Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Nos tempos de Lideranças da sessão ordinária desta quinta-feira (17/10), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

JORNALISTAS - Mônica Leal (PP) falou sobre a categoria de jornalistas. “Como vereadora e jornalista me solidarizo com a necessidade urgente de reajuste salarial da classe”. Conforme a vereadora, as entidades patronais devem rever seus cálculos visando a justa  valorização e o incentivo da profissão. Segundo Mônica, o jornalista é um agente que trabalha com a ética, verdade e a responsabilidade. “Gostaria de ressaltar meu apoio, e dizer que o Sindicato tem que ser constantemente valorizado e isso passa por coisas básicas, como a obrigatoriedade do diploma para exercer o ofício e o pagamento de um piso salarial que ofereça dignidade e incentivo”. (TA)

JORNALISTAS II - Pedro Ruas (PSOL) falou da importância da valorização da profissão de jornalista. O vereador afirmou que os jornalistas são os olhos da população. “É de interesse da população saber o que acontece na sociedade, estes profissionais nos trazem o cotidiano de nossa cidade”. Pedro Ruas também afirmou que a discussão é sobre trabalhadores e não sobre empresas capitalistas.” Nossa posição é de apoio integral a luta dos jornalistas”. De acordo com o vereador, a câmara tem a obrigação de se posicionar e manifestar apoio. “O salário não é uma questão de conforto, mas de dignidade”. (TA)

JORNALISTAS III
- Engenheiro Comassetto (PT) afirmou que existe uma grande disputa entre o profissional jornalista e os grandes conglomerados da comunicação. “Por quê não sai a PEC dos jornalistas? O motivo é a existência de uma pressão para que a prática jornalística não seja reconhecida”. O vereador sugeriu uma Moção de Solidariedade em apoio aos jornalistas para ser assinada coletivamente, votada e encaminhada à diversos órgãos de classe, de trabalhadores e patronais. “Precisamos mostrar a opinião política da Câmara Municipal para os grandes conglomerados”, ressaltou. (TA)

PRÉDIOS – Bernardino Vendruscolo (PROS) destacou a necessidade de ampliação da abrangência do projeto do Executivo que prevê incentivos para a recuperação de prédios tombados pelo patrimônio, previsto, inicialmente, para o Centro Histórico da cidade. Ele afirmou que há muito defende uma medida para por fim ao abandono desse tipo de imóvel, que, segundo ele, tem virado, na maioria das vezes, depósito de consumidores e traficantes de drogas, ou esconderijo para assaltantes em diversas regiões da cidade. Mostrou fotos de vários prédios, nos bairros Centro, Floresta, Santana e Jardim Leopoldina como exemplo e disse que espera um esforço maior das secretarias envolvidas, reconhecendo que é um problema antigo, mas que precisa de uma solução. (MG)

Texto: Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
           Milton Gerson (reg.prof 6539)

Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)

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