Plenário

Saúde municipal em destaque nos debates de Lideranças

Nos tempos de Liderança da sessão desta quarta-feira (22/9), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

UPA - Aldacir Oliboni (PT) fez um apelo aos governos municipal e estadual para que implantem rapidamente as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) prometidas para Porto Alegre. Segundo o vereador, sua bancada se soma à indignação da comunidade do Eixo Baltazar, na Zona Norte, que, em reunião realizada ontem à noite, reafirmou a necessidade de erguer uma das UPAs no Centro Vida, conforme o acertado. Na opinião de Oliboni, a intenção de rever a implantação dessa UPA revela descaso dos governos com o atendimento de saúde da população.  (CB)

UPA II - Paulinho Rubem Berta (PPS) disse que, no caso da instalação de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) no Centro Vida, "não há mais o que decidir sobre o que está decidido". O vereador lembrou que o acordo com os governos era construir uma UPA junto ao Centro Vida. "A comunidade não vai admitir que a UPA seja construída no Triângulo, em uma área de praça", alertou. Paulinho lembrou que há muito tempo a comunidade daquela região batalha por unidade de saúde 24 horas. Ele defendeu que seja contruída uma UPA também no Sarandi, pois apenas uma não será suficiente. (CB)

CARROS - Beto Moesch (PP) afirmou que, em 22 de setembro, Porto Alegre realiza a campanha Na Cidade sem Meu Carro, de fundamental importância. Segundo Moesch, a data não serve apenas para deixar o carro em casa, mas para refletir, trocar informações e compreender que o uso abusivo e irresponsável do automóvel agrava o caos urbano e compromete a saúde pública. Moesch defendeu a busca de alternativas para resolver o problema do trânsito, como o projeto Carona Solidária, da EPTC, a construção de ciclovias, o consequente estímulo ao uso da bicicleta e o deslocamento a pé em pequenas distâncias. (CB)

CARROS II - Adeli Sell (PT) destacou a importância do dia Na Cidade sem Meu Carro (22/9), criado por lei de sua autoria. A seu ver, "pode parecer pouco", mas a iniciativa é um incentivo para que se use menos o automóvel e mais o transporte coletivo e a bicicleta. O vereador lembrou que a Câmara aprovou o Plano Cicloviário, mas até agora não houve progressos significativos. Segundo ele, na ciclovia da Avenida Diário de Notícias, há muita confusão de gente andado a pé e de bicicleta no mesmo espaço. Adeli também sugeriu que este dia seja utilizado para uma discussão aprofundada visando a qualificar o transporte coletivo, sem superlotação e desrespeito aos horários dos Ônibus. (CB)

ASSISTENTES – Fernanda Melchionna (PSOL) defendeu que o município de Porto Alegre cumpra lei federal que regulamenta em 30 horas semanais a carga horária para os assistentes sociais. Informou que o texto prevê que não haja redução de salários. “Eles estão na ponta da sociedade, lidando com delicadas questões sociais e de saúde nas comunidades”, argumentou. A vereadora ressaltou que várias cidades já regulamentaram esta questão e ainda criticou o pouco investimento da Fasc em detrimento de altos valores para publicidade e com cargos em comissão. (LO)
 
ABONO – Dr. Raul (PMDB) disse que saúde significa profissionais da área bem remuneradas, e que, hoje, os médicos têm uma longa com conversa com o Executivo, com assembleias e negociações para um abono, além de projeto na Casa. “Enquanto isto se cria um plano de carreira para os médicos e os demais servidores. Não é dividindo que se consegue conquistas para as categorias”, colocou ao referir-se a parte do funcionalismo municipal que reivindica o mesmo direito de gratificação. “Precisamos estar juntos. Esta questão vem sendo discutida há muito tempo e sabemos da necessidade de todos os profissionais da área da saúde para constituir meios e mecanismos para avançar para outras categorias”. (LO)
 
CÓDIGO – Airto Ferronato (PSB) disse que o Código de Posturas do Município de Porto Alegre, de 1975, que proíbe nos logradouros públicos colocar e fixar cartazes, pintar muros, refúgios e canteiros, e inclusive o uso de cavaletes sem licença, é desrespeitado pelos próprios políticos e partidos. “Parece que fizemos esta lei para os outros”, criticou. Segundo Ferronato, até bem pouco tempo a campanha inundava plaquetas em postes, mas após esta proibição ocorreu uma piora. “Não se obedece distâncias, os bueiros estão sendo entupidos e não se faz nada”, avaliou. (LO)

4º DISTRITO – Mauro Zacher (PDT) manifestou alegria por ter sido lançado hoje, na Federasul, um novo empreendimento imobiliário na região do 4º Distrito, com prédios residenciais, comerciais e um shopping center. O vereador disse que foram várias reuniões e audiências co a participação da Casa que preconizava investimentos privados no local, para que as pessoas quisessem morar novamente ali. “Os investimentos da Copa do Mundo, o Conduto Álvaro Chaves, Viaduto Leonel Brizola e a Arena do Grêmio trarão um futuro de investimentos e nova vida residencial e comercial para o 4º Distrito”, avaliou. (LO)

IMPOSTOS - João Antonio Dib (PP) disse que, enquanto líder da base do governo, não achou correta a crítica ao secretário da Fazenda feita pelo vereador Bernardino Vendrusculo (PMDB), durante a discussão dos projetos em pauta. “O secretário está presente no plenário, mas não pode se manifestar”, disse. Segundo Dib, ele próprio teria trazido uma proposta da secretaria da Fazenda que tratava das questões levantadas por projeto de Vendrusculo - que quer mudanças nos prazos para pagamentos de impostos e taxas municipais -, mas tal proposta não teria sido considerada pelo autor na elaboração do projeto. (CK)

Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)