Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Nos tempos de Lideranças da sessão desta quarta-feira (13/5), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

MAIORIDADE - Marcelo Sgarbossa (PT) falou sobre a redução da maioridadepenal. “Este assunto está sempre em pauta, e nós temos uma proposta que traz novamente a discussão deste tema.” Sgarbossa citou sua visita à Fundação de Atendimento Sócio-Educativo doRio Grande do Sul (Fase) e destacou que, no local, os jovens infratorestrabalham em atividades de qualificação. “Estes jovens não estão impunes. A Fase trabalha com estes adolescentes projetos de conscientização e qualificação. As pessoas precisam pararde achar que todo adolescente que comete crime sai do ato impune.” (CPA)

MANIFESTAÇÃO - Jussara Cony (PCdoB) parabenizou os municipários pela manifestação no Centro. “Os trabalhadores estão lutando por direitos de trabalho digno,bem como pela valorização do servidor público. Acho válida esta paralisação de doisdias.” Jussara destacou que a Capital está apreensiva com a criminalidadecrescente, problemas de saúde de mobilidade urbana e também com a falta de regularizaçãofundiária. “Nós não queremos que a situação do Estado do Paraná chegue até aqui.Professores lutando por direitos e sendo oprimidos de forma drástica.” (CPA)

LUTA - Bernardino Vendruscolo (PROS) falou sobre o Dia da Aboliçãoda Escravidão, comemorado no dia de hoje (13/5). “Esta data marcou ummomento importante para a história. Momento de libertação do homem. Mas gostaria dedeixar claro que, nos tempos atuais, ainda estamos nesta luta.” Segundo overeador, o povo brasileiro luta de outras formas para combater a corrupção, odescaso e a falta de respeito com os trabalhadores. (CPA)

TURISMO - Kevin Krieger (PP) falou sobre a valorização dos guias de turismo de PortoAlegre. “Quero afirmar e deixar a nossa palavra do governo, que me comprometoem reverter esta situação. Todos nós sabemos a importância deste projeto. Mas, como falei, a negociação não se encerra hoje, ela está se reiniciando.” Segundoo vereador, o trabalho dos guias de turismo é de extrema importância para ocrescimento da Capital. (CPA)

CENTRO - Idenir Cecchim (PMDB) destacou que esteve no Centro e verificou que existem diversos vendedores ilegais atuando na área central. "Temos de acionar a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic) para que ela dê um jeito nesta situação", disse. O vereador ressaltou que faltam recursos para todas as necessidades da cidade, no entanto, para fiscalizar os ambulantes ilegais do Centro, é preciso apenas força de vontade. "Está na hora de o secretario da Smic, Humberto Goulart, se movimentar para que um trabalho que foi feito durante anos para a revitalização do Centro não seja jogado fora", concluiu. (JD) 

TRABALHADORES - Clàudio Janta (SDD) criticou a ação do governo federal, que retirou valores do Fundo de Garantia dos trabalhadores. "Este dinheiro está servindo para pagar o BNDES, ou seja, novamente o governo tira o dinheiro dos trabalhadores e entrega para as empresas", disse. Janta ressaltou que o dinheiro está sendo destinado para as construtoras envolvidas no esquema da operação Lava-Jato, que investiga casos de corrupção na Petrobras. "Temos muitos desempregados no Brasil, e o governo não investe em nada a favor da população", concluiu. (JD) 

PROJETOS - Engenheiro Comassetto (PT) registrou que o PT defende a autonomia do Parlamento e que, para os projetos que beneficiam a população, a Câmara deverá manter sua postura de aprovação. "Não iremos voltar atrás e não aceitaremos o veto do prefeito José Fortunati ao projeto sobre a obrigação de guias de turismo em passeios", disse. O vereador afirmou ainda que a cidade, como um todo, está abandonada pelo poder público. "Aprovamos o Código de Limpeza Urbana, mas, ao que parece, ele não funciona. Aprovamos o Código de Acessibilidade, mas as calçadas das ruas de Porto Alegre estão precárias", destacou. (JD)

MULHERES - Fernanda Melchionna (PSOL) comunicou aos guias de turismo presentes nas galerias que eles poderiam contar com os votos de seu partido na derrubada do veto do Executivo municipal ao projeto de lei que coloca como obrigatória a presença deles em excursões dentro de Porto Alegre. Além deste tema, Fernanda comentou o que chama de desmonte da rede de proteção às mulheres. "Sartori desfez a Secretaria das Mulheres, o governo federal também realizou cortes. Ou seja, os governos estão cortando na vida das mulheres", reclamou. (CV)

ABOLIÇÃO - Na data em que se recorda a Abolição da Escravidão no Brasil, ocorrida 13 de Maio de 1888, Tarciso Flecha Negra (PSD) discursou sobre as dificuldades vividas pela população negra no Estado e no país. Tarciso disse lutar por justiça, igualdade e fim dos preconceitos que persistem. "A educação foi um direito negado ao nosso povo ao longo dos tempos. Queremos aquilo que é nosso. Ainda não somos livres. A liberdade para mim é outra coisa: é ter boa educação, boa segurança, sem preconceito, sem racismo. Não é aquela que está somente no papel, a liberdade mentirosa, falsa, a liberdade que nunca pedimos", afirmou. (CV)

TÁXIS - Márcio Bins Ely (PDT) defendeu a adoção por parte dos táxis de Porto Alegre de letreiros de identificação também em braile, para que os deficientes visuais possam saber qual o prefixo do veículo em que embarcaram. Para ele, esta é uma política pública importante do governo municipal, que vai facilitar a vida das pessoas. Bins Ely também lamentou e cobrou providências do secretario municipal de Produção, Indústria e Comércio, Humberto Goulart, para que haja fiscalização da lei que prevê tempo máximo de 15 minutos na espera pelo atendimento na rede bancária da cidade. (CV)

POLICIAMENTO - Comentando a audiência pública ocorrida na Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Pública (Cedecondh) na tarde de terça-feira (12/5) sobre a rede de proteção às mulheres em Porto Alegre, a vereadora Mônica Leal (PP) reforçou a necessidade de aumento no efetivo policial. Nas visitas feitas pela comissão, a legisladora escutou a mesma queixa de diferentes delegados de polícia. "Nossa taxa de homicídio em Porto Alegre é 30/100 mil habitantes. Não há política de segurança pública", constata. Mônica criticou a falta de iniciativa do governo federal e apontou a mudança nas leis atuais como uma alternativa ao problema. "Não tem mais hora, não tem mais dia, os bandidos estão tomando conta. Precisamos de mais efetivo, isso é fundamental", assegurou. (CV) 

Texto: Clara Porto Alegre (estagiária de Jornalismo)
          Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
          Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)