Sessão Ordinária/ Lideranças
No período destinado às comunicações de Lideranças da Câmara Municipal de Porto Alegre, realizado durante a sessão plenária desta quarta-feira (5/8), os vereadores abordaram os seguintes temas:
OP - Sofia Cavedon (PT) falou em tempo de oposição e manifestou-se solidária à família do vereador Professor Garcia (PMDB), que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) na tarde de ontem (4/8). "De fato, este é um momento que nós sentimos muito. Queremos mandar boas energias para o vereador para que ele passe por essa provação ileso", disse. A vereadora destacou também o Orçamento Participativo (OP), que comemora, neste mês, 26 anos. "Será um momento de debate e de diálogo sobre o que é prioridade para a cidade de Porto Alegre e também iremos decidir muitas questões que ainda não foram resolvidas", disse. (JD)
HORÁRIO - Rodrigo Maroni (PCdoB) manifestou sua solidariedade ao vereador Professor Garcia (PMDB) e disse que está à disposição da sua família para o que for preciso. O vereador falou ainda sobre a situação dos servidores da Câmara Municipal, os quais contestam as mudanças na sua carga horária. "Falei com representantes do Sindicâmara, e eles disseram que querem apenas um diálogo franco para falar sobre a carga horária, que passaria de 36 para 40 horas semanais", disse. Maroni destacou que espera que a população veja a Câmara como um momento de trabalho único e que aguarda que esta situação seja resolvida da melhor forma possível. (JD)
ARMAS - Mônica Leal (PP) falou sobre a Moção de Solidariedade ao projeto que disciplina as normas para a circulação com armas de fogo no país. "Este assunto é de extrema importância quando constatamos que somente o bandido está armado no Brasil", disse. A vereadora destacou que, atualmente, os civis podem ter até seis armas e no projeto poderiam ter até nove armas. Além disso, o projeto aumenta o número de munições per capita, libera a publicidade de armas em qualquer veículo e passa dos 25 anos para 21 anos a idade mínima para o cidadão brasileiro obter uma arma de fogo. "Quero dizer que sou a favor de mudanças no Estatuto do Desarmamento, mas acho que não podemos ser radicais neste quesito. Acredito que o projeto tenha boas intenções mas também sei que não podemos sair do zero para simplesmente liberar tudo", concluiu. (JD)
COMPARAÇÃO - Desejando melhoras para o vereador Professor Garcia (PMDB), que sofreu
um AVC na tarde desta terça-feira (4/8), Engenheiro Comassetto (PT) apontou a necessidade de comparar as diferentes gestões que se sucederam no governo estadual nas duas últimas décadas. Numa imagem projetada no telão, Comassetto colocou Antônio Britto e Germano Rigotto, ambos do PMDB, Yeda Crusius (PSDB) e José Ivo Sartori (PMDB) como chefes do Executivo que atrasaram salários, enquanto o mesmo não se deu com seus correligionários do PT - Tarso Genro e Olívio Dutra. "O problema é estrutural, sim, mas quem está lá tem que governar. O debate tem que ser feito aqui com honestidade e sinceridade", cobrou. (CV)
GAFANHOTOS - Idenir Cecchim (PMDB) saiu em defesa do legado de seu companheiro
de partido Antônio Britto. Ele comparou a trajetória do ex-governador após deixar o poder
com lideranças petistas que atualmente estão presas, como João Vaccari Neto e José Dirceu.
"No Rio Grande do Sul, dos últimos 16 anos o PT governou por oito. Esse partido é como
gafanhoto, passa e arrasa a lavoura. São especialistas em destruir o que se faz de bom", acredita. Para Cecchim, a sigla que hoje governa o país "faz média" com o dinheiro do Estado e depois resta ao PMDB normalizar a situação. (CV)
CORTES - Comentando uma assembleia do OP ocorrida na noite desta terça-feira (4/8), Clàudio Janta (SDD) destacou com pesar o desabafo do prefeito José Fortunati em relação à redução dos repasses para a área da saúde na Capital. Conforme o vereador, os cortes de gastos chegam a 30%, colocando muitas vezes a população em risco de vida. Como alternativa, Janta propôs a abertura dos postos de saúde 24 horas por dia. "Dessa forma vamos desafogar os hospitais. A crise econômica não pode ser pretexto para governos reduzirem os investimentos em saúde", defendeu. (CV)
HOSPITAIS - Após realizar rápida defesa do governo Sartori e criticar aquilo que considera gastos excessivos da gestão de Tarso Genro à frente do Rio Grande do Sul, a vereadora Lourdes Sprenger (PMDB) chamou a atenção para um tema municipal. A parlamentar apontou que, por falta de repasses, os hospitais Divina Providência e Parque Belém podem deixar de atender a população em breve. Defensora da causa animal, ela condenou as promessas e investimentos do governo municipal em um centro de tratamento público para os bichanos. "Precisamos deste tipo de local, porém não devemos ser irresponsáveis. Temos mais de 600 clínicas do tipo em Porto Alegre e poderíamos realizar estes tratamentos por meio de convênios", sugeriu. (CV)
Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)