Plenário

Lideranças

Nas sessão desta quinta-feira (26/3), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos nos tempos de Liderança:

COMPARAÇÃO – Valter Nagelstein (PMDB) ao desafiar Adeli Sell (PT) com relação a provocações feitas em plenário, lembrou que nos 16 anos de governo da Frente Popular o prefeito Olívio Dutra realizou intervenção nas empresas de transporte coletivo. “Foi uma atitude populista e demagógica e até os dias de hoje a população está pagando pela ação desastrada”. Disse ainda que na III Perimetral a pista que passa sob o viaduto Mendes Ribeiro se parece com uma chicana. "As contas da prefeitura estavam no vermelho. Mas a prefeitura conseguiu equilibrá-las e fazer novos investimentos”. (RT)

COMPARAÇÃO II – Carlos Todeschini (PT), respondendo a Nagestein, afirmou que a intervenção nos ônibus foi feita de modo correto e colocou ordem na bagunça que era o transporte coletivo da cidade. Com relação a III Perimetral, Todeschini lembrou que o arquiteto da obra é o mesmo do Pontal do Estaleiro: "Se tem problemas técnicos, é do renomado arquiteto”. De acordo com ele, nos 16 anos da Frente Popular as obras de engenharia de trânsito e todas melhorias eram realizadas: "Hoje nada é feito e nem investido para melhora". (RT)

HABITAÇÃO - Nelcir Tessaro (PTB) elogiou com restrições o Plano Nacional de Habitação lançado ontem (25/3) pelo governo federal. “Revendo todos os itens do plano, vejo que famílias que percebem até três salários mínimos terão mensalidades em torno de 50 reais, não precisarão fazer cadastro, análise de crédito. Mas a partir de três salários, a exigência do cadastro volta”, disse Tessaro, argumentando que o dinheiro do PNH vem do FGTS, portanto não se deveria exigir cadastro para uma prestação, por exemplo, de apenas 100 reais. “Tem que parar essa hipocrisia, não podemos mais admitir que a Caixa, braço social do governo, se comporte como banco nesse momento”, concluiu. (CK)

TRANSPORTE - Luiz Braz (PSDB) afirmou que o processo de intervenção no transporte coletivo realizado durante governo do PT foi tão ruim pra Porto Alegre “que mais tarde o governo petista precisou fazer operação da qual não deve se lembrar com orgulho”. Segundo Braz, após a intervenção, foi criado o chamado plus tarifário, uma nova parcela adendada à tarifa para renovação de frota. “A explicação na época era que a frota era muito antiga, mas esse plus permanece na tarifa até hoje”, disse Braz, relembrando que o município perdeu ação judicial movida pela ATP, que depois, “estranhamente, perdoou e não quis mais cobrar a dívida. Desde aquela época, o município ficou refém da ATP”. (CK)

Regina Tubino  Pereira (reg. prof. 5607)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)