Plenário

Lideranças

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (10/12), os vereadores de Porto Alegre manifestaram-se na Tribuna da Câmara, em tempo de liderança, sobre os seguintes temas:

PSFs I – Aldacir Oliboni (PT) apelou aos vereadores para sinalizar à sociedade que a saúde na Capital está “debilitada”. Segundo ele, após o comprometimento da Casa com o Ministério Público (MP) de votar o projeto sobre o Programa de Saúde da Família (PSF), os vereadores devem enfrentar a matéria. “A Câmara não tem que se eximir da responsabilidade de votar. Há um compromisso com o MP e temos que decidir hoje”, diz Oliboni referindo-se a votação priorizada para esta quarta-feira. (LO)

DEVERES – João Dib (PP) lembrou que há 60 anos, em um 10 de dezembro, a ONU promulgava a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Entretanto, o vereador disse preferir que o mundo escolhesse a Carta Americana dos Direitos e Deveres do Homem, assinada antes do texto da ONU por diversos estados norte-americanos. “Este texto diz que direitos e deveres se integram em todas as atividades do homem. O dever vem em primeiro lugar”, acredita. Para Dib, se todos defendessem os deveres, ninguém teria que reclamar por direitos. “Queria que hoje fosse o dia dos Deveres Humanos”, finalizou. (LO)

PSFs II – Sofia Cavedon (PT) disse que o responsável por cumprir os direitos dos agentes de saúde municipais é o “governo municipal”. Ela ressalta que, se o Executivo fizesse uma gestão menos “desastrosa” do que realizou nestes anos, a saúde estaria melhor. “Um exemplo foi o final do convênio do PSF com a Faurgs, após uma transição desastrosa com a empresa Sollus”, criticou. A vereadora informa que os agentes foram transformados “de trabalhadores de muitos anos na área da saúde em estagiários”. Segundo Sofia, se não há um acordo para a votação do projeto dos PSFs, a Casa “deveria discutir uma alternativa para dar estabilidade e uma regra digna a estes trabalhadores”. (LO)

Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)