Discursos de Lideranças/Grande Expediente
Durante os períodos de Lideranças e Grande Expediente, na sessão ordinária desta segunda-feira (4/9), os vereadores trataram dos seguintes temas:
ELEIÇÕES - Ibsen Pinheiro (PMDB) observou que, freqüentemente, ouve pessoas dizerem que, nesta campanha eleitoral, não há entusiasmo com o pleito. Reconhecendo que, em outras eleições, havia um clima de disputa mais acirrado, Ibsen atribuiu o desencanto atual dos eleitores ao maior volume de denúncias sobre irregularidades envolvendo políticos neste último ano. Os episódios isolados do passado provocavam mais indignação. O desencanto atual é mais perigoso, pois pode significar desinteresse. Segundo o vereador, nada pode ser pior que o absenteísmo dos eleitores, que permite a entrega do espaço político aos piores candidatos. (CS)
ELEIÇÕES II - Bernardino Vendruscolo (PP) comentou que muitas pessoas questionam o baixo nível da propaganda eleitoral gratuita, que mostra candidatos sem conteúdo e sem propostas. Vendruscolo questionou, no entanto, quem seriam os culpados por essa situação: os próprios candidatos ou os eleitores que apenas assistem aos programas e se mantêm omissos. A omissão dos eleitores permite que esses candidatos sem propostas voltem a cada eleição. As pessoas deveriam exercer seus direitos e se filiar aos partidos e ocupar esses espaços. (CS)
RESTINGA Carlos Comassetto (PT) contestou a declaração do colega Professor Garcia (PPS) de que o Hospital Geral da Restinga ainda não teria sido viabilizado por falta de verbas federais. Segundo ele, trata-se de informação falsa, porque o projeto estaria, de fato, na pendência de convênio e contrato de metas assinados entre a Prefeitura e o Hospital Moinhos de Vento. Comassetto também comunicou o envio de requerimento para que o Executivo informe quem liberou o cadastro que estava em mãos do PCC. Conforme o vereador, os criminosos que planejavam golpe em dois bancos da capital dispunham de cadastros do DEP, Dmae e CEEE. (AB)
DIRETRIZES - Ao tratar das diretrizes orçamentárias para a cidade, Clênia Maranhão (PPS) destacou quatro itens do texto encaminhado para apreciação do Legislativo. Os primeiros referentes à responsabilidade do Executivo com o equilíbrio fiscal e as finanças públicas, visando à recuperação e ao desenvolvimento da cidade. Os dois últimos estão relacionados ao compromisso expresso pelo atual governo na campanha eleitoral, baseado nas definições do OP, e à modernização dos instrumentos orçamentários, adaptada às recomendações da ONU. (AB)
CONSULTA I - João Dib (PP) contestou o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara à sua consulta sobre a reposição salarial dos municipários. Questionou o parecer segundo o qual não seria competência da CCJ emitir opinião sobre ações do Executivo. Para Dib, tanto a Lei Orgânica do Município quanto o Regimento Interno da Casa expressam que é competência da Câmara fiscalizar e controlar diretamente atos do Executivo, incluindo a administração direta. Era da competência da CCJ dizer se o projeto era legal ou ilegal, reafirmou. (AB)
CONSULTA II Ibsen Pinheiro (PMDB) contestou as supostas obrigações da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), levantadas pelo vereador João Dib (PP). Disse que o parecer foi claro no que se refere à consulta, porque não cabe à CCJ julgar atos do prefeito. Para isso existe o Judiciário, declarou o vereador, assinalando que à comissão compete julgar atos do Legislativo e de matérias em tramitação. (AB)
FUTEBOL Mário Fraga (PDT) tratou do futebol de várzea, conforme ele, muito praticado nos bairros da Cidade. Nossa bancada tem ligação muito forte com essa modalidade. Fraga destacou a 16a edição da Copa Paquetá, que terminou há dois domingos, com empate em 1 a 1 no tempo normal e uma prorrogação de 0 a 0, com o Arsenal da Vila Cruzeiro perdendo o título nos pênaltis para o Academia do Morro por 5 a 4. Destacou, em especial, o desportista Rui Larrossa que coordena essa competição há 16 anos e que, nesta edição, contou com 128 equipes participantes. (JP)
ELEIÇÕES Elói Guimarães (PTB) comentou sobre o momento eleitoral. Pensamos que podemos nos omitir no processo eleitoral sem aduzir particularidades ou expressarmos desejos, mas podemos tratar as questões em tese, disse. Não podemos citar outros expedientes que depõem contra os processos mais importantes e ricos da democracia, que são as eleições, porque é através do voto que o povo constitui o poder. Para Elói, votar é preservar a democracia. Não votar é rejeitá-la, por isso temos de fazer, permanentemente, sua defesa, afirmou. Está sendo rejeitada toda e qualquer tentativa, com candidaturas esdrúxulas, que não remetem para a resolução dos problemas, que depõem contra a população. (JP)
PRAÇAS Claudio Sebenelo (PSDB) rebateu Carlos Comassetto (PT). Há três anos debatemos na Cedecondh, com a presença de meia dúzia de secretários do então governo João Verle, uma solução para a invasão de marginais na praça Garibaldi, e foi sugerida uma solução simples, no entender desses secretários: a retirada dos bancos, que foram retirados, afirmou. Esse problema do abandono das praças também é dos municípios, mas é da população, que abandona as praças, disse. Sebenelo defendeu o secretário Municipal do Meio Ambiente, acusado de ter mandado agredir ocupantes da Praça Daltro Filho: Eu duvido que o secretário Beto Moesch tenha mandado agredir qualquer pessoa. (JP)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Andréia Bueno (reg. prof. 8148)
José Possas (reg. prof. 5530)