Plenário

Lideranças / Sessão Ordinária

Movimentação de plenário. Na foto, os vereadores Moisés Barboza (camisa rosa), João Bosco Vaz e Clàudio Janta (d).
Movimentação em Plenário (Foto: Luiza Dorneles/CMPA)

O período de lideranças da sessão ordinária da tarde desta quarta-feira (25/4) tratou sobre os seguintes temas:

SAÚDE - Ao falar do dia D, que tratará de saúde em relação à Operação Inverno, Dr. Goulart (PTB) lembrou que certa vez promoveu o dia M. Essa ação visava atender mulheres que nunca haviam feito exame preventivo de câncer de mama e conseguiu identificar algumas cidadãs com suspeita da doença, mas não haviam centros adequados para o atendimento de todas elas, segundo ele. “Estávamos pensando em fazer um dia para o exame de colo de útero das funcionárias e vereadoras da Câmara”, contou, ressaltando que, se feito a cada três anos e com resultados negativos, pode representar que uma comunidade está livre desta doença. (AF)

VETO - Aldacir Oliboni (PT) fez o seu apelo aos vereadores para que derrubem o veto do prefeito Nelson Marchezan Júnior em relação Campinho do Calixto. “O veto do prefeito destoa da realidade que estamos defendendo e demonstra desconhecimento.” Segundo ele, o governo municipal defende que o espaço não é suficiente para um campo de futsal, enquanto foi comprovado que o local mede, ao menos, o triplo de um. Lembrou, também, sobre um abaixo-assinado dos moradores da região, que defende que a área deve ser gravada como institucional, do mesmo modo que defende o vereador. (AF)

REFORMAS - Clàudio Janta (SD) recordou que na última terça-feira terminou de vigorar a medida provisória da Reforma Trabalhista. De acordo com Janta, o governo federal a fez prometendo geração de empregos e melhorias no mundo do trabalho, mas o que há é o aumento do desemprego e o desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Para ele, há de ser feita uma reforma tributária e uma reforma política, a fim de acabar com o foro privilegiado. “É de lamentar que o próximo 1° de maio, Dia do Trabalhador, ainda hajam políticas retrógradas que não geram mais empregos, não incentivam a indústria nacional e só privilegiam o capital especulativo”, concluiu. (AF)

MANIFESTAÇÃO - Sofia Cavedon (PT) disse que o próximo 1° de maio vai ser muito diferente, pois haverá uma grande manifestação em Curitiba para a libertação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Falou, também, sobre o golpe articulado entre a mídia e as elites empresariais do Brasil que culminou na retirada de Dilma Rousseff da Presidência e na prisão de Lula, assim como no desmonte da CLT. “Se os golpistas forem eleitos, vão fazer a reforma da Previdência e impedir que o povo se aposente”, opinou, lembrando da promessa de Lula de revogar as mudanças feitas na gestão de Michel Temer, se eleito. (AF)

CORRUPÇÃO I - Ricardo Gomes (PP) afirmou que ele e a vereadora Monica Leal (PP) não assumiram nenhum compromisso de defesa do senador Ciro Nogueira. “Pelo contrário, nos unimos para pedir seu afastamento do partido e do Senado. Se condenado, que cumpra a pena. Diferentemente do PT, não defenderemos a corrupção. Com certeza iremos acusá-la quando ocorrer, mesmo que no nosso partido. No dia 1º de maio deveríamos lamentar o assalto a estatais, como a Petrobras e a Caixa Econômica Federal, além da péssima política econômica da gestão anterior. (AM)

CORRUPÇÃO II - Moisés Barboza (PSDB) subscreveu o discurso do vereador Ricardo Gomes (PP) quanto ao combate e a denúncia de corrupção. De acordo com Barboza, a vereadora Sofia Cavedon (PT) “defendeu algo entendido como indefensável, ainda que por companheirismo partidário. Lula continuará preso, existem outros processos além deste, tão cedo não estará em outra condição. Lamento que as pessoas não tenham se dado conta de algo simples: não interessa nada, nem passado, nem carisma, nem ideologia ou intenções, lugar de corrupto é na cadeia, é simples”.  (AM)

ÉTICA - André Carús (PMDB) lembrou da necessidade do debate político, ainda que acalorado. Também considerou que é necessário mudança de conduta política, para que as pessoas consigam se sentir representadas. “Existe uma crise ética na política nacional, não é de agora”, disse. O vereador destacou ainda que existe intenção do governo municipal de apresentar um quarto pacote de projetos. “Faço aqui um apelo, que o governo decida por onde começaremos as reformas estruturantes. Enquanto não tivermos como informar por onde se iniciarão as reformas, não adianta cobrar posição da Câmara”, ponderou. (AM)

CULTURA - Fernanda Melchionna (PSOL) destacou a importância da mobilização do Legislativo para aprovação de moção em apoio aos artistas, visto que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) julgamento entendido pela classe como uma provável desregulamentação da profissão. “É uma atitude que está inserida num contexto de desmonte da cultura e da arte, que ocorre não só em nível municipal, mas também nacional. Independente de opiniões e posições políticas, é necessário que a Câmara aprove a moção em defesa da cultura e da arte”, declarou. (AM)

Texto: Adriana Figueiredo (estagiária de Jornalismo)
           Alex Marchand (estagiário de jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)