Sindicato pede apoio da Câmara em defesa da Procempa
A diretora Vera Guasso garantiu que não há justificativa da Prefeitura para privatizar a companhia municipal de TI.
A diretora-coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Rio Grande do Sul, Vera Guasso, ocupou a Tribuna Popular, na sessão desta segunda-feira (19/3) da Câmara Municipal, para pedir apoio dos vereadores contra uma suposta intenção do prefeito Nelson Marchezan Júnior de privatizar a Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa). Vários servidores da empresa e de outros órgãos municipais acompanharam o pronunciamento no Plenário Otávio Rocha.
Vera falou que, no ano passado, começou uma forte mobilização em defesa da Procempa, lembrando que a empresa tem 40 anos de história e serviços prestados ao Município. “Desde 2016, ela vem sendo colocada na mira”, lamentou. “Antes da posse, o prefeito já falava que a Procempa era cara, e, há cerca de um mês, disse, em uma reunião de empresários, que ela tinha um déficit de R$ 90 milhões.” Segundo Vera, isso não corresponde aos fatos. De acordo com a diretora, o valor citado por Marchezan equivale, na verdade, ao custo da empresa para fazer seu serviço por um ano.
A sindicalista garantiu que, ao contrário do que afirma o prefeito, os serviços da Procempa têm um custo 54% mais barato do que se fossem prestados por empresas privadas. Como ressaltou Vera, a Procempa atua em diversas áreas do Município, como saúde, educação, arrecadação de recursos e toda a rede de fibras. “O custo da empresa equivale a 1,88% do custo total do Município, muito baixo em relação aos serviços que ela presta”, acrescentou.
Vera contou que, em 2011, a Prefeitura deixou de usar o Siat, de arrecadação tributária, e comprou outro software da empresa Consult, de Curitiba, com a promessa de que sairia mais barato. “Mas custou mais caro e trouxe R$ 160 milhões de prejuízo”, lamentou. “Neste momento, técnicos da Procempa estão em Curitiba para trazer o Siat de volta para a companhia.”
Na opinião de Vera, não há “nenhuma justificativa” para a Prefeitura privatizar ou terceirizar órgãos como a Procempa, a Carris, a Fasc e o Dmae. “Vamos desvendar as informações inverídicas dadas pelo prefeito”, prometeu. “Não podemos deixar que uma empresa com uma história de 40 anos, como a Procempa, caia nas mãos da iniciativa privada.” Como atestou a diretora, a Procempa é uma das mais importantes companhias públicas da área de Tecnologia da Informação (TI), tanto que vai ganhar um prêmio Inova Cidade 2018 pelo desenvolvimento do Sistema Integrado de Internações.
Por fim, a sindicalista reafirmou: “Estamos aqui para buscar apoio desta Casa - que tem feito grandes debates sobre o papel do serviço público no Município - para a grande luta desta empresa”.
Texto: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Vera falou que, no ano passado, começou uma forte mobilização em defesa da Procempa, lembrando que a empresa tem 40 anos de história e serviços prestados ao Município. “Desde 2016, ela vem sendo colocada na mira”, lamentou. “Antes da posse, o prefeito já falava que a Procempa era cara, e, há cerca de um mês, disse, em uma reunião de empresários, que ela tinha um déficit de R$ 90 milhões.” Segundo Vera, isso não corresponde aos fatos. De acordo com a diretora, o valor citado por Marchezan equivale, na verdade, ao custo da empresa para fazer seu serviço por um ano.
A sindicalista garantiu que, ao contrário do que afirma o prefeito, os serviços da Procempa têm um custo 54% mais barato do que se fossem prestados por empresas privadas. Como ressaltou Vera, a Procempa atua em diversas áreas do Município, como saúde, educação, arrecadação de recursos e toda a rede de fibras. “O custo da empresa equivale a 1,88% do custo total do Município, muito baixo em relação aos serviços que ela presta”, acrescentou.
Vera contou que, em 2011, a Prefeitura deixou de usar o Siat, de arrecadação tributária, e comprou outro software da empresa Consult, de Curitiba, com a promessa de que sairia mais barato. “Mas custou mais caro e trouxe R$ 160 milhões de prejuízo”, lamentou. “Neste momento, técnicos da Procempa estão em Curitiba para trazer o Siat de volta para a companhia.”
Na opinião de Vera, não há “nenhuma justificativa” para a Prefeitura privatizar ou terceirizar órgãos como a Procempa, a Carris, a Fasc e o Dmae. “Vamos desvendar as informações inverídicas dadas pelo prefeito”, prometeu. “Não podemos deixar que uma empresa com uma história de 40 anos, como a Procempa, caia nas mãos da iniciativa privada.” Como atestou a diretora, a Procempa é uma das mais importantes companhias públicas da área de Tecnologia da Informação (TI), tanto que vai ganhar um prêmio Inova Cidade 2018 pelo desenvolvimento do Sistema Integrado de Internações.
Por fim, a sindicalista reafirmou: “Estamos aqui para buscar apoio desta Casa - que tem feito grandes debates sobre o papel do serviço público no Município - para a grande luta desta empresa”.
Texto: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)