Restinga cobra construção de hospital
O representante da Associação Comunitária do Núcleo Esperança (Ascomnes), Nelson da Silva, defendeu nesta quinta-feira (6/4), durante o período destinado à Tribuna Popular, a construção do Hospital Geral da Restinga/Extremo-Sul e convidou os vereadores e a população para que se integrem à campanha desenvolvida pelo comitê pró-construção do hospital. Ele afirmou que a comunidade da Restinga está decepcionada com a desistência da Prefeitura em fazer a obra, sob a alegação de que não há demanda suficiente naquela região. Nelson Silva explicou que, em junho de 2004, a Prefeitura de Porto Alegre, o Hospital Moinhos de Vento e o Ministério da Saúde chegaram a assinar convênio para o início da obra, após realização de estudos técnicos que comprovavam a necessidade de instalação do hospital. A comunidade da Restinga estava satisfeita com mais essa conquista e com a implantação dos postos de acompanhamento da família, os PSF, no bairro, declarou. Infelizmente, após um ano da assinatura do convênio, as etapas programadas não se realizaram, devido à desistência do governo municipal, e houve desmonte dos PSF.
O líder comunitário ressaltou que os moradores da Restinga ainda têm esperança de que a obra ocorra, pois o Plano Plurianual aprovado pela Câmara Municipal incluiu duas emendas que prevêem recursos com essa finalidade: uma do vereador Carlos Comassetto (PT), que destina R$ 450 mil, e outra do vereador Dr. Goulart (PDT), que acrescenta mais R$ 1 milhão. Nelson Silva também lamentou que o Hospital Moinhos de Vento alegue agora que, para começar a obra, precisa receber atestado de filantropia. Nesta sexta-feira, Dia Mundial da Saúde, a comunidade fará uma caminhada até o local que seria destinado ao hospital.
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)