Plenário

Unilasalle apresenta estudo para aumentar fluxo no CPC

Lopes apresentou projeto que sugere soluções para problemas do CPC Foto: Elson Sempé Pedroso
Lopes apresentou projeto que sugere soluções para problemas do CPC Foto: Elson Sempé Pedroso

O professor Leandro Lopes, da Unilasalle/Canoas, juntamente com um grupo de alunos, apresentou nesta quinta-feira (22/4) à tarde, durante o período de Comunicações Temática da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre, o projeto Centro Popular de Compras: Planejamento e Organização do Território. O projeto teve origem em um estudo que visa a solucionar problemas surgidos no CPC quanto ao fluxo de pessoas no Bloco B, após a inauguração do chamado "camelódromo", em fevereiro de 2009. A apresentação do projeto aos vereadores foi proposta pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL), que havia sido procurada pelos alunos da Unilasalle e manifestou seu apoio à ideia.

Os vendedores ambulantes abrigados no CPC haviam reclamado da escassa circulação de pessoas pelo acesso localizado na Avenida Mauá, nos fundos do CPC, que possui 800 lojas. De acordo com Lopes, a solução apontada pelo grupo de alunos da Unilasalle para minorar a frustração dos comerciantes, que tiveram suas expectativas de lucros não confirmadas, é a construção de um conduto que funcionasse como uma passarela para as pessoas, ligando a área do Cais Mauá  e a Estação Mercado do Trensurb ao CPC. "O camelódromo foi uma boa solução, mas não está completo. A construção do conduto é um investimento final." O custo da obra, com 259 metros de extensão, está estimado em R$ 2,9 milhões.

Segundo o professor da Unilasalle, a obra geraria benefícios no setor social, logístico, paisagístico e econômico, com aumento de fluxo de pessoas, conexão do CPC com o transporte coletivo e os estacionamentos de automóveis e fazendo uma ligação direta com a área do porto. A passarela, segundo ele, geraria maior segurança, diminuindo riscos ao pedestres para atravessar a Mauá e minorando a exposição das pessoas aos assaltos nas ruas. Com o aumento de fluxo de pessoas, aponta o estudo, haveria também aumento das vendas, novas rendas geradas pelos aluguéis e novas fontes de receitas.

Edificado em uma plataforma de 19 mil metros quadrados sobre o terminal de ônibus da Praça Ruy Barbosa, o CPC abrigou 800 vendedores ambulantes que atuavam na área central. O camelódromo já conta com duas passarelas de concreto que ligam os módulos do CPC sob a Avenida Júlio de Castilhos.

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Ouça:
Estudantes propõem passarela no camelódromo