Sessão Ordinária / Lideranças
No período destinado às Comunicações de Lideranças, ocorrido na tarde desta quarta-feira (2/12), os vereadores se manifestaram sobre os seguintes assuntos:
ESCOLAS - Fernanda Melchionna (PSOL) falou sobre a reunião da comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh) ocorrida na tarde de ontem (1/12), a qual tratou do fechamento de duas escolas em regime de Educação de Jovens e Adultos (EJA). "Muitas vezes as pessoas abandonam a escola mas estes indivíduos têm o direito de querer voltar a estudar no momento em que quiserem", disse. A vereadora destacou que representantes das escolas Neusa Brizola e Paulo Freire estiveram na reunião pedindo encarecidamente que os EJAs destas escolas não sejam fechados, para que não deixem diversos alunos "a ver navios". "Necessitamos de uma promoção dos estudos nas escolas e não podemos, simplesmente, fechar estes locais", concluiu. (JD)
ANIMAIS - Rodrigo Maroni (PCdoB) afirmou que dentre todos os absurdos que os protetores dos animais enfrentam dia a dia a pior é a falta de verba pública. "Particularmente não paro de ver situações de extrema falta de cuidado e falta de apreço com os animais". O vereador destacou que recebeu uma denúncia de dezenas de cães que foram envenenados e largados pela rua. "Infelizmente, ainda vamos enfrentar estas situações porque não há nenhum tipo de rigidez nas leis que regem o nosso país e a nossa cidade", ressaltou. Maroni disse que o estado gaúcho deveria gerir os processos em favor dos animais e destacar as lutas em favor deles. (JD)
TURISMO - João Carlos Nedel (PP) afirmou que hoje pela manhã houve uma reunião no Fórum de Turismo da Capital onde foram tratados diversos assuntos referentes ao turismo religioso e ao turismo convencional. "Tivemos notícias muito boas de várias entidades que promovem fortemente o turismo em Porto Alegre e que querem divulgar a nossa cidade ainda mais para o resto do país e do mundo", disse. O vereador destacou ainda que a revitalização do Cais Mauá ainda não possui as licenças necessárias para o seu acabamento. "Isso me envergonha muito pois parte da revitalização da orla não está em andamento e está fazendo com que diversos barcos tenham de sair de seus lugares e irem para outro local", ressaltou. (JD)
SEGURANÇA - Sofia Cavedon (PT) destacou o tráfico de drogas e a falta de segurança em que Porto Alegre está inserida. "A Capital está em pé de guerra e, em nome da Câmara Municipal, solicito uma reunião com o governador do estado para tratar da nomeação dos brigadianos e dos delegados de polícia que tanto fazem falta nas ruas", disse. A vereadora ressaltou que o assassinato de jovens e situações absurdas de violência estão aumentando a cada dia e que é preciso fazer algo para que este contexto acabe. "Temos de construir a segurança pública juntos e, no Congresso Nacional, devemos lutar pelos nossos direitos civis e democráticos", afirmou. "É preciso parar de engavetar projetos que são a favor do cidadão e que poderiam acabar com a violência", concluiu. (JD)
TARSO - Idenir Cecchim (PMDB) acredita que a reivindicação feita pela vereadora Sofia Cavedon (PT) em relação à falta de uma política de segurança pública no governo Sartori (PMDB) é contraditória. Para Cecchim, a culpa deve recair sobre a gestão anterior, de Tarso Genro (PT), pois não teria nomeado um número suficiente de servidores e teria concedido aumentos salariais de forma irresponsável a policiais. "Temos que lembrar de quem espalhou o banditismo pelo Rio Grande. Tarso permitia que bandidos estivessem na Secretaria de Segurança Pública. Além disso, gastou o que não podia e prometeu o que não foi capaz de cumprir", criticou. (CV)
POLÍCIA - Delegado Cleiton (PDT) fez questão de "dar pitaco", como ele próprio disse sobre a discussão da segurança pública. Rebatendo o que afirmara Cecchim, o pedetista acredita que não é correto "crucificar" uma pessoa publicamente. "Esse policial já está preso", relembrou. Com experiência na área, Cleiton relatou os altos índices de apreensões de drogas, veículos e resolução de homicídios que a Polícia Civil obteve em diferentes governos. "Polícia Civil faz por si, não importa o governo. Ainda não vimos o trabalho do atual secretário de Segurança Pública em quase um ano de gestão", apontou. Delegado Cleiton também repudiou a contradição de líderes políticos que hoje condenam os aumentos concedidos por Tarso, mas na época, quando eram oposição na Assembleia Legislativa, consideravam os reajustes insuficientes. (CV)
EMPRESÁRIOS - Airto Ferronato (PSB) foi mais um vereador a se opor às colocações do colega Idenir Cecchim (PMDB). O peemedebista havia criticado a paralisação do setor de
taquigrafia da Câmara, cujas servidoras deixaram de receber adicional por insalubridade.
