Plenário

Lideranças

No período de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (5/11), vereadores e vereadoras trataram dos seguintes assuntos:

ESGOTO - Neuza Canabarro (PDT) falou sobre projeto de sua autoria proibindo a cobrança de tarifa para tratamento de esgoto na cidade e de parecer do vereador Luiz Braz (PSDB). “O relator diz que há vício de origem, argumentando que são prerrogativas do presidente da república tais leis”, relatou. "Porém, isso é bi-tributação, pois o contribuinte já paga o IPTU para receber por serviços, como a limpeza de praças e ruas". Neuza ponderou também que em questão de esgotos, misturar pluvial com o cloacal é “um crime contra o ambiente”. (LO)

BARES – Alceu Brasinha (PTB) disse que o horário brasileiro de verão tem provocado problemas em bares da Capital. Segundo ele, os porto-alegrenses não tem o hábito de sair cedo de casa para se divertirem, mas as mesas ainda devem ser retiradas à meia noite. “Na verdade as mesas saem às 23h, e os comerciantes perdem uma hora de vendas. Temos que chegar a um acordo para resolver este problema”, argumentou. Segundo Brasinha, esta “hora a menos” poderá ocasionar desemprego no setor. (LO)

IMPRENSA - Maristela Maffei (PCdoB) fez um apelo aos veículos de comunicação da cidade para que se atentem a trabalhos realizados pelos vereadores: "Parem de dar importância somente à rumores e especulações." Segundo a vereadora, a imprensa não dá visibilidade às ações da Câmara para resolver os problemas de Porto Alegre. “Cadê a cobertura sobre o impasse no Jardim Sabará, sobre a construção das escolas especiais, sobre a Nova Gleba inundada pelas chuvas”, questionou. De acordo com a vereadora, a imprensa não pode tentar colocar os vereadores contra a parede pressionando-os sobre supostos escândalos. “Esta é uma casa séria. Sigam nossos passos diariamente e nos tratem com dignidade”. (ES)

IMPOSTOS - José Ismael Heinen (DEM) destacou a coerência de seu partido em sempre defender seus projetos com veemência e seriedade. “Sempre fomos contra as cargas tributárias e contra qualquer imposto que aniquile com o bolso do cidadão brasileiro”, argumentou. Segundo ele, mesmo sendo base do governo estadual, o Democratas posicionou-se contra o pacote de impostos sugerido por Yeda Crusius. Para o vereador, Lula sabia que em 2007 acabaria a cobrança da CPMF e, mesmo assim, resolveu prorrogá-la. “Não podemos aceitar este absurdo”. (ES)

INVESTIMENTOS - Carlos Comassetto (PT) fez uma reflexão sobre os serviços públicos na gestão Fogaça comparando-os aos prestados pelo Governo Lula. “Mais de R$ 401 milhões em recursos federais foram investidos em Porto Alegre e continuamos sem mudanças concretas”, apontou. Segundo ele, as obras da Baltazar, por exemplo, receberam R$ 55 milhões e continuam caminhando “a passos de tartaruga”. Para Comassetto, o maior problema ainda é o descaso da governadora Yeda em não repassar um centavo para resolver a crise da saúde pública da capital. “Enquanto R$ 331 milhões são enviados pelo presidente para investir no SUS, o Estado não move uma palha”. (ES)

INVESTIMENTOS II - João Dib (PP) discordou do fato de que o presidente Lula é o responsável pelo repasse de verba pública para investimentos em Porto Alegre. Segundo ele, o Congresso Nacional é quem aprova os recursos e por isso, não se pode endeusar as ações do presidente. “Não brinquem com isso. Ele não é imperador do Brasil”, advertiu. Para o vereador, a real contribuição do governo federal para o Estado seria se Lula alongasse a dívida do Rio Grande do Sul com a União. “Só assim ele poderia ajudar a governadora a tirar este Estado da crise em que se encontra”. Dib ressaltou também que os vereadores não podem tratar o presidente como bonzinho, pois a miséria e a insegurança são problemas graves no país. (ES)

Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)