Plenário

Discursos de Grande Expediente e de Lideranças

Durante os períodos de Grande Expediente e de Comunicações, nesta segunda-feira (14/8), os vereadores trataram dos seguintes temas:

FEIRAS - Carlos Comassetto (PT) reclamou que a feira-modelo da Restinga foi cancelada para o próximo sábado sem nenhuma consulta da Prefeitura à comunidade. “Falta diálogo na administração municipal.” Comassetto disse que a comunidade vem solicitando a transferência do local da feira-modelo da Nonoai-Cavalhada, realizada na Avenida Otto Niemeyer, para outro local, em função do transtorno que causa ao trânsito. “Até agora, não houve retorno do Executivo.” Lembrando que o ex-diretor do DMLU Garipô Selistre afirmou que uma máfia comanda o órgão, Comassetto voltou a defender a instalação de uma CPI do Lixo. (CS)

DMLU - Luiz Braz (PSDB) disse que o discurso de Carlos Comassetto (PT) tem objetivo único de aproveitar politicamente as denúncias contra a gestão do DMLU, “que não causou prejuízos aos cidadãos”. Segundo Braz, a licitação só causaria prejuízos se houvesse chegado ao seu final e as empresas vencedoras estivessem exercendo suas funções. “A licitação foi muito mal conduzida, mas não se pode dizer que Porto Alegre foi prejudicada.” Lamentou que integrantes da máfia que agiu no governo federal e roubou R$ 2 bilhões dos cofres públicos, no escândalo do mensalão, não foram punidos. “Não vi nenhum vereador do PT fazendo discursos contra isso”, disse Braz. (CS)

IMPROBIDADE - Elói Guimarães (PTB) comentou que Brasil está passando por período difícil, com denúncias de irregularidades e de improbidade nas administrações públicas de todo o país. O vereador disse que a prisão dos presidentes da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Justiça de Rondônia “deixa a todos perplexos”. Segundo Elói Guimarães, será necessária uma verdadeira revolução democrática e cívica para que ocorram alterações dos costumes e práticas políticas no país. “Há falta de credibilidade nas instituições, sendo preciso reconstruir nova fase para o país.” (CS)

FUMO - Comentando projeto de João Carlos Nedel (PP) que deu origem à lei municipal que proíbe o fumo em locais públicos, Neuza Canabarro (PDT) afirmou que, nesta matéria, a conscientização dos fumantes é a melhor solução. “Votei contrariamente a esse projeto, por entender que há clara superposição de leis sobre o mesmo assunto.” Para a vereadora, a proposta fere a liberdade dos fumantes, e o Poder Público deveria privilegiar campanhas educativas sobre o tema. “Não se pode tratar de forma punitiva aqueles que têm hábito de fumar.” (CS)

SOLIDARIEDADE - Clênia Maranhão (PPS) comemorou designação oferecida pela ONU a Porto Alegre que denomina a cidade como Capital da Solidariedade. “É um reconhecimento público e internacional muito importante e representa que o Município está trabalhando para garantir as Metas do Milênio.” Clênia lembrou que recentemente foi aprovada lei criando no Estado o Dia da Solidariedade, provocada por ação anual das Lojas Tevah, e que na cidade foi estabelecido o Disque Solidariedade, linha voltada a promover a participação direta de pessoas e entidade em ações solidárias. (HP)

ESCÂNDALO - Sofia Cavedon (PT) pediu providências da Secretaria Municipal de Educação (Smed) em situação que relatou estar ocorrendo em creches e escolas municipais. Conforme a vereadora, empresa contratada em licitação para prestação de serviços de limpeza e cozinha propôs o pagamento do primeiro salário em três vezes. “Isso é um escândalo. O pagamento de julho teve sua primeira parcela entregue aos servidores apenas em 11 de agosto”. Sofia considera a situação irregular: “Como uma empresa que não pode pagar os salários assume esse serviço?” (HP)

SEGURANÇA - “Não é uma questão política, mas um descaso com a segurança pública”. Ao fazer essa afirmação, Mônica Leal (PP) lamentou a falta de atitudes do governo federal na área da segurança pública. A vereadora destacou seqüestro de jornalista pelo PCC, como forma de exigir a apresentação de um vídeo durante a programação da Rede Globo: “Crime organizado é responsabilidade da Polícia Federal. Mas esta força não tem efetivo para combater todas ações criminosas que vemos pela tevê”. Para Mônica, a impunidade de criminosos vem assolando o Brasil. (HP)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)