Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

No período de Lideranças da sessão desta quarta-feira (28/5), os vereadores trataram dos seguintes temas:

PRAÇA - Mário Fraga (PDT) falou sobre a visita que o ex-secretário Mauro Zacher fez à praça do bairro Belém Novo. “Existe uma demanda antiga da comunidade para que o entorno da praça seja pavimentado. O barro que se acumula prejudica quem caminha por lá”, afirmou. Durante o discurso, Mário Fraga também falou sobre o projeto de sua autoria que estende aos alunos com 4 anos de idade matriculados em estabelecimento escolar o benefício da passagem escolar nos serviços de transporte coletivo. (TA)

CORAGEM - “Não consigo conviver com dois tipos de pessoas: homens medrosos e estelionatários”, ressaltou Bernardino Vendruscolo (PROS). De acordo com o vereador, é preciso ter coragem de denunciar. “Não importa se fazemos parte dessa ou daquela base: não devemos nos calar.” Conforme o vereador, é preciso mais ousadia. “Ou assumimos uma postura de coragem ou vamos ficar a vida toda fazendo demagogia”, concluiu. (TA)
 
REMÉDIOS - “A partir do dia 15 de junho a população na poderá mais buscar remédios nos postos de saúde da Capital”, criticou a vereadora Fernanda Melchionna (PSOL). De acordo com a vereadora, a notícia foi veiculada hoje nos meios de comunicação da cidade. “De uma maneira absurda, a Secretaria da Saúde vai suspender o serviço, o povo não poderá mais ter esse tipo de acesso aos remédios. É um quadro dramático na saúde pública.”, afirmou. Conforme a vereadora, a Secretaria está agindo de maneira intransigente e atingindo o direito dos cidadãos. (TA)

HOSPITAL - Pedro Ruas (PSOL) falou sobre a questão do Hospital Porto Alegre. “Nossa Capital se envergonha de ter um hospital pronto e equipado que não pode ter a utilização plena  e necessária”, destacou o vereador. De acordo com Ruas, existe obrigação de se esclarecer o caso. “O que está ocorrendo? Por que o Executivo Municipal coloca a instituição em risco? Qual o argumento da prefeitura para não pagar a dívida que tem? A situação não pode continuar assim.”, concluiu o vereador. (TA)

IMPOSTOS - Cláudio Janta (SDD) criticou o uso de impostos pelo Governo Federal. “Queria lembrar o povo que esse ano nós vamos trabalhar até o dia 31 de maio para pagar impostos. Tudo que nós ganhamos até o dia 31 foi para o Governo”, afirmou. Janta falou sobre a falta de recursos para os hospitais da Capital e ressaltou que alguns podem ser fechados, enquanto o governo autoriza o saque do FGTS pela Fifa, segundo ele. O vereador ainda defendeu uma CPI da Saúde e disse que o Governo Federal precisa “participar mais da vida das pessoas e esquecer as festas”. (JM)

SAÚDE - Alberto Kopittke (PT) afirmou que a questão da saúde em Porto Alegre deve ser tratada com muita seriedade e falou sobre “uma onda que está tornando o debate político irracional”, transformando os problemas das cidades em culpa da Copa do Mundo. O vereador lembrou que, atualmente, 12% do orçamento do Estado é destinado para a saúde e que o Governo Federal ajudou na ampliação do Hospital de Clínicas. Kopittke ainda criticou o novo procedimento para retirada de medicamentos – agora a população só poderá pegar remédios na farmácia central. (JM)

CIDADE BAIXA - Valter Nagelstein (PMDB) falou sobre a reunião que participou com diversos grupos para debater os conflitos na Cidade Baixa – tradicional bairro boêmio de Porto Alegre. O movimento Cidade Baixa em Alta, empresários, secretários, moradores e outros setores participaram do encontro. “Os moradores estão exigindo uma ação incisiva da prefeitura”, afirmou Nagelstein. O vereador ainda relatou que organizadores dos eventos na região estabeleceriam o mínimo de regras no bairro. “Que a gente continue valorizando a Cidade Baixa como um espaço de efervescência cultural, mas que também se respeitem os moradores”, disse. (JM)

SOLUÇÕES - Airto Ferronato (PSB) salientou a importância de se valorizar as instituições públicas. “O município e os vereadores precisam lutar pelo crescimento e valorização dos seus funcionários”, disse Ferronato. O líder do governo ainda afirmou que o município seguirá tratando da situação dos hospitais da cidade e buscando soluções para os problemas. (JM) 

Texto: Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
          Juliana Mastrascusa (estagiária de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)