Sessão Ordinária / Lideranças
No período destinado às Lideranças, na sessão desta quarta-feira (25/5), os vereadores trataram dos seguintes temas:
IMPUNIDADE - Rodrigo Maroni (PR) falou sobre a questão da impunidade, citando os casos do cachorro Théo, assassinado com um chute, da cadela estuprada na Restinga e, recentemente, o caso de um rinhadeiro de galos descoberto em Panambi, na região noroeste do Estado. “Não é o pobre que faz a rinha. Normalmente são as pessoas tradicionais, políticos, de polícia. Quero fazer um pedido ao Ministério Público para que isso, de fato, seja levado às últimas consequências.” O vereador também pediu sensibilidade dos seus colegas para causas como essas: “A maioria dos adultos são egoístas, individualistas e só pensam em si.” (AZ)
CONQUISTA - Paulo Brum (PTB) pediu a retirada da moção de repúdio que tinha proposto à Medida Provisória que extinguiria a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, já que o presidente em exercício Michel Temer reconsiderou a decisão. “O movimento foi à luta e conseguiu sensibilizar o presidente em exercício e manter essa conquista”, declarou o vereador. (AZ)
CONSTITUIÇÃO - Sofia Cavedon (PT) falou sobre a proposição do vereador Valter Nagelstein (PMDB) de implementar um Projeto de Lei estabelecendo a política de Escola sem Partido: “A educação é dialógica, e esse projeto é inconstitucional, impede os professores de emitirem uma posição pessoal. Queremos fazer um apelo ao vereador Nagelstein: retire a proposição.” Sofia também comentou sobre os áudios vazados da conversa entre Romero Jucá e Sérgio Machado. “Estou profundamente indignada com a paralisia do STF com relação a esses áudios. Eles provam que houve golpe. Se o STF não agir, estão em risco todas as instituições brasileiras”, declarou a vereadora. (AZ)
OCUPAÇÃO - Fernanda Melchionna (PSOL) discursou sobre a tentativa da Brigada Militar de reintegrar a posse da Ocupação Lanceiros Negros, que é formada pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB): “Essa tentativa começou já com uma série de ilegalidades: as pessoas não poderiam mais passar por toda a madrugada. Sem falar que elas não foram avisadas, foi de surpresa.” A vereadora também comentou sobre os advogados do movimento serem proibidos de falar com seus clientes no dia da tentativa. “Eu acho muito grave quando esses direitos constitucionais são tolhidos da sociedade”, afirmou Fernanda. (AZ)
Texto: Ananda Zambi (estagiária de Jornalismo)