Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

TÁXIS - Márcio Bins Ely (PDT) saudou a presença de integrantes do Sindicato dos Taxistas (Sintáxi) ao plenário e observou que o recente episódio envolvendo taxistas que cobraram preços abusivos de turistas, em Porto Alegre, prejudicou a imagem da categoria. "Mas os taxistas não podem ser condenados por causa de um pequeno grupo." Sugeriu que projeto de lei que tramita na Casa tratando sobre a hereditariedade e prazos das concessões para táxis seja revisto, pois entrou em vigor uma lei federal regulando a questão. "O restante da proposta é acessório." Bins Ely também criticou a interdição total da Sogipa em função do incêndio havido em parte das instalações e apelou ao Corpo de Bombeiros para que a interdição do clube seja apenas parcial, a exemplo dos critérios usados para o Mercado Público. (CS)

CONDUTO - Engenheiro Comassetto (PT) cobrou informações mais transparentes do Executivo municipal a respeito das causas do novo rompimento do Conduto Álvaro Chaves, ocorrido no final de semana. Observou que as obras do Conduto tiveram custo de R$ 59 milhões, sendo a maior obra de drenagem da Capital. "O estouro do duto voltou a colocar em risco a vida dos cidadãos. O buraco na Dr. Timotéo surpreendeu os porto-alegrenses." Lembrou que a estrutura do Álvaro Chaves já havia rompido em fevereiro. "Ele foi feito para suportar 13m³ por coluna d"água, mas rompeu com apenas 5m³. A bancada do PT vem cobrando alterações das obras feitas no duto, cujo projeto foi modificado e teve o custo aumentado em R$ 17 milhões." (CS)

CONDUTO II - Alceu Brasinha (PTB) criticou pronunciamento de Engenheiro Comassetto (PT) a respeito do rompimento do Conduto Álvaro Chaves. "Quando é bom, eles dizem que é obra do PT. Mas quando acontece alguma coisa ruim eles dizem que o projeto é dos outros. Antes, o vereador Comassetto vinha à tribuna dizer que o Conduto era obra do PT. Agora, não é mais deles.", ironizou Brasinha. Ele também se disse triste pelas declarações dadas por um vereador do Rio de Janeiro, afirmando que mendigos têm de virar ração para peixe. "O peixe morre pela boca. As pessoas não moram na rua por vontade própria. Fui morador de rua. A declaração desse vereador merece repúdio, não tem cabimento." (CS)

BLACK - Mônica Leal (PP) se disse "surpresa e chocada" com declaração do secretário-geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmando que o governo federal queria abrir diálogo com os black blocs. "Não posso acreditar que governo queira diálogo com vândalos que destroem patrimônio público e privado, criminosos que agridem pessoas e praticam atos terroristas." Segundo ela, o governo deveria adotar medidas preventivas para que os black blocs não pratiquem novos atos criminosos. "E, se ocorrer novos atos desse tipo, essas pessoas deveriam ser presas. Esses vândalos têm de conversar com a Justiça. O governo tem de conversar com a sociedade, com o cidadão de bem, que cumpre as leis e está impedido em seu direito de ir e vir. (CS)

ESPORTE - João Derly (PCdoB) falou sobre a importância do esporte para a sociedade e destacou o judô como o esporte mais completo em atividades psicomotoras. “Também quero fazer uma homenagem aos professores que fazem dos atletas verdadeiros vencedores no esporte e na vida”. Conforme o vereador, o esporte deixa um legado de cidadania. “Aprendemos a lidar com as derrotas, com as vitórias, com nossa disciplina e, principalmente, aprendemos a não desistir e a lutar”. Ao final do discurso, João Derly falou sobre o incêndio que ocorreu na Sogipa na última sexta-feira (25/10), e anunciou uma Moção de Solidariedade em apoio aos trabalhadores, atletas, funcionários e sócios. “Esperamos que as atividades se estabilizem e possamos superar este trauma”, anunciou. (TA)

SAÚDE
- Fernanda Melchionna (PSOL) pediu que o projeto de lei que cria 106 cargos de técnicos em Enfermagem fosse priorizado durante a votação desta quarta-feira (30/10). “Precisamos qualificar a saúde pública”, ressaltou. Conforme a vereadora, há uma crise de investimento nas áreas sociais de saúde e assistência, assim como uma visível intransigência por parte do governo. “A Câmara Municipal precisa dar o exemplo e aprovar este projeto. A população precisa de atendimento de urgência e emergência, esses atendimentos não podem ser restringidos”, afirmou. (TA)

CONDUTO – “O que fazer com um duto que não pode receber chuva”, questionou Alberto Kopittke (PT). O vereador criticou o funcionamento do Conduto Álvaro Chaves. “Cai uma chuva maior na cidade e ele rompe. Na primeira vez, disseram que choveu muito, que foi algo histórico, mas era mentira. Os técnicos disseram que não foi este o motivo”. De acordo com o vereador, houve problemas na concepção da obra, elaboração do projeto, e escolha de materiais. “Foi mal construído. Toda vez que chover vamos ficar esperando em qual dos 15km ele vai estourar? É a cidade que vai ter que pagar os custos? Temos uma bomba relógio na cidade”, criticou. (TA)

Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
          Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)