Plenário

Sessão Ordinária/Lideranças

No período destinado às comunicações de lideranças, na sessão ordinária desta quinta-feira (7/8), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

POSTURA - Engenheiro Comassetto (PT) pronunciou-se a respeito da postura de um dos vereadores do PMDB durante a sessão da última quarta-feira (6/8), quando foi aprovada, pelo Plenário da Câmara Municipal, Moção de Solidariedade ao povo palestino. De acordo com Comassetto, o vereador teria se referido aos partidos de esquerda como “semeadores do ódio e da intolerância”. “Defendemos a liberdade e a democracia. Somos construtores da paz. Não podemos permitir que essa tribuna seja usada para destilar o ódio”, destacou. (TA)
 
CRIANÇAS - Sofia Cavedon (PT) falou sobre a situação das creches comunitárias da Capital. “As creches estão desamparadas, as famílias precisam fazer rifas para atender as necessidades das crianças”, criticou. A vereadora também anunciou a criação do Seminário Identidade Político-Pedagógica Educação Infantil da Rede Conveniada, que será realizado dia 22 de agosto no Plenário Otávio Rocha, na Câmara, e trará como pauta a criança, a educação e o currículo. “O objetivo é discutir sobre a educação, os educadores e a estruturas e o financiamento da Rede Conveniada de Educação Infantil”, destacou. (TA)

PEDESTRES - Nereu D’Avila (PDT) apresentou o editorial do jornal Correio do Povo de hoje sobre o seu projeto do Estatuto do Pedestre. O vereador falou sobre a emenda dos 30 segundos, que, segundo ele, “teve boas intenções, mas não foi feliz”. Nereu disse que apresentou a revogação dos 30 segundos e reafirmou a importância do estatuto para Porto Alegre. “Estamos nos transformando em cidades em que o pedestre é o que menos manda”, lembrou. (JM)

TRAVESSIA - Marcelo Sgarbossa (PT) respondeu ao vereador Nereu D’Avila (PDT) sobre a emenda dos 30 segundos no Estatuto do Pedestre. Segundo ele, o teste feito pela EPTC foi programado para dar errado. “O tempo da sinaleira dos automóveis tem um ciclo, para aumentar o tempo dos pedestres; tu tens que aumentar um pouco esse ciclo”, explicou Sgarbossa, que ainda disse que a EPTC não teria realizado esse ciclo. O vereador também citou o exemplo de Curitiba, que aumentou o tempo de travessia para os idosos. “É uma pena que não utilizamos esse momento para garantir uma cidade mais humana”, disse. (JM)

Texto: Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
          Juliana Mastrascusa (estagiária de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)