-feira (7/2) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:
LIDERANÇA - Professor Garcia (PMDB) anunciou que será o novo líder do governo Fogaça no Legislativo municipal. Disse que aceitou o convite com orgulho e ciente de suas responsabilidades. Minha intenção será sempre a de construir soluções respeitando a pluralidade de idéias desta Casa, ressaltou. Garcia pediu o apoio dos demais parlamentares. Aqui temos a visão de cidade que Fogaça busca e quero contar com todos nesta construção. Garcia também cumprimentou Clênia Maranhão (PPS). Ela conduziu os trabalhos por três anos com maestria. (RA)
CRÍTICAS - Margarete Moraes (PT) citou pesquisa sobre execução orçamentária, a qual revelou que muitos projetos orçados em 2007 tiveram empenho zero e, portanto, não foram executados. "Espero que esse dinheiro possa ser investido na Cidade", analisou, reforçando com exemplos na área da educação. "Estamos no quarto ano do governo Fogaça e nenhuma nova escola foi construida". Concluiu parabenizando a Secretaria Municipal de Esporte, Recreação e Lazer por atividade comunitária no projeto Esporte Dá Samba. "É um trabalho muito sério que existe diariamente em Porto Alegre. Esse foi o lado positivo do carnaval na Capital". (TG)
BALTAZAR - Alceu Brasinha (PTB) cumprimentou a governadora Yeda Crusius pelo avanço nas obras da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, afirmando que, na última segunda-feira (4/2), mesmo sendo véspera de feriado, 148 funcionários trabalhavam na obra."Eu fui um grande crítico da governadora, mas com esse trabalho impressionante e a obra à todo vapor, com certeza absoluta os comerciantes estão muito satisfeitos". O vereador parabenizou ainda a organização do carnaval de Porto Alegre, e também Neuza Canabarro (PDT) que teve uma ala com seu nome na escola campeã, a Império da Zona Norte. (TG)
GASTOS - José Ismael Heinen (DEM) mostrou indignação pela falta de ética e imoralidade do poder público. "Ninguém faz nada para acabar com a impunidade", criticou, destacando o caso dos cartões corporativos. "Que país é esse? É uma barbaridade que estão fazendo com a consciência do pagador de impostos. É a farra que está institucionalizada nesse país". O vereador salientou que gostaria de vir, no início dessa nova legislatura, trazendo boas notícias, mas que de nada adianta o desenvolvimento se não estiver dentro da decência e da ética. "Temos que acabar com a corrupção que está incrustada no atual governo". (TG)
CONTAS - Newton Braga Rosa (PP) fez uma prestação de contas das atividades desenvolvidas na Câmara em 2007. Citou projetos de lei de sua autoria, como o que viabilizou o não pagamento do IPTU para proprietários rurais, a redução tributária para serviços de engenharia e consultoria, e o que autoriza a criação de uma Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia. O vereador também lembrou que procurou selecionar as entidades homenageadas em 2007, usando como exemplos os 80 anos da Federasul, os 70 anos da Fiergs e a concessão de título de cidadão honorário ao reitor da PUCRS, Joaquim Clotet. "Espero nos próximos meses continuar esse trabalho". (TG)
MENTALIDADE - Luiz Braz (PSDB) disse que ao ler o livro 1808 - do escritor Laurentino Gomes sobre a vinda da família real ao Brasil -, diagnosticou a origem do costume da classe política brasileira ao fazer mau uso do dinheiro público. "A obra mostra que os nobres portugueses não vieram para colonizar o país, mas sim para fugir e para levar vantagem". Segundo ele, este espírito foi passado através dos tempos. "Os homens e mulheres que governam o nosso país ainda têm muitos vícios que foram trazidos e transmitidos pelos portugueses. O cartão corporativo é um exemplo disto", justificou. Para ele, sem a formação de uma nova mentalidade na política, a população brasileira pagará um preço caro. (ES)
MENTALIDADE II - Maristela Maffei (PCdoB) repeliu o discurso de Luiz Braz sobre a construção da prática política brasileira. Segundo a vereadora, a população do país não pode ser vista a partir dos erros que um grupo fez no passado. "Mesmo porque já havia aqui povos que pensavam diferente da família real, que partilhavam da terra, que construíam coletivamente", rebateu. Maffei argumentou também que o problema não estava com o povo português, mas com o lado que as pessoas escolhem defender. "Eu optei pela construção socialista, já o vereador Braz segue os rumos do neoliberalismo". (ES)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)