Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

No período dedicado às comunicações de Lideranças na tarde desta quinta-feira (9/8), os vereadores trataram dos seguintes temas:

RECLAMAÇÕES - Idenir Cecchim (PMDB) respondeu às reclamações feitas pela vereadora Maria Celeste (PT) que disse ter tido dificuldade em ser recebida nas secretarias municipais. O vereador disse que vai contatar os secretários do PMDB pedindo para que atendam todos sem discriminação. “Não acredito que seja feito de propósito”, falou Cecchim. Na opinião do parlamentar, todos os vereadores devem fazer trabalhos voltados à população. “É época eleitoral, mas a cidade não para e quer saber da solução dos seus problemas”, disse o vereador, enfatizando que os mandatos parlamentares são para cuidar do povo. “Os servidores têm que atender a todos, independente de partido.” (RA)

ARENA - Sofia Cavedon (PT) relatou a audiência que acompanhou, ontem, junto com lideranças do bairro Humaitá, no Fórum da Tristeza. Disse que a audiência confirmou as razões pelas quais o Ministério Público do Meio Ambiente não aceita o valor de R$ 600 milhões como compensação. Destacou que só a Arena do Grêmio vai custar mais de R$ 400 milhões e que a OAS vai levantar mais duas torres. Informou que o valor da compensação deve ser de três vezes mais. Acrescentou que é preciso conhecer melhor o termo de compromisso aprovado pela Smam e todas as compensações previstas. (VBM)

PESSIMISMO - João Dib (PP) disse que é um indivíduo muito otimista, mas que está vivendo um momento de pessimismo diante das últimas notícias. Apontou a manifestação da presidente Dilma, ontem à noite, como uma das razões do seu pessimismo, por ela ter afirmado que o Brasil tirou 480 mil famílias da miséria através de programas como o Bolsa Família. Observou que não adianta dar esmolas e sim empregos, como fez o ex-presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt. Também disse não entender a razão da Petrobras ter fechado o trimestre com um prejuízo de R$ 1,3 bilhão. (VBM)

APOSENTADOS – Elói Guimarães (PTB) sugeriu que recursos decorrentes da exploração da camada do pré-sal sejam utilizados na formação de um fundo para complementar aposentadorias.  “O Estado tem uma grande dívida com a nação, e principalmente com os aposentados”, afirmou. O vereador lembrou algumas pessoas que recebiam valores entre cinco e 10 salários mínimos, agora como aposentados contam apenas com 1,5 ou dois salários mínimos. "Temos de pensar nesta dívida do Estado com os aposentados”. Conforme Elói, o pré-sal deverá produzir valores suficientes para a formação deste fundo complementar. (HP)

FISIOTERAPIA – Tarciso Flecha Negra (PSD) sugeriu a criação de projeto que preveja o atendimento de atletas amadores em programas municipais de fisioterapia. O vereador, que lembrou ser também um atleta de finais de semana, disse que muitas pessoas praticam esportes de forma amadora e, ao sofrerem lesões, não têm condições de pagar por sessões de fisioterapia para voltar à forma. “Os ‘peladeiros’ de domingo precisam de um local para fazer esse tratamento”, explicou. Tarciso também sugeriu que seja dada especial atenção à iluminação da Rua da Praia e pediu a criação de redes de esgotos na Ponta Grossa e no Chapéu do Sol. (HP)

BOLSA - Conforme Luiz Braz (PSDB), o programa Bolsa Família é extremamente eleitoreiro: “É a compra de votos com dinheiro do governo”.  Para o vereador, o Bolsa Família não contribui para que as famílias que o recebem se reestruturem, apenas as torna dependentes desta verba. “Antes de chegar ao poder, o PT fazia discursos veementes contra isso”, afirmou. Braz disse ainda que, com as 16 milhões de bolsas distribuídas no país fica fácil ter pesquisas favoráveis ao governo. “Qual o programa para que a família saia desta dependência”, questionou o vereador. “Não existe. O Bolsa Família serve apenas para que este grupo se mantenha no poder”, completou. (HP)

BOLSA II - Sofia Cavedon (PT) rebateu as críticas de Luiz Braz (PSDB) ao Bolsa Família negando que o programa federal seja clientelista. "O Bolsa Família surgiu da consciência que o nosso governo federal teve de que o povo brasileiro passava fome e que era preciso se alimentar para poder correr atrás da sua sobrevivência", argumentou. Segundo Sofia, o programa nasceu vinculado à frequência e presença dos filhos na escola, ou seja, se as crianças têm falta na instituição, a família não recebe o incentivo. "Não posso aceitar disputa política sobre esse aspecto do governo, o Bolsa Família dá perspectiva para as famílias se desenvolverem e terem perspectiva de futuro", frisou. (ES)

Textos: Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)