Ocupação Jardim Nova Continental negocia para se manter no terreno
Num caso incomum de diálogo entre o proprietário de um terreno ocupado e aqueles que tomaram a área para morar, os moradores da ocupação Jardim Nova Continental, no bairro Morro Santana, e a Associação Cristã de Moços (ACM), dona do local, utilizaram uma audiência da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) para mediar este conflito na tarde desta terça-feira (10/11). Com problemas em relação à constituição de uma cooperativa, formalidade necessária para que os moradores possam adquirir parte do terreno, ACM e habitantes do local devem conversar novamente em dezembro para dar sequência ao caso e evitar uma reintegração de posse.
Com 140 famílias vivendo no local, os moradores da ocupação Jardim Nova Continental desejam adquirir parte da área, com cerca de 1,5 hectare, junto à ACM. A líder comunitária Eva Souza Pires assegura que a comunidade está disposta a "pagar certinho". "Sabemos que temos de pagar e pretendemos fazer isso da forma correta. Tivemos alguns problemas em matéria de organização, mas agora estamos focados e trabalhando para dentro de alguns dias termos uma cooperativa estabelecida", garantiu. Dessa forma, seria possível fazer com que uma entidade que represente todos os habitantes adquira o terreno.
Diretor da ACM, José Ricardo Caporal explicou que o processo que busca a reintegração de posse da área continua a tramitar, mas que há disposição de vender uma parte da área, bastando que a cooperativa passe a existir. "Hoje já atendemos algumas crianças da comunidade em nossos projetos. Temos nossa missão institucional de solidariedade, mas não podemos ir além da nossa capacidade", ponderou, sinalizando abertura ao diálogo.
O representante jurídico da ACM, advogado Gustavo Kreutz, lembrou que ainda será preciso acertar detalhes do contrato, como o que ocorreria em caso de inadimplência, por exemplo.
Em dezembro, também na Cuthab, uma nova reunião deve ocorrer, quando irá se verificar se os acordos foram cumpridos e se o caso avançou.
Também estiveram presentes os vereadores Cassio Trogildo (PTB), Delegado Cleiton (PDT), Doutor Goulart (PTB), Engenheiro Comassetto (PT) e Séfora Gomes Mota (PRB).
Texto: Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Com 140 famílias vivendo no local, os moradores da ocupação Jardim Nova Continental desejam adquirir parte da área, com cerca de 1,5 hectare, junto à ACM. A líder comunitária Eva Souza Pires assegura que a comunidade está disposta a "pagar certinho". "Sabemos que temos de pagar e pretendemos fazer isso da forma correta. Tivemos alguns problemas em matéria de organização, mas agora estamos focados e trabalhando para dentro de alguns dias termos uma cooperativa estabelecida", garantiu. Dessa forma, seria possível fazer com que uma entidade que represente todos os habitantes adquira o terreno.
Diretor da ACM, José Ricardo Caporal explicou que o processo que busca a reintegração de posse da área continua a tramitar, mas que há disposição de vender uma parte da área, bastando que a cooperativa passe a existir. "Hoje já atendemos algumas crianças da comunidade em nossos projetos. Temos nossa missão institucional de solidariedade, mas não podemos ir além da nossa capacidade", ponderou, sinalizando abertura ao diálogo.
O representante jurídico da ACM, advogado Gustavo Kreutz, lembrou que ainda será preciso acertar detalhes do contrato, como o que ocorreria em caso de inadimplência, por exemplo.
Em dezembro, também na Cuthab, uma nova reunião deve ocorrer, quando irá se verificar se os acordos foram cumpridos e se o caso avançou.
Também estiveram presentes os vereadores Cassio Trogildo (PTB), Delegado Cleiton (PDT), Doutor Goulart (PTB), Engenheiro Comassetto (PT) e Séfora Gomes Mota (PRB).
Texto: Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)