Casal pede ajuda para visitar três filhos em abrigo
O pintor predial Ronaldo Rick, morador da Ilha Grande dos Marinheiros, denunciou, nesta terça-feira (10/2), à Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre, que ele e a mulher têm sido impedidos de ver três filhos recolhidos ao Abrigo Residencial 26, no Bairro Intercap. Conforme o pintor, as crianças, com idades de cinco, seis e sete anos, são maltratadas por monitoras do local. Outros três filhos já teriam fugido do abrigo.
Rick contou que os seis filhos foram levados há dois anos ao abrigo sob alegação de alcoolismo da mãe, Elisângela Zanoni. Disse, porém, que a ação teve como base "um relatório enganoso" de um ex-conselheiro do Conselho Tutelar da 1ª Região, do Bairro Navegantes. Conforme o pintor, o então conselheiro tutelar teria tomado essa atitude após ele e Elisângela recusarem-se a entregar um dos filhos a uma médica interessada em adotá-lo. O conselheiro, de acordo com Rick, teria "uma grande amizade" com a médica. Informou ainda que o despacho foi dado pela 2ª Vara da Infância e da Juventude.
Presente à reunião, a mãe das crianças garantiu que não é viciada em álcool. Admitiu, porém, estar desempregada na época em que os filhos foram levados ao abrigo. Hoje ela estaria trabalhando como varredora em uma cooperativa. Segundo Elisângela, a falta de acesso aos filhos começou após ter faltado a uma das visitas, programadas para as sextas-feiras.
A presidente da Cedecondh, vereadora Juliana Brizola (PDT), prometeu a Rick e a Elisângela que, como primeira providência, a comissão marcará visita ao abrigo da Intercap para averiguar as denúncias. Garantiu que a Cedecondh acessará o processo que deu origem ao recolhimento das crianças e tentará contato com a advogada do casal. A proposta foi sugerida conjuntamente pelos integrantes da comissão presentes à reunião: Toni Proença (PPS), vice-presidente; Paulo Marques (PMDB), que substituiu Adeli Sell (PT); Ervino Besson (PDT) e Marcello Chiodo (PTB).
Ambulantes
Na reunião desta terça-feira (10/2), a Cedecondh recebeu também a vendedora de refrigerantes, água e suco Jurema da Costa. Ela pediu aos vereadores que intercedam junto à Secretaria Municipal de Produção e Indústria e Comércio (Smic) para que ela e outros 18 vendendores possam trabalhar nos sábados e domingos junto à Usina do Gasômetro, onde as possibilidades de lucro seriam maiores. Jurema garantiu ter licença para vender bebidas não-alcoólicas na Cidade Baixa há cinco anos. A ambulante ainda lamentou a dificuldade para circular com seu carrinho pelo Centro sem ser barrada pelos fiscais da Smic.
Os vereadores da Cedecondh prometeram pedir à Smic esclarecimentos sobre os critérios de seleção dos ambulantes da Usina. A presidente da comissão ainda anunciou que, na próxima terça-feira (17/2), a Cedecondh deverá receber o secretário municipal de Segurança Urbana e Direiros Humanos, Nereu d"Avila, e o presidente da Fasc, Kevin Krieger.
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Rick contou que os seis filhos foram levados há dois anos ao abrigo sob alegação de alcoolismo da mãe, Elisângela Zanoni. Disse, porém, que a ação teve como base "um relatório enganoso" de um ex-conselheiro do Conselho Tutelar da 1ª Região, do Bairro Navegantes. Conforme o pintor, o então conselheiro tutelar teria tomado essa atitude após ele e Elisângela recusarem-se a entregar um dos filhos a uma médica interessada em adotá-lo. O conselheiro, de acordo com Rick, teria "uma grande amizade" com a médica. Informou ainda que o despacho foi dado pela 2ª Vara da Infância e da Juventude.
Presente à reunião, a mãe das crianças garantiu que não é viciada em álcool. Admitiu, porém, estar desempregada na época em que os filhos foram levados ao abrigo. Hoje ela estaria trabalhando como varredora em uma cooperativa. Segundo Elisângela, a falta de acesso aos filhos começou após ter faltado a uma das visitas, programadas para as sextas-feiras.
A presidente da Cedecondh, vereadora Juliana Brizola (PDT), prometeu a Rick e a Elisângela que, como primeira providência, a comissão marcará visita ao abrigo da Intercap para averiguar as denúncias. Garantiu que a Cedecondh acessará o processo que deu origem ao recolhimento das crianças e tentará contato com a advogada do casal. A proposta foi sugerida conjuntamente pelos integrantes da comissão presentes à reunião: Toni Proença (PPS), vice-presidente; Paulo Marques (PMDB), que substituiu Adeli Sell (PT); Ervino Besson (PDT) e Marcello Chiodo (PTB).
Ambulantes
Na reunião desta terça-feira (10/2), a Cedecondh recebeu também a vendedora de refrigerantes, água e suco Jurema da Costa. Ela pediu aos vereadores que intercedam junto à Secretaria Municipal de Produção e Indústria e Comércio (Smic) para que ela e outros 18 vendendores possam trabalhar nos sábados e domingos junto à Usina do Gasômetro, onde as possibilidades de lucro seriam maiores. Jurema garantiu ter licença para vender bebidas não-alcoólicas na Cidade Baixa há cinco anos. A ambulante ainda lamentou a dificuldade para circular com seu carrinho pelo Centro sem ser barrada pelos fiscais da Smic.
Os vereadores da Cedecondh prometeram pedir à Smic esclarecimentos sobre os critérios de seleção dos ambulantes da Usina. A presidente da comissão ainda anunciou que, na próxima terça-feira (17/2), a Cedecondh deverá receber o secretário municipal de Segurança Urbana e Direiros Humanos, Nereu d"Avila, e o presidente da Fasc, Kevin Krieger.
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)