Sessão Ordinária / Lideranças e Comunicações

ANIMAIS - Rodrigo Maroni (PcdoB) contou que, no domingo (18/10), recebeu ligação de uma senhora moradora da Lomba do Pinheiro comunicando que um animal estaria muito machucado. “Imaginei que fosse mais um caso de maus-tratos ou atropelamento, mas quando recebi as fotos, vi que a cadela, que esta prenha, tinha sido esfaqueada”, disse. Conforme Maroni, quando chegou ao bairro não teve a quem recorrer. “Por isso a importância de se ter um SUS animal, de atendimento 24 horas. Eu levei para um veterinário, para atendimento particular. A cadela terá que fazer quatro cirurgias, custando mais de R$ 3 mil. A constatação é que, se um animal é atropelado em um domingo ou feriado, ele morre”, concluiu. (LV)

CLIMA - Engenheiro Comassetto (PT) comentou as condições climáticas vividas em Porto Alegre. “Quero me solidarizar com os colegas que têm se empenhado, mas nós aqui temos uma responsabilidade que está acima do problema vivido. Nossa capital tem 750 vilas que estão em áreas de risco”, afirmou ao enfatizar a necessidade de que haja uma politica de regularização fundiária, uma reforma urbana e uma equipe permanente de socorro. O parlamentar também falou sobre os vetos do prefeito ao PL que trata do Plano Municipal da Cultura. “Quando há acordo politico, ele tem que ser cumprido. Queremos debater os vetos. Eles dizem respeito à liberação de recursos e são importantes para que a cultura seja descentralizada, com direito de voz e vez”, finalizou. (LV)

CULTURA - Fernanda Melchionna (PSOL) declarou que Porto Alegre vive um momento extremamente preocupante. “O Plano Municipal de Cultura é resultado de um acordo feito com o conjunto dos vereadores e artistas da Capital. Através dos vetos e de maneira autoritária, o governo está desrespeitando essa luta. Trata-se de uma tentativa de acabar com vários dos projetos construídos historicamente. Atualmente nossa cidade investe menos de 1% na cultura”, disse. De acordo com a vereadora, não existe Plano Municipal sem recursos executados. “Desde a década de 1970 Porto Alegre não constrói novos teatros. Em um dos vetos, por exemplo, o governo nega a possibilidade que o Conselho Gestor do Plano Municipal seja deliberativo. Repudiamos essa postura.” (LV)

DESRESPEITO - Jussara Cony (PcdoB) falou sobre os vetos ao Plano de Cultura de Porto Alegre, que classificou como um desrespeito. “Esse Plano não saiu do nada, ele tem uma história. Os vetos do prefeito são exatamente às três emendas que trazem recursos para o Plano. Esta Casa aprovou as emendas, e os vetos do prefeito são um desrespeito à Câmara e à cultura”, disse. A vereadora lembrou que a proposta passou por um intenso processo de articulação. “A cultura vai além dela, ela aponta os anseios da cidade. Faltam políticas públicas estratégicas. Nossa cidade está retrocedendo. A cultura não é algo estanque. Quando se retiram todas as possibilidades de recursos, vamos fazer o que com a lei municipal de cultura?”, questionou. (LV)

PROJETO - Kevin Krieger (PP) falou sobre os vetos que disponibilizam recursos para o Plano Municipal de Cultura."Não tenho dúvidas que, se nós tivermos 48 horas para articular e nos reunirmos sobre o porquê destes vetos, teremos resultados positivos." O vereador apresentou um requerimento solicitando o adiamento da votação do veto ao projeto, de hoje para a próxima quarta-feira. (CPA)

MULHERES - Sofia Cavedon (PT) comentou o evento da ouvidoria da Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal, ocorrido na sexta-feira no Largo Glênio Peres, das 10 às 17 horas. “Foi muito significativo. As mulheres se sentiram acolhidas. Divulgamos o serviço, acolhendo demandas”, disse. Segundo Sofia, mais de 600 mulheres receberam o material de divulgação e 17 delas e um homem preencheram formulários solicitando atendimento de demandas ligadas às questões de gênero e a outros temas, como falta de acessibilidade a cadeirantes e dificuldades causadas pela enchente. “Agora daremos os encaminhamentos aos órgãos devidamente”, afirmou a vereadora. Sofia ainda lembrou que, nesta quinta-feira (22/10), às 19 horas, a Procuradoria da Mulher realizará audiência pública na Escola Tristão Sucupira Viana, na Restinga. (CB)