Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

No período destinado às comunicações de Lideranças, na sessão ordinária desta quarta-feira (3/12), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

DEFICIENTES - Paulo Brum (PTB) comemorou o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e lembrou de lutas travadas pela população por acessibilidade. O vereador recordou da Lei Federal da Acessibilidade, que dá um prazo de 120 meses para que 100% da frota do transporte coletivo da Capital esteja adaptada. “Nós iniciamos a adaptação dos ônibus em 1996. No início, eram apenas seis, hoje são mais de mil”, comemorou. O período para acomodação se encerrou ontem e Porto Alegre conta, atualmente, com apenas 60% de seus ônibus adequados. Brum criticou também a promessa não cumprida pelo Executivo de elaborar um projeto de lei que atendesse pessoas com dificuldade de locomoção. O representante do PTB ainda questionou a não confecção das carteiras para isenção de deficientes em programas culturais, como cinemas e teatro. (JM)

CONGRESSO I - Cláudio Janta (SDD) saudou os manifestantes que foram ontem ao Congresso Nacional reclamar da votação sobre a Lei das Diretrizes Orçamentárias. Segundo Janta, foi um ato de “resistência democrática dos trabalhadores brasileiros, que impediram a chantagem que o Governo vem fazendo com o povo”. Para o vereador, a presidenta Dilma tenta acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo ele, exigida pela população. Os participantes da ação teriam sido acusados de golpistas. “Golpe é não assumir a gastança, é não assumir que este país está endividado”, questionou. (JM)

CONGRESSO II - Jussara Cony (PCdoB) apresentou a posição nacional de seu partido sobre o ocorrido ontem, no Congresso Nacional, lamentando as manifestações contra a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), que teria sido chamada de vagabunda. Cony classificou como machistas os xingamentos e questionou os deputados da oposição que defenderam tais falas. Para ela, o ato foi ligado a uma oposição golpista. “Os que não têm compromisso com a mudança não aceitam uma mulher no poder”, salientou. A vereadora ainda reafirmou a necessidade de se realizar uma reforma política que “avance na democracia”. (JM)

CONGRESSO III - Idenir Cecchim (PMDB) classificou como desastrada a sessão interrompida ontem no Congresso Nacional e afirmou que a deputada Maria do Rosário pediu que os manifestantes se retirassem do local. “O que se estava fazendo lá era sentindo vergonha de um governo. Estão certos os deputados em não votar, tem que fazer barulho mesmo.”, disse. Cecchim questionou o posicionamento da vereadora Jussara Cony sobre quem compareceu ontem. “Será que só é trabalhador quem é da CUT?”, perguntou o vereador, que também pediu manifestações da vereadora sobre antigas ocupações da Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa. (JM)

Texto: Juliana Mastrascusa (estagiária de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)