Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Nos tempos de Lideranças da sessão desta segunda-feira (27/8) os vereadores de Porto Alegre manifestaram-se sobre os seguintes temas: 

ABANDONO - Engenheiro Comassetto (PT) fez um relato sobre o documento que entregou ao Ministério Público Eleitoral para que sejam apurados possíveis abusos do poder econômico por parte de alguns candidatos. Também apresentou fotos que mostram problemas da cidade. Disse que há situações de abandono, principalmente do DEP e do Dmae. Destacou que há problemas com serviços apresentados como já realizados, assim como outros que aguardam por uma solução há muito tempo. (VBM)

DEMAGOGIA - João Bosco Vaz (PDT) criticou o que classificou de falta de ética e o uso de demagogia por parte da vereadora Sofia Cavedon (PT) em relação a grupo de alunos e professores que estavam presentes à sessão. Disse que critica sempre a secretária da Educação, Cleci Jurach. “Parece que na época dela na Secretaria da Educação tudo funcionava bem. Só sabe desmerecer e desconstituir os trabalhos, não contribuindo para o debate”. Lembrou que os professores do município, para 20 horas, recebem R$ 1.500,00 e pediu que o governo do Estado cumpra a lei e pague o piso. (VBM)

SUCATEADA - DJ Cassiá (PTB) lembrou ditado popular que diz “vou morrer e não vou ver tudo”, acrescentando que se esconde quase tudo embaixo do tapete. Lamentou a saída de um grupo de estudantes, que não ficaram para ouvir outros vereadores. Aproveitou para  lembrar que foi na administração do PT que a escola  de turno integral Nossa Senhora do Carmo, da Restinga, foi sucateada. Destacou que a vereadora Sofia Cavedon (PT) fazia parte desse governo, sendo então a secretária da Educação. (VBM)

ORÇAMENTO - Sofia Cavedon (PT) cobrou a execução do Orçamento,  que, segundo ela, fica com apenas de 38% a 40% para investimentos. Criticou a mudança do perfil da folha de pagamento dos municipários. Disse que hoje há uma verticalização dos salários com um número elevado de CCs, fazendo cair a capacidade de investimentos. Também observou que 23 praças e parques estão sem professor. Acrescentou que na cultura também houve uma acentuada redução, baixando de 2,5% para 0,97%. Encerrou afirmando que “as opções orçamentárias têm sido desastrosas”. (VBM)

LIXO - Nelcir Tessaro (PSD) lamentou os ataques entre vereadores em plenário diante de alunos presentes nas galerias. “Isso não é bom para nós vereadores, é um mau exemplo”, justificou. Também criticou a má iluminação das ruas e praças da Capital, citando uma reportagem do canal 12 mostrando o descaso, dizendo que só as praças que são adotadas é que são bem cuidadas. Outro problema levantado pelo vereador diz respeito ao recolhimento de lixo por meio de contêineres, denunciando que em muitos casos os contêineres transbordam, não havendo recolhimento do que fica do lado de fora e acabam boiando pelas ruas em dias de muita chuva, (FD)

BATE-BOCA - Idenir Cecchim (PMDB) criticou o bate-boca em plenário momentos antes, justificando que houve falta de educação por parte da vereadora Sofia Cavedon (PT), ao pedir para que alunos e professores vaiassem das galerias o vereador João Bosco Vaz (PDT), que ocupava a tribuna. Disse que a vereadora não tem moral para criticar as escolas municipais, alegando que nas escolas estaduais há falta de merenda para os alunos. (FD)

RESPOSTA - Sofia Cavedon (PT) falou em direito de resposta defendendo-se das acusações dos vereadores João Bosco Vaz (PDT) e Idenir Cecchim (PMDB), dizendo que nunca burlou nenhum concurso público e que se tratava de um equívoco. Disse que ela nunca teve desvio de função como professora e só deu aula de Educação Física por necessidade do gestor, já que era qualificada na função e professora nesta área. Disse ainda que os professores não incentivaram os alunos a vaiar ninguém na tribuna e que as vaias partiram dos próprios alunos indignados com o que estava ocorrendo. Finalizou dizendo que não aceita que alguém diga que ela, como vereadora, não se comporta em plenário, “este é um termo machista”. (FD)

ORÇAMENTO - João Dib (PP) lembrou que o último ano em que ocorreu déficit orçamentário no município foi quando o então prefeito João Verle, do PT, passou a prefeitura para José Fogaça (PMDB), deixando uma divida de R$ 135 milhões. Lembra que este governo, além de pagar as dividas, está investindo em obras, citando algumas como a duplicação da Voluntários da Pátria, o fim do X da Rodoviária e a elevada na Bento Gonçalves com Aparício Borges. (FD)

Textos: Flavio Damiani (reg prof 6180)
            Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)

Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)