Presidência

Presidente participa de reunião com Uber na Prefeitura

O encontro foi chamado pelo prefeito  Foto: tonico alvares
O encontro foi chamado pelo prefeito Foto: tonico alvares (Foto: Tonico Alvares/CMPA)
Na tarde desta segunda-feira (30/11), o presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Mauro Pinheiro (PT), participou de uma reunião na Prefeitura para tratar da regulamentação do serviço de transporte individual oferecido pelo aplicativo Uber. Com a participação de representantes da própria empresa, do Ministério Público (MP) e do Executivo Municipal, o encontro foi chamado pelo prefeito José Fortunati. O vereador Kevin Krieger (PP), líder do governo no Legislativo, também esteve presente.

Após a reunião a portas fechadas, que durou mais de uma hora, o diretor-geral da Uber no Brasil, Guilherme Telles, conversou com a imprensa. “Foi um começo das tratativas para a regulamentação que será feita a quatro mãos, envolvendo o poder público e as empresas”, disse. Telles destacou, ainda, que a Uber paga todos os impostos que são devidos. Também esclareceu que não vê problemas em que se crie uma taxa que seja revertida para o transporte público.

Grupo de trabalho

Depois dele, falou o prefeito. “Foi a Uber quem inicialmente rompeu com a negociação que vínhamos fazendo. Na reunião, a empresa concordou que a regulamentação é necessária. Para que ela aconteça, um grupo de trabalho (GT) será criado envolvendo a Câmara, o MP e outros setores da sociedade. A Uber se comprometeu a fornecer todo o material necessário para que possamos regulamentar o serviço”, ressaltou Fortunati.

Segundo o prefeito, não há prazo para que o GT conclua o trabalho. “Solicitamos à Uber que suspendesse as atividades, mas não houve concordância da empresa. Sendo assim, não vamos estabelecer um prazo para a regulamentação”, afirmou. “Enquanto isso, os veículos ligados ao aplicativo Uber seguirão sendo tratados como transporte clandestino, aplicando multas e recolhendo os carros.”

O presidente Mauro Pinheiro salientou que a Câmara está disposta a ajudar na regulamentação do serviço no menor tempo possível. “Durante a votação do projeto na semana passada, foi discutida e aprovada uma emenda que dizia que a proibição do aplicativo valeria até que o serviço fosse regulamentado”, acrescentou Pinheiro.

Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)