Sessão ordinária / Lideranças
No período de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (23/11), os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:
PALESTINA Pedro Ruas (PSOL) afirmou que o povo palestino é oprimido e sem direitos. De acordo com ele, o momento atual é difícil. Ruas lembrou que a possibilidade de criação de mais um Estado vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) é uma possibilidade, por mais remota que seja. Para Ruas, o Estado de Israel é arrogante contra a luta dos palestinos. "Porto Alegre se orgulha de ser a única Capital que aprovou moção de repúdio ao Estado de Israel pela violência praticada contra os navios que levavam remédios ao povo tão sofrido", lembrou.(RT)
DELEGADOS Idenir Cecchim (PMDB) disse que o movimento dos delegados tem sido uma demonstração de competência e responsabilidade. Segundo ele, a reivindicação é feita de forma coerente. "Eles não estão pedindo nada; só que a lei seja cumprida", afirmou. Para o vereador, a Polícia Civil tem feito um trabalho que orgulha a todos e que mesmo sem condições técnicas se supera na competência. Cecchim disse ainda não entender por que o governador Tarso Genro, que já passou por vários cargos públicos, como ministro da Justiça, não cumpre a lei e não cumpre nem as promessas de campanha.(RT)
DIÁLOGO Engenheiro Comassetto (PT) disse que o governador Tarso Genro está aberto ao diálogo com a categoria dos delegados, que reivindica o cumprimento de lei. Para ele, segurança pública não é um tema de disputa partidária. "O governo reconhece e defende o direito constitucional, mas é preciso ter diálogo e uma postura democrática para que esse tema tenha um avanço positivo", afirmou. Na opinião de Comassetto, o pior caminho é não querer o diálogo. "A equiparação é legítima, mas precisamos construir essa caminhada, e o resultado deve ser de compromisso", declarou. (RT)
POLÍCIA - Paulinho Rubem Berta (PPS) disse que a sociedade reconhece a grandeza e o papel essencial que a Polícia Civil exerce diariamente na proteção das pessoas e na consolidação de um Estado seguro. "Até o final de dezembro mais de 8 mil prisões serão feitas no Rio Grande do Sul pela Polícia Civil. Isso é um trabalho admirável de esforço e dedicação", frisou. Conforme informou o vereador, também será construída, no bairro Rubem Berta, uma nova delegacia. "Queremos que as estatísticas do bairro sejam revertidas", disse. (ES)
INJUSTIÇA - Luiz Braz (PSDB) registrou que, nos últimos tempos, o Brasil não caminha mais para uma democracia e sim para uma ditadura. "Os nossos colegas do Judiciário são donos do país e aumentam seus salários acima da lei e do bom senso", criticou. Para o vereador, há muita injustiça no reconhecimento do trabalho das profissões. "Tenho certeza de que os delegados estão representando o desejo de outros segmentos que precisam e merecem reconhecimento, mas que não o tem porque os donos da sociedade não permitem que isso possa acontecer", completou. (ES)
LEIS João Antônio Dib (PP) apontou o Brasil como o país das leis descumpridas. Lembrou que mais cedo os vereadores haviam aprovado a moção em favor da isonomia salarial dos delegados de polícia com procuradores, dispositivo que está na lei, mas não é honrado. Da mesma forma, lembrou que o magistério estadual está em greve porque não recebe o piso nacional, uma lei assinada pelo governador Tarso Genro que a criou no período em que foi ministro da Educação. (FCC)
ESCLARECIMENTOS I Mauro Pinheiro (PT) voltou a defender a CPI do Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG). Qualificou de manobra de Professor Garcia (PMDB) a convocação da secretária da Eduação, Cleci Jurach, para evitar a Comissão Parlamentar de Inquérito. Segundo Pinheiro, a reunião acabou elucidando uma série de irregularidades e que foram assumidas publicamente pelo secretário da Governança Local junto com a chefe da pasta da Educação e que conforme Pinheiro somam mais de R$ 800 mil. (FCC)
ESCLARECIMENTOS II João Antônio Dib (PP) disse que o governo não realizou qualquer manobra com relação às contas do Instituto Ronaldinho Gaúcho. De acordo com Dib, a presença de secretários na Câmara foi uma medida correta para a prestação correta dos esclarecimentos. Na opinião do líder governista, a prefeitura agiu corretamente e assinalou que desses R$ 800 mil questionados por Pinheiro quase a metade veio dos cofres da União via Ministério da Justiça durante a gestão Tarso Genro (PT). (FCC)
ESCLARECIMENTOS III DJ Cássia (PTB) apontou o pedido de informações encaminhado a Brasília por ele e pelo vereador Adeli Sell (PT) como a primeira medida no sentido de levantar os questionamentos com relação a uso inadequado de R$ 5,2 milhões em dinheiro público por parte do Instituto Ronaldinho Gaúcho. Para ele, as informações da reunião de terça-feira, somente confirmaram o que já se sabia. DJ estranhou que no pedido de esclarecimentos encaminhado ao Ministério da Justiça foi devolvido com uma resposta indicando que nunca houve convênio entre aquela pasta e o IRG. Alguém está mentindo ou está equivocado e foi quem assinou o documento em Brasília, disparou. (FCC)
Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Fernando Cibelli de Castro (reg. prof 6881)