Vereadora visita abrigo da EPTC para cavalos

A presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Lourdes Sprenger (PMDB), visitou, nesta terça-feira (22/3) pela manhã, o Abrigo para Equinos, da Empresa Pública de Transportes de Circulação (EPTC). O abrigo, localizado na Avenida Antônio Barata, no Bairro Lami, zona sul da Capital, se destina a acolher os cavalos recolhidos pela EPTC e pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar por estarem abandonados nas vias públicas ou sofrendo maus-tratos. Todos os cavalos recolhidos ficam abrigados na área de 25 hectares e, após serem tratados e recuperados, são disponibilizados para adoção.

A vereadora Lourdes Sprenger lembrou que, em setembro próximo, termina o prazo para a implantação total da lei que proíbe a circulação de carroças por tração animal em todas os bairros da cidade, exceto na Zona Rural e nas ilhas. Vigente há oito anos, a lei prevê a sua implantação gradativa até que todas as regiões da Capital sejam abrangidas pela proibição. "A visita tem o objetivo de analisar a situação do abrigo e conhecer o plantel de cavalos abrigados, bem como o trabalho que está sendo realizado para a recuperação destes animais", explicou. "Queremos incentivar mais pessoas a adotarem esses cavalos."

O programa Adote um Cavalo, segundo a vereadora, se originou em 2010, a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre a prefeitura e o Ministério Público." Desde 2010, mais de mil cavalos já passaram pelo abrigo da EPTC. Somente nesta terça-feira pela manhã, seis animais abrigados já haviam sido adotados. A visitação dos candidatos a adotantes pode ser agendada com a EPTC. As visitas ao abrigo podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30min às 17h30min, desde que acompanhadas por um fiscal da EPTC.

De acordo com Tulimar Aurelio, da equipe de fiscalização de veículos de tração animal da EPTC, quase 70 animais estão atualmente abrigados, estando 55 deles já aptos para adoção. "Em caso de maus-tratos, o dono não tem mais direito a resgatar o animal. Já os animais abandonados ficam 15 dias à disposição para serem procurados pelos proprietários. Depois disso, eles também são colocados para adoção." Aurelio explica que a pessoa que se candidata a adotar um cavalo fica ciente de que o animal só poderá ser utilizado para lazer e montaria. "Aqueles cavalos com problemas de saúde mais sérios são levados para serem atendidos pelos veterinários da Ufrgs." Segundo ele, a maioria dos adotantes são pessoas físicas e possuem sítios na Região Metropolitana ou no interior do Estado.

A visita foi acompanhada também pelo representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Henrique Noronha, e o médico veterinário Maurício Grillo.