Sessão ordinária / Lideranças e Comunicações
Na sessão ordinária desta quinta-feira (16/4), os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes temas nos tempos de Lideranças e Comunicações:
MÉDICOS - Marcelo Sgarbossa (PT) falou acerca do Programa Mais Médicos, bem como de sua efetividade nos territórios os quais abrange. Além da adesão dos médicos cubanos, também é cada vez mais crescente o número de médicos brasileiros que estão aderindo. Estatisticamente, nem no mercado privado desse setor é tão a baixa rotatividade, ou seja, o programa é um sucesso, comentou. Sgarbossa ainda destacou, que antes dos médicos estrangeiros serem chamados, a prioridade foi dada aos brasileiros. "Se analisarmos a realidade dos fatos, do ponto de vista da população, verificamos que, se há uma saúde melhor, isso se deve, e muito, ao Programa Mais Médicos, concluiu. (LV)
ESCOLA Lourdes Sprenger (PMDB) comunicou que, na manhã desta quinta-feira, assinou, na Assembleia Legislativa, seu último ato como presidente da Escola do Legislativo Julieta Battistioli. Renovamos por mais um ano o convênio com a Assembleia, o que oportuniza um intercâmbio de conhecimentos por meio dos cursos oferecidos por aquela instituição, afirmou. A vereadora parabenizou o vereador Dr. Thiago Duarte (PDT), que, a partir de agora, assume a presidência da escola. É uma satisfação transmitir esse posto ao Dr. Thiago. Como médico sei que terá a preocupação em levar conhecimento e dar continuidade aos projetos que iniciamos com os cursos de extensão à distância e os eventos que envolvem as escolas legislativas de Porto Alegre e da Grande Porto Alegre. (LV)
MÉDICOS II - Kevin Krieger (PP) referiu-se ao Programa Mais Médicos. Quero deixar claro que sou a favor do programa, pois, através dele, esses profissionais conseguem atuar na base e nas periferias onde as pessoas mais precisam, mas, em relação a essa terceirização, eu não posso compactuar, disse. Kevin argumentou afirmando que a bolsa destinada a um médico cubano que vem trabalhar no Brasil chega a quase R$ 13 mil, mas apenas 20% são entregues ao trabalhador. Se isso não é exploração de mão-de-obra, eu não sei o que é. Estamos vendo uma discussão nacional do PL das terceirizações, e o Brasil deve se posicionar quanto a isso. O governo federal precisa rever essa questão no programa, destacou. (LV)
TERCEIRIZAÇÃO - Marcelo Sgarbossa (PT) referiu-se ao projeto de lei 433 que tramita no Congresso desde 2004. O trabalho é algo central e não pode estar sob especulação de algo abusivo ou lucro. É gritante a afronta que se comete ao projeto de leis dos direitos trabalhistas. Se nós pegarmos a questão dos acidentes de trabalho, a grande maioria está relacionada à terceirização dos serviços, comentou Marcelo, observando que estudos do Dieese relataram que, dos 3.553 mil casos de óbitos em acidente de trabalho, a maioria deles envolvia os funcionários de empresas terceirizadas. (MK)
TERCEIRIZAÇÃO II Dr. Thiago Duarte (PDT) ressaltou que também é contra as terceirizações. Eu sou contra o Programa Mais Médicos, que, ao meu ver, não é terceirizado, é quarteirizado. Um trabalho escravo e documentado. Não venham dizer que o programa existe porque não tem médicos brasileiros. Se a gente tivesse um plano de carreira correto, como existe na Polícia Federal, se a carreira de médico fosse considerada, teríamos médicos suficientes. Temos que ser contra as terceirizações, principalmente no setor público. O Mais Médicos foi para onde estão os votos e para poder reverter a eleição. Foi um estelionato eleitoral, ratificou. (MK)
PROJETOS - Rodrigo Maroni (PCdoB) falou sobre um projeto que vai apresentar ao prefeito Fortunati que já existe em Istambul. É um projeto de ração, onde tu colocas garrafa pet, de plástico, e ecologicamente incentiva os municípios. E isso depois é trocado por ração e água para que os cachorros que são de rua tenham acesso, reiterou, acrescentando ainda a importância de outro projeto que irá apresentar no plenário na próxima semana, que trata do sofrimento animal. Nós vamos fazer uma caravana nos abatedouros, nos aviários e em todos locais que sacrificam o animal, como também nos terreiros afros, para que haja regra e regulamentação minimamente indolor para esses animais, concluiu. (MK)
Textos: Lisie Venegas (reg. prof. 13.688)
Mariana Kruse (reg. prof. 12088)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)