Comissão Representativa / Comunicações
EMENDA - João Antonio Dib (PP) disse que não iria tecer loas à regulamentação da Emenda 29. O governo Lula sempre impediu a votação da emenda; agora foi votada, mas tornou-se uma frustração para o povo, afirmou. Dib afirmou que esperava da União que entrasse com 10% de sua arrecadação tributária para a saúde, mas dispensará o mesmo valor anterior mais a variação do PIB. O vereador também disse que o governo federal só permitiu a votação da emenda no Senado sob a condição de poder investir 20% da arrecadação a seu bel prazer. A saúde vai continuar mal porque a União pode distribuir os recursos que quer, lamentou. (CB)
IMESF - Toni Proença (PPL) comemorou a decisão judicial a favor do funcionamento do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). Também saudou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) por ter, na segunda-feira, feito a assinatura simbólica das carteiras de trabalho de alguns agentes de saúde do Programa de Saúde da Família, para dar-lhes condição digna de trabalho. Toni lembrou que, no concurso a ser realizado, os atuais agentes ganharão pontos nas provas de título. O vereador ainda alertou que os vereadores estarão atentos à implantação e ao funcionamento do Imesf. (CB)
EMENDA II - Fernanda Melchionna (PSOL) lamentou que, na regulamentação da Emenda 29, tenha ocorrido uma manobra para que os valores não ficassem tão altos e valesse somente a variação do PIB. Conforme a vereadora, a União deveria ter se comprometido a repassar pelo menos 10% da arrecadação para a saúde, um caso muito sério no Brasil. Fernanda ainda criticou o baixo orçamento da Cultura em Porto Alegre, que, segundo ela, não chega a 1%, e a restrição de uso de espaços como a Usina do Gasômetro, o Auditório Araújo Viana e o Largo Glênio Peres. (CB)
EMENDA III - O vereador Antônio João Dib (PP) questionou os que defendem a regulamentação da Emenda 29 sancionada esta semana. Quer saber quantos bilhões de reais foram acrescidos na saúde. Lembrou que os muros da cidade sempre foram pichados com os dizeres: Fora FMI, e que agora o partido que queria o FMI fora das nossas fronteiras empresta ao Fundo Monetário Internacional 350 milhões de dólares por conta de Letras do Tesouro Nacional com um retorno de 2% ao mês em juros sobre o valor aplicado. O vereador lembra que isso corresponde a mais de R$ 50 milhões de reais ao ano, dinheiro que deveria ser repassado à saúde. Por isso, se diz pessimista e frustrado com a regulamentação da Emenda 29. (FD)
Marco Aurelio Marocco (reg. prof. 6062)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Flávio Damiani (reg. prof. 6180)