Sessão ordinária / Lideranças

Nos tempos de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (13/11), vereadores e vereadoras de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

 

PROCEMPA - Mauro Pinheiro (PT) se disse preocupado com a situação da Procempa. “Os problemas da Procempa não estão limitados à empresa, mas vão além”, alertou o vereador ao relatar os depoimentos da manhã, quando uma servidora de carreira, Clarisse Costa, afirmou que muitas pessoas receberam dinheiro de forma irregular, inclusive candidatos na última eleição. Ele também falou das “irregularidades corriqueiras” na empresa, uma vez que as secretarias faziam as compras e somente depois abriam o processo de licitação – “como manda a lei”. Pinheiro também criticou, com base no depoimento da servidora, que o Centro Integrado de Comando foi feito às pressas por causa das eleições do último ano. “Fico muito preocupado, mas, justamente por isso, seguiremos neste trabalho de investigação”, concluiu. (GF)

VIAGEM - Luiza Neves (PDT) fez o relato de sua viagem para Gramado, onde participou do 12º Congresso das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul, nos dias 17, 18 e 19 de outubro. Ela destacou as ações na área da saúde desenvolvidas pelos hospitais, especialmente o trabalho desenvolvido após a tragédia da boate Kiss. “Nós ouvimos relatos e vimos vídeos que demonstraram como era Santa Maria antes e depois daquela noite trágica”, informou a vereadora, e complementou: “Este caso não pode ser esquecido”. Ela se disse triste porque “se passaram nove meses e parece que as pessoas já esqueceram”. (GF)

 

CHUVAS - Engenheiro Comassetto (PT) tratou dos alagamentos dos últimos dias. Ele afirmou que choveu muito mais “do que as chuvas normais”, mas criticou o trabalho precário da Defesa Civil. O vereador disse que a Defesa Civil não prepara a cidade para os fenômenos naturais que podem causar desastres, bem como outras secretarias, como o DEP e a EPTC. “Quem recebeu alguma orientação com antecedência da prefeitura sobre os estragos que as chuvas poderiam causar?”, questionou, dizendo que é “inconcebível” que a administração pública não prepare a população. (GF)