Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Nos tempos de Lideranças, na tarde desta quarta-feira(27/4), na Câmara Municipal de Porto Alegre, os vereadores debateram osseguintes assuntos:

MOROSIDADE - Sofia Cavedon (PT) tratou da questão da VilaLiberdade, no entorno da Arena do Grêmio. Para a parlamentar petista, a morosidadeda realização das obras e dos programas habitacionais para as cerca de 700famílias é algo brutal. Ela lembrou que existem pessoas morando no canteirocentral da Avenida Voluntários da Pátria, em contêineres, depois de terem suascasas queimadas por um incêndio há três anos, sem que sequer avance naliberação do seu licenciamento. Conforme Sofia, o lixo se acumula, falta capina, e os moradores são obrigados a conviver, ainda, com o entulho de obrasinacabadas e fluxo intenso de automóveis em razão do estádio gremista. (MG)

TRAIÇÃO - Cláudio Janta (SD) voltou a criticar a presidenteDilma Rousseff. Ele lamentou que a chefe do Executivo brasileiro tenha tentadodesacreditar o país diante do Mercosul e da Unasul, com o discurso de que há umgolpe em curso no Brasil, e feito o pedido para que esses organismos aprovemrestrições econômicas caso o seu impedimento seja aprovado no Senado. ParaJanta, isso é uma traição à pátria. Ele declarou que só isso já mereceria asaída de Dilma da presidência. “Prejudicar o Brasil, o povo brasileiro com opedido de bloqueios econômicos é uma situação de lesa pátria. É se apequenar enão discutir os fatos.” Janta lembrou que a presidente tentou fazer isso na ONUe não conseguiu espaço e que, felizmente, a Unasul anunciou que rejeita fazer qualquerrepresália porque entender que não há golpe, seguindo o entendimento do STF. (MG)

INERTE – Bernardino Vendruscolo (PROS) questionouse alguém conhece alguma obra que tenha sido concluída dentro do prazo normalem Porto Alegre. Para ele, a cidade está inerte. Disse que, até uns anos atrás, a Capital vivia na Cidade Viva, depois passou para a transversalidade, que ia serum avanço nas relações de comunicação interna do governo; depois foi para osgrupos de trabalho, “que reúnem, reúnem e não decidem nada”; e agora vem a talde resiliência. “Resiliente é o cidadão, que resiste aos políticos que prometeme não cumprem”, disse Bernardino. É lamentável que não tenhamos o que falar àpopulação. Depois criticou a falta de fiscalização para o cumprimento de lei desua autoria que regulamenta a utilização dos chamados tele-entulhos. Reclamouque muitos desses equipamentos seguem nas ruas lotados, por dias a fio e sem adevida identificação e cores em destaque. (MG)

LIBERDADE - Luciano Marcantônio (PTB) retomou o debate sobreos moradores da Vila Liberdade. Disse que é prioridade do governo Fortunati desde2010. Que os governos passados não tiveram nenhuma atenção com essa comunidade. Disse ainda que, juntamente com o projeto do loteamento Barcelona, foi respeitada avontade de 23 vilas e do Orçamento Participativo. Segundo ele, os projetos contemplamjuntos o assentamento de mais de 1,5 famílias pelos programas Minha Casa, Minha Vida e Piec. Falou que o primeiroprojeto, contemplando 85 familias, está sendo finalizado e que o outro, que beneficia700 famílias, já atende 600 com aluguel social ou casas emergenciais ecológicas.Por fim, elogiou a atuação do Demhab e a sua relação com a Amovil, entidade querepresenta os moradores. (MG)

OBRAS
- Reginaldo Pujol (DEM) afirmou que a desorganização da economia brasileira gerou os problemas que estão acontecendo nas obras inacabadas de Porto Alegre. “Será que alguém esqueceu das grandes obras prometidas pelos governos do PT?”, questionou o vereador, que também falou sobre o pré-sal. “Falar em obras inacabadas neste Brasil num discurso de oposição ao governo do município a gente tem dificuldade de aceitar. Todo mundo fica dependente de Brasília. Se o País quebrou, lamentavelmente Porto Alegre também foi chamuscada”, justificou Pujol. (MM)

ESCOLA - Prof. Alex Fraga (PSOL) falou sobre a escola Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Restinga, que teve as aulas suspensas duas semanas atrás. “Foi interditada pelo Corpo de Bombeiros. A Secretaria Municipal de Educação fez as reformas necessárias, mas ainda não tivemos a liberação para que os 900 alunos pudessem retomar a sua rotina de estudos. Isso compromete o ano letivo dessas crianças”, ressaltou. O vereador informou que fez contato com os bombeiros, mas não obteve retorno. (MM)


Texto: Milton Gerson (reg. prof. 6539)
  Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)