Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Nos discursos de Lideranças, na sessão plenária desta segunda-feira (1/9), os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre falaram sobre os seguintes assuntos: 

PLEBISCITO I - Alberto Kopittke (PT) falou sobre o plebiscito, que acontece entre 1º e 7 de setembro, em que a população brasileira poderá votar se é a favor ou não de uma constituinte exclusiva e soberana para reformar o sistema político brasileiro. “Participarão diversos movimentos sociais de todo país. Não podemos falar de nova política se não nos esforçarmos em torno de uma mudança”, anunciou o vereador. Conforme Kopittke, entre os assuntos discutidos está o financiamento de campanhas. “O movimento quer uma mudança real na política”, destacou.  (TA)

PLEBISCITO II – Sofia Cavedon (PT) afirmou que nunca foi realizado um plebiscito no Brasil. “O país nunca fez isso. As lutas populares nunca culminaram na vontade plena da sociedade”, afirmou. De acordo com a vereadora, o Brasil está assumindo um desafio, no entanto, a luta é necessária. “Precisamos estimular  a população. Precisamos dar nosso grito de independência”, ressaltou. (TA)

SAÚDE - João Ezequiel (PSOL) denunciou a redução dos leitos no Hospital Presidente Vargas. O vereador disse que, durante o inverno, são contratados servidores terceirizados, que recebem um salário menor em relação aos outros funcionários. “Estou falando de um hospital que é referência materna e infantil no estado. Não podemos aceitar que esse desmando na saúde continue”, reclamou Ezequiel. O vereador também falou sobre os aprovados no último concurso para técnicos de enfermagem, que ainda não foram convocados. “Estamos assistindo ao fechamento de leitos. E qual é a resposta? Por falta de funcionários. Vejam que contradição”, explicou. (JM)

POLÍTICA – Valter Nagelstein (PMDB) disse que "há uma esquizofrenia na política brasileira", pois o partido que governa o país há 12 anos discursa como se estivesse na oposição. Segundo Nagelstein, o PT fala do sistema financeiro e de financiamento de campanha pelos grandes empresários, "mas a única campanha que se vê nas ruas é a do PT". Comentando o que considera a radicalização da política brasileira e a intolerância, disse que o PT prega a política do conflito. Para o vereador, o governo federal não avançou na questão do planejamento familiar, não implementou escolas de turno integral, não conseguiu baixar as taxas de juros, nem diminuiu os índices de criminalidade no país. "As pessoas estão morrendo em um sistema público de saúde em que não se fez nada. Mas o povo acordou e a resposta não tardará." (CS)
 
Texto: Juliana Mastrascusa (estagiária de Jornalismo)
  Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
          Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)