Sessão ordinária / Lideranças e Grande Expediente
Nos períodos de Lideranças e Grande Expediente da sessão ordinária da Câmara Municipal nesta quinta-feira (18/6), os vereadores discutiram os seguintes temas:
DESCASO - Rodrigo Maroni (PCdoB) saudou o trabalho bem sucedido dos funcionários da limpeza da Câmara Municipal de Porto Alegre, apesar dos percalços pelos quais eles passam diariamente. "Conversamos todos os dias com eles e sabemos que eles não têm onde ficar no seu horário de intervalo, dentro da Câmara. Eles ficam sentados nos canteiros da Casa, no meio do frio. Além disso, são 45 funcionários e, no refeitório, há apenas dez lugares para eles", disse. O vereador disse que se deve escutar os trabalhadores da Câmara para ter conhecimento das suas demandas e disse que tem certeza de que muitos colegas concordam com ele. (JD)
DIÁLOGO - Marcelo Sgarbossa (PT) afirmou que muitas vezes são discutidos na Câmara temas nacionais e internacionais. "Mas temos de prestar atenção nas pautas mais próximas a nós, como os problemas que os funcionários da limpeza da Câmara estão passando", disse. O vereador ressaltou que a Mesa Diretora é sensível aos percalços desses trabalhadores e a relação de trabalho entre todos da Casa pode e deve ser discutida nas reuniões. "São essas mediações, como o diálogo com os funcionários, que fazem o relacionamento de todos mais eficaz e benéfico", disse. (JD)
AEIS - Fernanda Melchionna (PSOL) criticou o espaço do refeitório dos funcionários da limpeza que, segundo ela, é pequeno demais para suportar tantos trabalhadores. "Queremos uma solução concreta e real para os problemas que envolvem os trabalhadores da limpeza para que eles tenham um mínimo de dignidade", disse. A vereadora falou ainda sobre as Áreas Especiais de Interesse Social e disse que não é possível aceitar que a população não tenha o direito à moradia. "A política habitacional de Porto Alegre é perversa e lenta e não garante o acesso à moradia", destacou. (JD)
PREVIDÊNCIA - Clàudio Janta (SDD) criticou a presidente Dilma Rousseff por ter vetado ontem emenda do Congresso que acabava com o fator previdenciário e o substituía pela fórmula 85/95. "A presidente vetou a fórmula 85/95 alegando que quebraria a Previdência, mas quem quebra a Previdência é o governo, tirando todo mês dinheiro de lá em escândalos de corrupção." Segundo ele, nenhuma empresa no mundo arrecada o que a Previdência arrecada. Qualquer produto consumido no Brasil tem no preço embutida a contribuição previdenciária. Vamos acampar no Congresso para derrubar este veto." (MAM)
Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
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