Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças e Grande Expediente

  • Vereador Professor Alex Fraga na tribuna do plenário
    Vereador Professor Alex (PSOL) (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)
  • Vereador João Bosco Vaz na tribuna do plenário
    Vereador João Bosco Vaz (PDT) (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)

Durante os períodos destinados às Lideranças e ao Grande Expediente, na sessão ordinária desta segunda-feira (6/6), os vereadores trataram sobre os seguintes assuntos:

PRÁTICA - Rodrigo Maroni (PR) falou sobre seu Projeto de Lei que prevê obrigações e punições a quem atropelar animais. “Nós chegamos em 2016 sem nenhum tipo de legislação para animais. Segundo a Polícia, não há o que fazer quando há crime com relação a animal. Não há política nenhuma para eles. Se tem, eu quero que me apresentem na prática”, criticou o vereador. Citou também a violência animal em matadouros e laboratórios. (AZ)

PRÁTICA II - João Bosco Vaz (PDT) discursou sobre o assassinato que ocorreu ontem na casa noturna Preto Zé, localizada na Cidade Baixa. “Aprovei, em 1999, um Projeto de Lei que obrigava casas noturnas a terem detectores de metais. Mas, pelo visto, a lei não é colocada em prática”, declarou João Bosco Vaz. Concluiu se perguntando por que as leis aprovadas na Casa não são postas em prática: “Se as casas noturnas utilizassem isso, poderíamos evitar inúmeros incidentes”. (AZ)

EDUCAÇÃO – Professor Alex Fraga (PSOL) ratificou a pré-candidatura de Luciana Genro à prefeitura de Porto Alegre, decisão tomada em congresso municipal do PSOL realizado no último sábado. Posteriormente, falou sobre as propostas que o ator Alexandre Frota levou para o ministro da Educação, Mendonça Filho. “A área da educação está sendo grotescamente atacada por pessoas que simplesmente desconhecem esse campo de atuação. O que ele traz é um ataque direto a princípios educacionais, como a diminuição do ensino fundamental de 9 para 6 anos, substituição das aulas de filosofia e sociologia por ensino religioso e o fim do sistema de cotas”, criticou Fraga. Falou também sobre o projeto Escola Sem Partido: “Sou totalmente contra professores que fazem militância dentro de sala de aula. Agora, tirar o debate político e social é criminalizar a atividade docente”. (AZ)

QUEIMADURAS - Lourdes Sprenger (PMDB) falou que hoje é o Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras: “É o mês em que mais se recebem pacientes que se envolvem com fogos de artifício – as ocorrências hospitalares saltam de 6 para 75 no mês - ou com líquidos superaquecidos devido ao frio”. A vereadora afirmou também que há um Projeto de Lei em tramitação na Casa que proíbe a comercialização, a utilização e o manuseio de fogos de artifício. “A maioria da população ainda não mantém os cuidados necessários”, declarou Lourdes. (AZ)

MOBILIDADE I - Engenheiro Comassetto (PT) falou sobre a gestão do transporte coletivo de Porto Alegre, destacando o projeto de implantação do sistema BRT (Transporte Rápido por Ônibus). “Ele funciona muito bem em cidades onde foi implementado na totalidade de seu projeto”. Questionando a não-implantação em Porto Alegre, o vereador afirmou que ela é a capital que mais recursos conseguiu cooptar no último período do governo Dilma. “A pergunta que não quer calar é: Por que esses projetos pararam?”, indagou. Segundo Comassetto, este ano servirá para analisar a melhor proposta para a cidade, referindo-se às pré-candidaturas já lançadas à prefeitura da Capital. (PE)

MOBILIDADE II - Cláudio Janta (SD) também abordou o tema da mobilidade urbana. “Falou-se muito da questão do metrô na Capital, porém ele virou uma utopia”, declarou. “A administração foi eleita com o projeto dos modais para Porto Alegre, mas continuamos vendo os coletivos de cidades da Região Metropolitana entrando nas avenidas da Capital”, disse ele, afirmando que corredores de ônibus são “obsoletos”. Incluindo o tema dos aplicativos para transporte individual, Janta frisou a necessidade de se pensar também no transporte coletivo. “As pessoas ainda perdem horas para ir e voltar para casa”, finalizou. (PE)

ESCOLAS - Sofia Cavedon (PT) falou sobre as escolas ocupadas no Rio Grande do Sul. Destacou a luta da juventude por melhorias na educação e contra dois projetos de lei do Governo Sartori (PMDB) que estão tramitando na Assembleia. Criticou a falta de mediação por parte do Estado. “Essa insegurança está levando a uma situação limite”. Informou que a Comissão de Educação da Câmara deverá fazer uma reunião para tratar do tema. A vereadora leu um manifesto do movimento dos pais em apoio à ocupação das escolas, que está sendo promovida pelos estudantes. (MM)

ESCOLAS II - João Carlos Nedel (PP) disse que as escolas não estão ocupadas, mas invadidas. “É Invadir porque é sem licença. O que está acontecendo nas escolas é invasão de propriedade pública”. Fez críticas à vereadora Sofia Cavedon (PT) por não ter ido ao Ministério Público contra as invasões de escolas feitas por poucas dezenas de estudantes, que acabam gerando transtornos aos pais de milhares de alunos que não estão indo à escola. O parlamentar defendeu que o Governo do Estado peça reintegração de posse para que as escolas retomem as atividades. “Tenho recebido reclamações de pais, mas ninguém faz nada. Onde está o Ministério Público?”, questionou. (MM)

Texto: Ananda Zambi (estagiária de Jornalismo)
          Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
          Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)