Plenário

Sessão Representativa / Lideranças

Vereador Idenir Cecchim (PMDB) Foto: Desirée Ferreira
Vereador Idenir Cecchim (PMDB) Foto: Desirée Ferreira
No período de Lideranças da sessão da Comissão Representativa da Câmara Municipal de Porto Alegre, realizada na manhã desta quarta-feira (15/1), os vereadores abordaram os seguintes temas:

OBRAS - Cláudio Janta (SDD) elogiou o governo federal, que repassou R$ 424,6 milhões para a Prefeitura de Porto Alegre. Os recursos se somam aos R$ 427 milhões que já haviam sido repassados pela União. O convênio foi assinado na terça-feira, dia 14. O dinheiro será usado para concluir 13 obras, como o entorno do estádio Beira-Rio, corredores de ônibus, obras da Terceira Perimetral e duplicação da Avenida Severo Dullius. (GS)

CISNE BRANCO -
Idenir Cecchim (PMDB) disse que conversou com a diretora e com os proprietários do Cisne Branco. “Há muitos anos, é o único barco que leva as pessoas de Porto Alegre a verem a cidade do rio. Acho que temos que agir para que o barco não pare de operar”. O vereador cobrou do governo do Estado que diga “quem é que manda no cais”. “A Prefeitura fez a sua parte, autorizando a construção desses empreendimentos que vão embelezar a cidade. Mas temos que saber quem são os donos disso. A única coisa que sai no jornal é que querem tirar o Cisne Branco, que presta um serviço para a cidade há muitos anos. Isso é um desrespeito com a cidade, com quem quer usar o rio.” (MM)

CAIS - Alberto Kopittke (PT) comentou as manifestações do vereador Idenir Cecchim (PMDB) sobre o governo do Estado. “Sempre preocupado com os temas do Estado, achei que o senhor ia falar sobre a chegada do Samu, as melhorias no Corpo de Bombeiros. Mas isso ficou esquecido”. Disse que o governador Tarso Genro (PT) atrasou as obras do Cais para revisar os contratos assinados pela governadora Yeda Crusius (PSDB). “Se houver algum erro por parte da atual empresa, isso será revisado. Nossos governos trabalham pelo interesse público. É isso que nos orienta, e não o interesse privado como outros governos já fizeram”. (MM)

CISNE BRANCO II - Bernardino Vendruscolo (PROS) destacou que a direção do Cisne Branco recebeu uma notificação para parar de funcionar em 15 dias da empresa que administra as obras no Cais. “Isso é um desrespeito não só com a empresa do barco, mas com a cidade”. O vereador lembrou que o Cisne Branco atua há quase 40 anos e ressaltou a importância do projeto de lei que quer transformar o barco em patrimônio cultural da cidade. “Convido os colegas a assinarem essa proposta para garantir o funcionamento do Cisne Branco”. (MM)

CISNE BRANCO III - Reginaldo Pujol (DEM) disse que a notificação à empresa é extra-judicial e, por isso, “não vale nada”. “O Cisne Branco está navegando aqui há dezenas de anos. Se há algo irregular, estou disposto a ajudar na regularização”. Fez críticas ao governo do Estado. “É um governo que se sustenta com base em propagandas pagas. Fazem anúncio com projetos de empresas privadas que, no discurso, o PT diz ser contra”. Finalizou dizendo que cinco minutos é pouco para falar dos problemas do governo Tarso Genro. “Não aceito que se compare um governo tão ruim com as administrações de Antonio Britto e Germano Rigotto”. (MM)

CAIS - Fernanda Melchionna (PSOL) lamentou o que chama de privatização do Cais Mauá. Denunciou que foi derrubado um armazém tombado como patrimônio e que “agora também querem privatizar o rio”. “A empresa se acha no direito de dizer o que pode e o que não pode no Guaíba”, disse. Na sua opinião, cabem contestações política e jurídica contra a construtora. Fernanda ainda disse que o governo estadual, de Tarso Genro, “se parece com os governos Rigotto e Britto nas alianças espúrias”, como, na sua opinião, teria sido revelado no caso da Operação Kilowatt. Segundo ela, a primeira medida de Tarso foi manter o PTB na secretaria investigada. (CB)

Textos: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
           Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
   Guga Stefanello (reg.prof. 12.315)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)