Plenário

Comunicações Temáticas / Leitura

Fernanda Melchionna Foto: Mariana Fontoura
Fernanda Melchionna Foto: Mariana Fontoura

O período de Comunicações Temáticas da sessão Plenária de hoje (26/5) tratou do livro e da leitura: Abaixo, as manifestações dos vereadores:

ESFORÇO - Carlos Todeschini (PT) elogiou o esforço de entidades como a Associação dos Jovens Leitores na formação de uma contracultura atual que busca incentivar a leitura de livros. "A informação que nos chega por meios como a Internet é importante, mas temos de resgatar a leitura como forma de aprofundar o conhecimento das pessoas." Para Todeschini, "uma sociedade só é forte quando consegue pensar", e isso só é alcançado quando se tem o hábito da leitura de livros. (MAM)

PLANO - Fernanda Melchionna (PSOL) defendeu a construção de um Plano Municipal do Livro e da Leitura que estabeleça políticas públicas para este segmento. A vereadora também elogiou o trabalho da Associação de Jovens Leitores, principalmente no trabalho de incentivar crianças e jovens a ler. Explicou que um dos eixos do Plano em construção é a democratização da leitura. "Temos de transformar o direito à leitura em lei, para então executarmos ações que estimulem, além da leitura, a formação de novos escritores." (MAM)

BIBLIOTECA - Adeli Sell (PT) defendeu a disseminação de bibliotecas comunitárias como forma de democratizar a leitura na cidade. "Porto Alegre poderia buscar como meta ser a cidade do livro." Para ele, o hábito da leitura tem de ser incentivado nas crianças, já nas creches, pois é neste momento que passam a tomar gosto pelos livros. "Uma sociedade que lê tem mais luz, é menos violenta, é mais humana e humanitária." (MAM)

ESCRITOR - Elói Guimarães (PTB) citou trecho do poema o Livro e a América, de Castro Alves, como exemplo de apelo em favor da leitura. "Oh! Bendito o que semeia livros. Livros à mão cheia. E manda o povo pensar! O livro caindo n"alma é germe que faz a palma. É chuva que faz o mar", recitou o vereador. Elói acrescentou, porém, que não se pode pensar apenas na leitura. "Temos de encontrar formas de garantir a sustentabilidade de quem escreve. Ao escritor é preciso garantir recursos para que possa exercer seu ofício." (MAM)

FILHO - Reginaldo Pujol (DEM) elogiou o trabalho da Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura da Câmara. "Todos nós somos um lutador e ao mesmo tempo um leitor." Pujol lembrou que seu filho foi aluno de Charles Kieffer há 16 anos, em cuja oficina de literatura despertou o gosto pela leitura. "Minha expectativa era que meu filho fosse um advogado, mas ele fez outra opção, indo para a publicidade, sob meus protestos à época. Mas há muito tempo me conformei com a escolha dele e me entusiasmo com o seu sucesso". (CS)

INCENTIVO - Toni Proença (PPS) destacou o trabalho desenvolvido pela Associação de Jovens Leitores e disse que tem aprendido muito como integrante da Frente Parlamentar que está discutindo a proposta de Plano Municipal de Incentivo à Leitura. Toni observou, no entanto, que, enquanto diversos segmentos da sociedade e a comunidade escolar promovem iniciativas de incentivo á leitura, o poder público ainda é omisso nesta área. Também destacou a importância das bibliotecas comunitárias nas regiões mais carentes. (CS)

LEGADO - Idenir Cecchim (PMDB) lembrou que sua primeira leitura, na infância, foi sobre a história de José do Egito, na Bíblia. Já adulto teve o mesmo entusiasmo ao ler O Encontro Marcado, de Fernando Sabino. Cecchim disse admirar escritores como Moacyr Scliar, que narram o seu tempo e deixam legado como escritor. "São épocas e enfoques diferentes, mas que guardamos e lemos com carinho. Levamos o livro com o mesmo carinho com o qual carregamos uma criança no colo. O legado que a leitura nos deixa é um PIB que não se pode medir. Ela faz as pessoas mais ricas, uma riqueza da alma. (CS)

Marco Aurelio Marocco (reg. prof. 6062)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Leia também:
Charles Kiefer divulga Associação Jovem Leitor