Câmara na Comunidade

Bom Jesus pede sinalização de trânsito e ações contra lixo

Sofia e Toni constataram problemas Foto: Jonathan Heckler
Sofia e Toni constataram problemas Foto: Jonathan Heckler
O Câmara na Comunidade desta quinta-feira (10/11) esteve no bairro Bom Jesus, zona leste da Capital. A presidente do Legislativo, vereadora Sofia Cavedon (PT), e o vereador Toni Proença (PPL) verificaram problemas de sinalização no trânsito, focos de lixo e moradias irregulares na região.

A diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Antão de Faria, Lívia Galery, reclama da alta velocidade de carros, ônibus e caminhões em frente à escola. A instituição, localizada na Rua Bom Jesus, 505, recebe diariamente 1,3 mil alunos. “Ontem teve um acidente, e crianças já foram atropeladas”, lamentou. O problema se estende a outros pontos da mesma rua, especialmente no entorno do Centro de Saúde Bom Jesus, inclusive com falta de acessibilidade nas calçadas.

Sofia constatou a ausência de sinalização, exceto por algumas placas de “Pare” (muitas vezes desrespeitadas pelos condutores) e ressaltou a necessidade de melhorar o trânsito na região. Segundo os moradores, os pedidos vêm sendo feitos desde o início do ano.

Representantes da Empresa Pública de Transporte e Circulação garantiram que vão providenciar um estudo para implantar lombadas, redutores de velocidade e uma sinalização eficaz. “Queremos terminar o ano com outra situação”, pediu a presidente da Câmara.

Focos de lixo

A comunidade ainda aponta focos de lixo e estacionamentos irregulares em frente a comércios, tirando o lugar de pedestres no passeio. A presidente deve solicitar uma ação de fiscalização a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) na área. O representante do Centro de Administração Regional (CAR) Leste, Rodrigo Kandrick, avalia que os focos de lixo se formam pela falta de conscientização da população. “A coleta está acontecendo, mas eles não esperam o dia certo”, relatou. Sofia salientou a importância de realizar um trabalho de reeducação ambiental com os moradores.

O arroio Mem de Sá também sofre com o problema do lixo. A sujeira e deságue de esgoto transformaram a vista, e a limpeza é impedida pelo grande número de casas construídas irregularmente nas margens. O vereador Toni Proença alertou para a necessidade de intervenção do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), a fim de colocar famílias em aluguel social e abrir passagem para que as equipes do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) possam realizar a manutenção. O líder comunitário Eduardo Behnck entende que a situação do bairro é crítica. “A comunidade foi abandonada”, desabafou.

Com o grande número de famílias vivendo próximas ao arroio, muitas pontes foram improvisadas ao longo do percurso. O risco é perceptível. Moradores dizem que temem pelas crianças que fazem a travessia, pois não há proteção alguma. Kandrick adiantou que a região do Mato Sampaio (zona leste da Bom Jesus), que abrange este perímetro, já conta com projeto urbanístico, mas depende de destinação de verbas para sair do papel. No plano, também estaria prevista a continuidade da Rua Panamá até a Rua da Páscoa.

Os assaltos são outra preocupação dos moradores. Segundo Valdimir Figueiredo da Silva, os horários da manhã e da noite são os mais críticos. Na Avenida Protásio Alves, entre as ruas são Domingos e Carumbé, as abordagens são constantes. “Tu vem do trabalho no fim da tarde e de repente é surpreendido”, relata Silva. Muitas vezes, os pedestres se obrigam a fazer caminhos mais longos para evitar o trecho. O pedido é que haja câmeras de segurança para coibir a prática no local.

Do Câmara na Comunidade desta quinta-feira participaram também representantes da EPTC, do CAR Zona Leste, do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) e da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov).

Marta Resing (reg. prof. 5405)
Assessoria de Imprensa da Presidência