Sessão Ordinária / Lideranças

O período de comunicação de líderes da tarde desta quarta-feira (4/4), na Câmara Municipal de Porto Alegre, foi ocupado com os seguintes assuntos:

TRANSPORTE - Aldacir Oliboni (PT) declarou apoio à luta dos motoristas de aplicativos, para que, com a regulamentação, não sejam mais perseguidos e mortos, como tem acontecido. Segundo ele, as 28 emendas do projeto trabalham no sentido de aperfeiçoar o transporte e dar mais segurança e dignidade aos condutores. Ressaltou, também, a importância da modernização do transporte em Porto Alegre, já que o transporte público não supre a demanda de modo eficaz. (AF)

STF - “Os taxistas saíram daqui satisfeitos com a votação, com o que foi razoável; tenho certeza que vocês sairão com o querem, de modo que seja bom para a sociedade”, disse Cassiá Carpes (PP) aos motoristas de aplicativos de transporte. O vereador destacou que na tarde desta quarta-feira (4/4) ocorrerá uma decisão importante no Supremo Tribunal Federal, que corroborará para que os partidos políticos sejam transparentes no Brasil. “Não dá mais para ser conivente com a situação política atual, porque política no país é sinônimo de assalto ao cofre público”, discursou. Para ele, política deve ter feita com ideal, transparência e convicção, não com “safadeza”. (AF)

EMPREGO - Rodrigo Maroni (PODE) comentou que muitos amigos seus, estudados e formados, trabalham atualmente como motoristas de Uber, porque o mercado de trabalho não traz garantia de emprego ou de salário suficiente. Segundo ele, pedidos de empregos são a segunda maior demanda em seu gabinete. “Assim como há ausência de políticas públicas para geração de empregos, faltam políticas públicas em prol dos animais”, completou. (AF)

SEGURANÇA PÚBLICA - Moisés Barboza (PSDB) opinou que político corrupto deve estar na cadeia, independentemente do seu partido político. Após, propôs-se a falar sobre segurança pública, pois está preocupado com o futuro do país. Declarou que é defensor do fim do foro privilegiado no país e que espera que o ex-presidente Lula seja responsabilizado criminalmente. Por fim, saudou o governo do estado pela entrega de novos 118 veículos aos municípios e os empresários do Instituto Cultural Floresta pela junção de R$ 14 milhões para a compra de viaturas e materiais como coletes à prova de balas destinados à segurança pública. (AF) 

JUSTIÇA - Em seu discurso, Felipe Camozzato (NOVO) manifestou seu apoio aos aplicativos de transporte privado de passageiros. De acordo com ele, a cidade ganha em ter alternativas de locomoção para os cidadãos e incentiva o empreendedorismo no setor. Para o vereador, hoje também é um dia histórico e divisor de águas no país. “Desde 2013 estamos pedindo por justiça e pedindo a prisão de corruptos”. Ao se referir ao julgamento de habeas corpus do ex-presidente Lula pelo Supremo Tribunal Federal, Camozzato disse que hoje é um dia que irá decidir se o Brasil será um país soberano, com igualdade perante a lei. “Chega de foro privilegiado. Chega de impunidade. Lugar de corrupto é na cadeia”, defendeu o vereador.  (MF)  

JUSTIÇA II - “Queremos um Brasil que funcione para todos”, afirmou Sofia Cavedon (PT), ao registrar sua defesa pela democracia no país. Preocupada com últimas declarações de militares nas redes sociais, a vereadora pediu que não haja a volta da ditadura militar. “Substituímos a censura e a tortura pela democracia”. A respeito dos aplicativos de transporte individual, Cavedon defendeu medidas de segurança para motoristas. “Vamos votar para que os motoristas e as motoristas saibam o destino antecipadamente, para que saibam quem são os clientes”. Ela ainda aproveitou para criticar a reforma trabalhista, que, em sua opinião, colocou os trabalhadores sem proteção para exercer suas atividades.  (MF) 

JUSTIÇA III - A respeito dos motoristas de aplicativo, Fernanda Melchionna (PSOL) disse ser um debate muito necessário na Casa. Em solidariedade aos motoristas que foram vítimas da violência, a vereadora lamentou o caso de Jairo Maciel, motorista encontrado morto na Zona Sul da Capital. Da mesma forma, ela lembrou da morte da vereadora Marielli Franco, do Rio de Janeiro. Para ela, é inadmissível que a investigação não tenha avançado no caso. “Nós não sairemos das ruas enquanto os executores, e os que mandaram executar, não forem encontrados”. Melchionna também destacou o trabalho do PSOL/RJ, que, de acordo com ela, cumpre um importante papel na investigação de milícias parte do crime organizado. (MF) 

APOIO - Professor Wambert (PROS) prestou apoio aos bombeiros civis. “Uma profissão necessária, importante e fundamental para ordem social”. Em sua visão, o ideal seria que os bombeiros civis, assim como a guarda municipal, possam atuar nos municípios do Estado. Para ele, a medida contribuiria nas demandas atribuídas ao corpo militar. Quanto aos motoristas de aplicativos, Wambert afirmou ser favorável a aprovação de todas as propostas necessárias para que os motoristas possam realizar seu trabalho com segurança e com liberdade de empreender.  (MF) 

Texto: Adriana Figueiredo (estagiária de Jornalismo)
           Munique Freitas (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)