Plenário

Lideranças

Na sessão desta quarta-feira (11/8), os vereadores abordaram os seguintes temas nos tempos de Lideranças:

SAÚDE I - Aldacir Oliboni (PT) manifestou-se indignado e preocupado com o que classificou de péssimo atendimento à saúde dos porto-alegrenses. Disse que é preciso aplicar todos os recursos previstos na saúde tanto pelo Estado como pelo Município. Observou que, além da falta de médicos, faltam investimentos em infra-estrutura e que o governo do Estado não está aplicando o percentual necessário. “Com isso, Porto Alegre recebe diariamente centenas de ambulâncias do interior com dificuldades para o acesso a especialistas, a cirurgias e a um atendimento humanizado”, afirmou. (VBM)

SAÚDE II - Nilo Santos (PTB) contestou o discurso de Aldacir Oliboni. “Até parece que no seu governo todos os problemas eram resolvido”, rebateu. Lembrou a situação da saúde em Canoas. Disse que naquele município, a saúde é um desastre. Afirmou que, diariamente lotam ônibus para atendimento em Porto Alegre. Observou que Porto Alegre recebe pacientes de todas as partes do estado e a administração petista entregou os postos de saúde sem condições de trabalho que não deveriam servir nem de posto veterinário. Conclamou ao vereador que faça um movimento para trazer mais recursos federais para Porto Alegre. (VBM)
 
MÉDICOS - Dr. Thiago Duarte (PDT) destacou o esforço do prefeito e do Sindicato Médico que chegaram a uma situação inédita. Disse que o abono não é o ideal, mas que é um substancial avanço da prefeitura de Porto Alegre. Observou que a prefeitura reconhece a distorção histórica que envolve os médicos, que têm seus vencimentos completamente defasados, muito diferente de outras categorias que têm pequenas ocilações em relação ao mercado. Apelo ao Secretário Municipal da Saúde para que encaminhe aos vereadores uma minuto sobre a proposta de fundações e do Programa Saúde da Família (VBM)
 
RESERVAS - Luiz Braz (PSDB) disse que está preocupado com a queda das reservas cambiais do país em conseqüência do Risco Brasil que sofre influência das eleições que se aproximam. Informou que as reservas cambiais que estavam em torno de 250 bilhões baixaram para pouco mais de 80 bilhões de dólares. Destacou que o país está vivendo um vale-tudo para eleger uma determinada candidata e que é preciso fazer algo para estancar a queda que prejudica todo o país. (VBM)

SAÚDE III – João Dib (PP) disse que o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso investiu cerca de 20% a mais de recursos na área da saúde do que a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano em que tomou posse. Relatou que Porto Alegre atende muita gente do Interior do Estado, a chamada ambulancioterapia. “O Brasil possui reservas cambiais numa quantia boa, de R$ 350 bilhões, e até empresta ao FMI, mas internamente deve mais de um R$ 1 trilhão”, avaliou ao dizer que no Brasil os juros são altos e a dívida interna cresce cada vez mais, o que impede novos investimentos na saúde. (LO)
 
SAÚDE IV – Adeli Sell (PT) disse que as questões de saúde ponteiam todas as pesquisas como principal problema apontado pela população. Ressaltou que um problema grave nesta pasta é a falta de pagamentos dos débitos do governos estadual com a prefeitura de Porto Alegre. “Se fizermos as contas, veremos que o Estado não gasta mais de 4% do orçamento, quando deveria investir 12%. Como não há atendimento médico no Interior estamos vendo um grande problema, com ônibus que trazem pacientes e lotam o entorno da Redenção”, justificou Adeli. (LO)
 
SAÚDE V – João Dib (PP) disse que Porto Alegre foi pioneira para que a Emenda 29 fosse regulamentada no Congresso, mas ressaltou que o governo federal não quer que ocorra assim. “Fico preocupado, e não penso que o Estado tem que resolver todos os problemas da saúde como aponta o PT. Olívio e Rigotto foram condenados por não repassarem todos os recursos previstos para a área da saúde, e agora não sei se Yeda está repassando corretamente”, disse. Para Dib, o governo Lula impediu que a saúde fosse “melhor atendida no Brasil”. (LO)
 
SAÚDE VI – Reginaldo Pujol (DEM) disse ficar “perplexo” com o fato de estar instituído no Brasil um período de “calote oficial”. Segundo ele, o PT diz que o Estado não paga, como também se aponta que a União não repassa verbas para a saúde. Criticou também que o governo federal por não querer a votação da Emenda 29. “O dia em que terminar este governo e a mídia não se calar gostaria de saber se teremos um presidente com índices tão altos de popularidade”, disse Pujol. Ele também criticou os valores devidos pelo Brasil em relação a dívida interna. (LO)

Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)