Plenário

Lideranças / Comissão Representativa

Durante sessão da Comissão Representativa, na manhã desta quarta-feira (25/1), os vereadores trataram dos seguintes temas em Lideranças:

PASSAGENS - Sebastião Melo (PMDB) criticou os membros do Conselho Municipal de Transporte e o "faz de conta" que são as greves dos rodoviários. "Estou cansado de ver queima de ônibus para depois dar de cara com o acordão feito com os patrões para aumentarem as passagens". Segundo Melo, o Conselho não faz o que deveria fazer na prática: não fiscaliza os veículos nem a estrutura viária da cidade. "Do que mais trata o Conselho além do aumento da tarifa?", questionou ao saudar a iniciativa do ex-prefeito de Porto Alegre, Loureiro da Silva, em ter se dedicado a construir obras viárias na cidade. Para Melo, sem seus projetos, a cidade não sobreviveria com o caos no trânsito. (ES)

AVANÇOS - Aldacir Oliboni (PT) destacou que o lema do Fórum Social Mundial de lutar por um mundo melhor deve ser a missão de todos os parlamentares e homens públicos. Segundo o vereador, na época do governo de FHC, os protestos eram contra o FMI e o neoliberalismo. "Graças a Deus, o país mudou na era de Lula. O governo do ex-presidente acabou com a dívida do FMI e o neoliberalismo está em decadência", afirmou. Para Oliboni, o Fórum é uma conquista para Porto Alegre, não só pelo debate enriquecedor de ideias, mas também pelos bons resultados que geram para a cidade como o crescimento do comércio e fortalecimento do turismo. (ES)

MATEMÁTICA - Reginaldo Pujol (DEM) disse que o Brasil que se vive é diferente do Brasil propagado pela mídia e pela publicidade institucional do governo. Para Pujol, a realidade brasileira não é tão boa quanto parece. "Vivemos em um abismo", frisou, ao contestar a informação de que Lula desfez o "Fora FMI". "Para pagar o FMI, o governo de Lula endividou a nação, comprando e vendendo títulos da dívida pública a um juro dez vezes maior do que aquele quando devíamos para o FMI. Passamos a dever mais de 1 trilhão de dólares com o mundo inteiro", argumentou. Conforme o vereador, não se pode atropelar a matemática e ignorar os fatos. (ES)

DILMA - Engenheiro Comassetto (PT) disse que aqueles que duvidam do sucesso do governo Dilma deveriam lembrar de presidentes como FHC, por exemplo. "Quem não lembra da crise de 1999 e os juros de 45% ao ano no governo de FHC? Se os banqueiros ganham dinheiro hoje, com a Selic de 10%, com certeza se fartaram mesmo quando estava em 45%." Comassetto também convidou os vereadores para evento hoje à tarde, na Sociedade de Economia, dentro do Fórum Social Temático, sobre planejamento urbano. (MAM)

JUROS - João Dib lembrou que se hoje o Brasil tem inflação sob controle isso se deve a FHC. "Os juros de 45% ao ano em 1999 foram para evitar a inflação", observou. Para ele, os governos seguintes, porém, elevaram para 1,38 trilhão de dólares a dívida pública e, ao mesmo tempo, emprestaram dinheiro ao FMI. "A dívida de hoje foi feita às custas da emissão de títulos para pagar banqueiros e investidores internacionais. Emprestamos dinheiro ao FMI, mas não temos verbas para a saúde." (MAM)

MARKETING - O vereador Luiz Braz (PSDB) disse que não vê motivo para comemorar o que está acontecendo no Brasil em relação à economia, conforme vem sendo ressaltado por algumas pessoas. “A saúde está um caos completo, o país vive seus piores dias em relação à segurança e os aposentados nunca foram tão maltratados”, salientou o vereador. Braz falou ainda que a presidente Dilma não merece nota positiva. “O salário mínimo no Brasil é um dos menores da América Latina, os juros nunca foram tão altos e os banqueiros nunca ganharam tanto como agora”, ressaltou Braz, enfatizando que não há motivos para comemorar. Em relação aos empregos, o vereador disse que de fato existem, mas não são preenchidos devido à falta de capacitação dos brasileiros. “A nossa educação é péssima, principalmente na área da informática”. Segundo o parlamentar quando começa a procurar motivos para noticias alvissareiras só vê um. “É puro marketing”. (RA)

Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)