Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Nos tempos de Lideranças da sessão desta quinta-feira (21/6) da Câmara Municipal de Porto Alegre, os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

CPI - Luiz Braz (PSDB) comentou que gostou muito de ter ouvido o depoimento de Assis Moreira na CPI que investiga o Instituto Ronaldinho Gaúcho. Segundo Braz, Assis era o ponto central da investigação, e as dúvidas foram esclarecidas. "Acho que o trabalho da Comissão está encerrado depois de ouvir que Assis já fez dois depósitos judiciais à prefeitura no valor de R$ 350 mil - que era a suposta dívida", disse Braz, ao afirmar que os veradores não possuem mais os mecanismos para identificar se houve o prejuízo ou não. "Agora cabe ao Judiciário averiguar o depósito", resumiu. (ES)

CPI II - Tarciso Flecha Negra (PSD) lembrou que assinou a CPI do Instituto Ronaldinho por vontade própria e com o objetivo de cuidar da cidade e das crianças que precisam do trabalho dessa entidade. "Tenho a consciência tranquila de ter feito isso, de querer investigar e fiscalizar uma entidade que tem dever público", justificou. Para Tarciso, mesmo que a CPI encerre os trabalhos, o sentimento que fica é de dever cumprido. "Nosso papel é dar respostas à sociedade de Porto Alegre, fazendo nosso trabalho de fiscalização das atividades públicas." (ES)

CPI III - Idenir Cecchim (PMDB) disse que, na sua opinião, a CPI do Instituto Ronaldinho já cumpriu com o seu propósito. “Não vejo motivo para que se prolongue mais”, afirmou o vereador, ressaltando que o propósito da investigação foi cumprido, pois, segundo ele, o dinheiro questionado foi depositado em juízo. “Depositado de forma espontânea pela parte reclamada.” Na opinião de Cecchim, o vereador que preside a CPI, Mauro Pinheiro (PT), cumpriu seu papel de forma serena. “A manchete que tanto queriam já aconteceu. Não dá para tirar leite de vaca morta.” (RA)

CPI IV - João Antonio Dib (PP) defendeu a opinião de que a CPI do Instituto Ronaldinho Gaúcho pode acabar. “Não tem por que continuar já que temos a documentação dizendo do andamento dos dois convênios questionados”, falou o vereador, ressaltando que o término da comissão é para o bem da Casa. “Tem vereador na comissão que não sabe nem o que perguntar.” Sobre o comparecimento do empresário Roberto de Assis Moreira, presidente do Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG), na manhã de hoje na CPI, falou que muitos duvidaram. “Mas ele não tinha o que temer e compareceu.” (RA)

CPI V - Mauro Pinheiro (PT) disse que a CPI do Instituto Ronaldinho Gaúcho foi um marco para dar início a uma nova fase da comissão. “Assis Moreira trouxe fatos altamente relevantes”, disse ele, referindo-se à contratação da Cooperativa Integral de Trabalhadores da cidade de São Leopoldo, indicada pela prefeitura de Porto Alegre para prestar serviços ao IRG. “O que ocorreu foi uma imposição da prefeitura de Porto Alegre para repassar os recursos do convênio, em troca da contratação da Cooperativa pelo Instituto”, denunciou. Finalizou dizendo que, diante de denúncias como essas, “a CPI passa a investigar não apenas irregularidades, mas suspeitas de má-fé e corrupção”. (FD).

CPI VI – Sofia Cavedon (PT), relatou que, durante depoimento na manhã desta quinta-feira, Roberto de Assis Moreira afirmou que prestou contas referente aos gastos da verba pública com o Instituto Ronaldinho Gaúcho. Mas teria sido de dois anos para cá que o Executivo resolveu revisar os contratos “porque o vereador Mauro Pinheiro (PT) passou a denunciar suspeitas de irregularidades na aplicação dos recursos”. Sofia também quis saber que fim levou o material adquirido pelo Instituto, que, segundo Assis, foi devolvido à Prefeitura. (FD).

CPI VII - João Dib (PP) lamentou as declarações do presidente da CPI, vereador Mauro Pinheiro (PT), de que não rasgaria o Regimento Interno aceitando o fim da comissão. Dib afirmou que “o próprio presidente rasgou o Regimento ao rejeitar o pedido do vereador Professor Garcia (PMDB) para por fim à CPI. Disse que os vereadores não fiscalizaram os documentos, referindo-se à vereadora Sofia Cavedon (PT), e mostrou a lista do material devolvido pelo Instituto à prefeitura, dizendo que “quem não sabe fiscalizar não pode investigar”. Num trocadilho, finalizou dizendo que a CPI deixa de ser parlamentar e sim "paralamentar" (FD).

APOIO - Elias Vidal (PV) falou que seu partido, presidido por ele no município, vai manter o apoio à pré-candidatura de Adão Villaverde na Capital. “O que rola nos corredores não procede porque vamos manter a coerência e apoiar o PT nesta eleição.” Segundo o parlamentar, a posição já estava preestabelecida há tempos pelo PV. “É uma posição inalterável.” Elias disse que tem gente que age como marionete, que vai conforme o vento. “Não é o nosso caso”, disse. (RA)

CRACK - Dr. Thiago Duarte (PDT) relatou sobre a reunião de hoje pela manhã na Casa, onde o tema foi a drogadição. Disse que considerou o resultado excelente. “Contamos com a presença de diversos órgãos que vêm contribuindo para que o uso de drogas acabe no Centro.” O vereador citou a presença de representantes da Secretaria de Segurança do Estado, Secretaria Municipal da Saúde, Policia Civil, Brigada Militar, Hospital Vila Nova e São Pedro, e da Associação que demandou a reunião. “A Secretaria de Segurança do Estado apresentou um projeto em relação ao crack onde Porto Alegre está inserida”, falou o parlamentar, enfatizando ter notado uma lacuna na proposta. “Espero que seja preenchida com uma proposta minha que tramita na Casa, que é a elaboração de um Centro Integrado de Combate à Drogadição.” (RA)

VIAGEM – Waldir Canal (PRB) relatou viagem para Brasília, onde participou do 5º Congresso de Gestão Publica, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Administração dos Estados. Segundo ele, os assuntos tratados, mostrando as experiências dos gestores na administração pública, trouxeram uma visão moderna do que está se fazendo para melhorar a qualidade de vida, principalmente dos servidores quanto ao direito dos trabalhadores, e novas técnicas de procedimento na melhoria da máquina pública (FD).

Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Flavio Damiani (reg. prof. 6180)