Plenário

Lideranças

Em tempo de lideranças, manifestaram-se os seguintes vereadores, durante sessão Ordinária na tarde desta segunda-feira (22/2):

SOLLUS I - Luiz Braz (PSDB) contestou algumas das informações do vereador Engenheiro Comassetto (PT) sobre o Instituto Sollus,  como, por exemplo, a de que “o contrato feito pela prefeitura com esse instituto seria superior e que o trabalho teria ficado menor”, se comparado com o trabalho da Faurgs - antecessora ao Sollus. “ O número de PSFs dobrou na época da Faurgs, e, quando a administração era petista não existiam médicos nos PSFs, e, no entanto, nenhum vereador fazia cobrança sobre isso”, observou Braz. O vereador também foi contundente ao dizer que Comassetto espalha falsos dados: “ Ele é mal informado e não mal intencionado”, rotulou. (AM)

SOLLUS II - João Dib ( PP) defendeu a prefeitura, classificando de deturpadas as informações apresentadas sobre o caso Sollus. Disse não conhecer denúncia sobre a prefeitura ou sobre alguém de lá que tenha sido denunciado e que, além disso, não ouviu comentário sobre a comissão instalada há tempos na prefeitura. “Ninguém fala que a dívida do Sollus já está incluída em dívida ativa do município; e fico triste quando ouço falar que o Lula manda recursos para saúde, mas isso é obrigação”, disse o líder do PP. Segundo ele 2008, o governo federal repassou apenas R$ 375 milhões à saúde, R$ 100 milhões a menos  do que no ano de 2002. “O governo Lula descumpre o obrigação constitucional de repassar 10% para saúde, enquanto a prefeitura de Porto Alegre está cuidando dos interesses da cidade”, concluiu. (AM)

CRIME - Valter Nagelstein (PMDB) reclamou da postura do vereador Engenheiro Comassetto (PT) em acusar os vereadores da Casa de "andar pelos subterrâneos" e de não fazer a boa política. "Quero pedir que o senhor faça a boa política e não confesse crimes aqui na tribuna", afirmou ao comentar que Comassetto deu aval ao saber que um dirigente do PT financiou escolas de samba de Porto Alegre. “Um dirigente partidário não pode financiar uma escola de samba, isso é crime, pois trata-se de tarefa de um produtor cultural e isso ele não é". Para Valter, é inaceitável que alguém que é tesoureiro de uma sigla ligue para a Eletrobrás e peça dinheiro para financiar a escola de samba da Restinga. (ES)
 
ORGULHO
- Fernanda Melchiona (PSOL disse ter orgulho de estar num partido coerente que nunca aceitou o jogo político de privilégios e benesses. "O PSOL foi o primeiro partido a brigar com o governo Lula por ele ter ignorado a emenda que destinava mais de R$ 80 milhões da saúde para Porto Alegre", afirmou ao reiterar que Lula teve o apoio do PMDB - partido que faz tanta defesa à saúde de Porto Alegre. Segundo Fernanda, soa estranho que alguns vereadores neguem o papel da Câmara de fiscalizadora da coisa pública. "Quando negam uma CPI necessária na Saúde é porque não querem saber para onde esses desvios foram". (ES).

PRISÕES - Airto Ferronato (PSB) disse que o Brasil já estava acostumado a ver presos algemados, andando de camburão em camburão, por terem roubado um saco de feijão no supermercado. De acordo com ele, após a imprensa brasileira ter divulgado imagens de crimes cometidos por pessoas graúdas do país, "passou a valer o segredo de justiça e o foro privilegiado", registrou. “É triste ver manifestações de defesas quando apenas a raia graúda da sociedade começa a ser algemada", afirmou ao criticar os juízes que condenam a imprensa brasileira por fazer esse tipo de cobertura. (ES)
 
PORTO ALEGRE
- DJ Cássia (PTB) criticou os parlamentares que repetem, a todo momento, que Porto Alegre é uma cidade ruim pra se viver. “Se é tão ruim e com tantos problemas, porque não se procura então outra cidade pra morar", aconselhou o vereador. Para ele, Porto Alegre está muito à frente de outros municípios e é hoje a cidade das oportunidades - porque abre espaço pra gente do interior e da fronteira. "É uma cidade com infraestrutura, livre e acolhedora", reiterou ao citar que seus amigos cariocas se espantam com a estrutura de qualidade que Porto Alegre oferece. (ES)

FISCALIZAÇÃO - Maria Celeste (PT) falou da importância dos vereadores assumirem uma de suas atribuições, a da fiscalização. “Ainda não tive oportunidade de ver coragem em alguns vereadores para assinar a CPI da Saúde”, provocou. Sobre o carnaval, Celeste disse não ser importante discutir “fuxicos sobre este ou aquele que estariam favorecendo escolas de samba”. A vereadora questionou a atitude do secretário de Cultura do município acerca da retomada das obras na pista de eventos. “A licitação foi vencida por uma empresa e agora o secretário quer contratar outro arquiteto para realizar a obra?” Celeste disse ainda que a oposição não recebeu retorno, do Executivo, de sindicância aberta sobre o do Instituto Sollus. (CK)

Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)

Ana Madeira (reg. prof. 4875)