Para Cecchim, ao cruzar os braços o grupo mostrou que seu trabalho não é necessário para o legislativo. Ferronato rebateu: "Critica a reivindicação dos servidores públicos, mas e o grande empresariado nacional e multinacional que vai à Brasília com o pires na mão reivindicar juros mais baixos quando já possui condições facilitadas em relação até mesmo aos pequenos empreendedores? ", questionou. E completou: "Continuem com a reivindicação, taquígrafas. O espaço democrático é para todos nós, trabalhadores do setor público ou privado". (CV)
TARSO - Idenir Cecchim (PMDB) acredita que a reivindicação feita pela vereadora Sofia Cavedon (PT) em relação à falta de uma política de segurança pública no governo Sartori (PMDB) é contraditória. Para Cecchim, a culpa deve recair sobre a gestão anterior, de Tarso Genro (PT), pois não teria nomeado um número suficiente de servidores e teria concedido aumentos salariais de forma irresponsável a policiais. "Temos que lembrar de quem espalhou o banditismo pelo Rio Grande. Tarso permitia que bandidos estivessem na Secretaria de Segurança Pública. Além disso, gastou o que não podia e prometeu o que não foi capaz de cumprir", criticou. (CV)
POLÍCIA - Delegado Cleiton (PDT) fez questão de "dar pitaco", como ele próprio disse sobre a discussão da segurança pública. Rebatendo o que afirmara Cecchim, o pedetista acredita que não é correto "crucificar" uma pessoa publicamente. "Esse policial já está preso", relembrou. Com experiência na área, Cleiton relatou os altos índices de apreensões de drogas, veículos e resolução de homicídios que a Polícia Civil obteve em diferentes governos. "Polícia Civil faz por si, não importa o governo. Ainda não vimos o trabalho do atual secretário de Segurança Pública em quase um ano de gestão", apontou. Delegado Cleiton também repudiou a contradição de líderes políticos que hoje condenam os aumentos concedidos por Tarso, mas na época, quando eram oposição na Assembleia Legislativa, consideravam os reajustes insuficientes. (CV)
EMPRESÁRIOS - Airto Ferronato (PSB) foi mais um vereador a se opor às colocações do colega Idenir Cecchim (PMDB). O peemedebista havia criticado a paralisação do setor de
taquigrafia da Câmara, cujas servidoras deixaram de receber adicional por insalubridade.
Para Cecchim, ao cruzar os braços o grupo mostrou que seu trabalho não é necessário para o legislativo. Ferronato rebateu: "Critica a reivindicação dos servidores públicos, mas e o grande empresariado nacional e multinacional que vai à Brasília com o pires na mão reivindicar juros mais baixos quando já possui condições facilitadas em relação até mesmo aos pequenos empreendedores? ", questionou. E completou: "Continuem com a reivindicação, taquígrafas. O espaço democrático é para todos nós, trabalhadores do setor público ou privado". (CV)
Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)