Plenário

Sessão Ordinária/ Lideranças

Durante o período de Lideranças, na sessão ordinária desta quarta-feira (09/04), os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

CONDOMÍNIO - Bernardino Vendruscolo (PROS) trouxe uma fotografia da área do Condomínio Otelo Rosa, localizado na Rua Orfanotrofio. Conforme o vereador, há sete anos o condomínio comprou a área do município por meio do Demhab (Departamento Municipal de habitação). “Acontece que o condomínio comprou a área do município e não consegue edificar. O próprio município esta impondo entraves, impedindo”, afirmou. Ao final do discurso, o vereador criticou o fato de o condomínio não pagar IPTU. (TA)

MARCHA - Cláudio Janta (SDD) falou sobre a marcha que o movimento sindical brasileiro está fazendo em São Paulo. “É uma grande marcha e segue com milhares de trabalhadores ocupando toda a cidade.” Conforme o vereador, o objetivo é exigir o cumprimento do acordo firmado com o movimento. Os trabalhadores pedem o fim do fator previdenciário, a PEC 300 e uma nova tabela de Imposto de Renda. “Todas as centrais marcham pelo grande centro do país para reivindicar seus direitos. Somente com a união dos trabalhadores e com o cumprimento dessa agenda vamos ter um país com menos desigualdades e mais pessoas com dignidade”, concluiu. (TA)

SEGURANÇA - Engenheiro Comassetto (PT) referiu-se ao discurso dos vereadores Valter Nagelstein (PMDB) e Mônica Leal (PP) sobre segurança pública. De acordo com ele, Mônica não apresentou a referência dos dados. “Ela não disse de onde os tirou”, criticou. “Mostre os dados referentes ao pessoal da segurança no governo Yeda, em que a senhora foi secretária. O investimento total da segurança no governo Yeda foi de R$ 176,7 milhões, enquanto o governo Tarso investiu R$ 333 milhões”, declarou. Conforme o vereador, ontem o governo do Estado aprovou um projeto de lei que faz a reposição salarial para Brigada Militar e oficiais. “Não me venha fazer campanha antecipada com um tema carente na sociedade”, advertiu Comassetto. (TA)

SEGURANÇA - “Eu estava aguardando o material com os dados, mas ele não veio”, defendeu-se Mônica Leal (PP) na discussão com Engenheiro Comassetto (PT) sobre investimentos em segurança pública no governo Yeda. “Sobre a falta de segurança atual, não sou eu quem diz, é a imprensa”, afirmou a vereadora. “A bandidagem anda solta porque não tem policiamento”, destacou. Durante seu discurso, a vereadora lastimou o fato de o documento com os dados não chegar a tempo e garantiu que não faz politicagem. “Segurança é a minha bandeira”, afirmou. (TA)

EXTREMO SUL - Mário Fraga (PDT) falou sobre a falta de segurança nos bairros da região extremo sul da cidade e as dificuldades de trabalho da polícia no local. “Eu tenho pena do tenente coronel Amorim. Quem conhece a área, sabe que não tem condições, é impossível cobrir com três viaturas”, afirmou Fraga, que ainda pediu a ajuda do vereador Alberto Kopittke (PT) para “levar à região sul” o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels. (JM)

DEBATE - Engenheiro Comassetto (PT) afirmou a necessidade da Câmara debater o assunto da segurança pública em Porto Alegre e respondeu as críticas da vereadora Mônica Leal (PP) sobre a administração da polícia estadual. O vereador apresentou dados comparativos entre os governos Yeda Crusius e Tarso Genro, mostrando uma redução da média de crimes e furtos. “Teve uma diminuição porque tem uma política sendo implementada, graças ao trabalho dos nossos agentes públicos”, afirmou Comassetto. (JM)

SEGURANÇA - Kevin Krieger (PP) rebateu a fala do vereador Engenheiro Comassetto (PT) sobre a segurança no Estado e os dados trazidos pelo representante petista. “Não verifiquei na sua apresentação os dados de latrocínio e de homicídio. Sabemos como estão esses números na nossa cidade”, afirmou o vereador, que pontuou a necessidade de se tratar da segurança pública independente de partidos. Kevin ainda falou sobre o autoritarismo da Brigada Militar e a sua falta de atuação durante as manifestações onde ocorreram saques a pequenos empresários. (JM)

DESVIO - João Derly (PCdoB) lamentou o desvio de R$ 1,6 milhão em fraudes envolvendo a Prefeitura Municipal. Segundo o vereador, o dinheiro deveria ter sido aplicado na formação de crianças e adolescentes através do esporte. “Quando falamos em educação por completo, o esporte agrega. Então, mais uma vez, a prefeitura é apontada em uma situação de descaso com o esporte”, falou Derly, que ainda lembrou da importância do tratamento direto de crianças com atividades esportivas. (JM)

REAJUSTE SALARIAL - Alceu Brasinha (PTB) ratificou o dever do governo estadual de conceder reajustes salariais aos agentes de segurança pública, não importando a legenda partidária que esteja no poder executivo estadual. "O que interessa é o servidor público ser bem remunerado", afirmou. O vereador elogiou os deputados estaduais e o governador Tarso Genro por terem aprovado o aumento salarial da Brigada Militar e da Polícia Civil. (JD) 


PARCIALIDADE - Idenir Cecchim (PMDB) criticou o Ministério Público de Contas por atribuir maior ênfase às irregularidades fiscais envolvendo o município de Porto Alegre do que as disparidades fiscais encontradas na administração do estado. "Quando há desvios é preciso cobrar, mas igualmente para os dois lados". O vereador afirmou também que o governo de Tarso Genro, ao aprovar o aumento para servidores públicos, está obrigando a próxima gestão a arcar com estes pagamentos. (JD) 

Textos: Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
           Juliana Mastrascusa (estagiária de Jornalismo)
          Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)