Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Durante os tempos de Lideranças, na sessão ordinária desta segunda-feira (19/11), os vereadores trataram dos seguintes temas:

PRÓSTATA - Elias Vidal (PV) destacou a importância da campanha Novembro Azul, que visa a divulgar a prevenção e o tratamento ao câncer de próstata nos homens. Segundo ele, o Novembro Azul "veio para ficar e crescer". Mostrando a camiseta da campanha promovida pelo Instituto Nacional da Próstata (Inprós), Elias saudou a presidente da entidade, Enilda Ferreira, presente ao plenário, e lembrou trabalho realizado, há alguns anos, por meio de unidade móvel que procurava prestar atendimento na área de urologia em Porto Alegre. (CS)

URGÊNCIA – “Preciso expressar minha tristeza.” Ao fazer esta afirmação, João Antonio Dib (PP) lembrou que a Câmara Municipal está há quatro semanas do término do ano legislativo e somente agora foi pedida a retirada do Artigo 81 - votação em Regime de Urgência - de projeto do Executivo que institui Regiões de Potenciais Tecnológicos (Repots). Dib lembrou que a proposta está tramitando desde 5 de abril. “Emenda de Newton Braga Rosa (PP) já corrigiu os problemas que havia”, afirmou. “Isso tudo é feito apenas para obstaculizar o governo municipal.” (HP)
 
AUDIÊNCIA - João Dib (PP) disse que a Lei Orgânica afirma que Legislativo e Executivo são poderes independentes e harmônicos, mas questionou onde está a harmonia. Referiu-se a um projeto do Executivo, que entrou na Casa em abril deste ano. Observou que a proposta é de interesse da cidade, mas que agora, no final da legislatura, vai passar por uma audiência pública. Lembrou que a última audiência contou com a presença de poucos vereadores e com um público que não chegou a 40 pessoas. (VBM)
 
MENSALÃO – Adeli Sell (PT) disse ter profundo respeito ao STF, mas que identificou comportamentos inadequados dentro da Corte. Reconheceu que podem ter ocorridos problemas envolvendo membros do PT, que vem sendo vítima de alguns comportamentos. Observou que o mensalão do PSDB existiu e que os atos tucanos devem ser tratados como vem sendo feito com os membros do Partido dos Trabalhadores. Acrescentou que não foge de um bom debate. (VBM)  
 
BANHADO - Airto Ferronato (PSB) falou sobre um empreendimento, em construção, que estaria causando sérios danos ao meio ambiente, inclusive de um banhado repartido em três partes para dar lugar a três ruas, de baixíssimo movimento, obrigando os animais a atravessarem as vias para chegar a outros pontos do banhado. Disse que, além disso, estaria sendo feito um aterramento de forma irregular. Afirmou que o empreendimento está provocando devastação do meio ambiente e que é preciso colocar em prática a Lei Orgânica, que define as áreas de preservação. (VBM)
TECNOLOGIA – Idenir Cecchim (PMDB) disse gostar de discutir os projetos que tramitam na Casa, mas afirmou ter medo que a discussão proposta aos Repots se transforme em similar a ocorrida nas administrações de Tarso Genro e Raul Pont, para a formação de "tecnopólis". “Era apenas um compadrio, eram as incubadoras compadríacas”, afirmou. Também destacou o que considerou coragem do vereador Carlos Todeschini (PT) em defender o PT nos julgamentos do mensalão. “Ele defende o indefensável”, disse. “Agora o PT vai melhorar as cadeias, porque o seu pessoal está indo para lá”, completou. (HP)

MENSALÃO – Fernanda Melchionna (PSOL) disse não ser possível tapar o sol com a peneira: “Está comprovado que o PT comprou votos para a votação da Reforma da Previdência”. A vereadora lembrou que deputados expulsos do PT, por votarem contra esta reforma, formaram o PSOL, entre eles Luciana Genro, Heloísa Helena e Babá. “Foram expulso pelo Genoíno e pelo Dirceu porque votaram a favor dos trabalhadores.” Fernanda afirmou, contudo, ser necessário julgar o mensalão do período de FHC com o mesmo rigor. “Também queremos o julgamento sério da Operção Rodin”, disse ainda. (HP)

AUDIÊNCIA - Sofia Cavedon (PT) pediu que a Mesa Diretora aprove solicitação de entidades representativas da sociedade civil para realização de audiência pública sobre o projeto do Executivo que institui Regiões de Potencial Tecnológico (Repots) na cidade. "É um projeto que altera o Plano Diretor, que trata de indução do desenvolvimento, mas que, por força do pedido de urgência para votação, não passou pelas comissões temáticas." Conforme Sofia, o projeto tem inclusive manifestação contrária de conselheiros de planejamento das oito regiões da cidade. (MAM)

Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
          Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
          Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062) 
          Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)