Plenário

ProJovem e dengue em destaque nos pronunciamentos

Durante o período de Lideranças, na sessão plenária desta quinta-feira (27/3), os vereadores trataram dos seguintes temas:

PROJOVEM - Sobre o ProJovem, Mauro Zacher (PDT) akfirmou que relatório do MEC foi amplamente debatido e entregue ao secretário municipal de Gestão, Clovis Magalhães, para sindicância. Zacher disse que a secretária municipal da Juventude, Juliana Brizola, "mostrou desconhecimento ao falar sobre ProJovem Trabalhador" e afirmou não ver problemas no fato de secretários fazerem indicações político-partidárias. "Juliana também fez indicações políticas." Juliana Brizola participou nesta quinta-feira (27/3) de reunião na Câmara Municipal, que discutiu prestação de contas do programa. (CS)

PROJOVEM 2 - Margarete Moraes (PT) solicitou a Mauro Zacher que "mantivesse a compostura de vereador" em relação a colegas e à secretária municipal de Juventude, Juliana Brizola. "Nossa solidariedade a Juliana, que é do mesmo partido de Zacher." Segundo Margarete, o MEC mantém todas as suspeitas de irregularidades denunciadas quanto à gestão de Zacher na Secretaria da Juventude. "Não é o PT que está acusando Zacher, mas Juliana, do partido do vereador." Entre as denúncias, relatadas por Juliana Brizola à Cece, a vereadora citou a falta de relatório de ações executadas e de plano de ações, a ausência de professores e conteúdos trabalhados. (CS)

CARTÕES - João Dib (PP) disse ter lido, na imprensa, que gestos relativos a cartões corporativos utilizados durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram divulgados e lamentou que o presidente Lula não tome a mesma atitude em relação a seu governo. "Não entendo por que o presidente da República não quer divulgar gastos com cartões, alegando questões de segurança. Se ele não tem culpa, deveria mostrar esses gastos." Lamentou ainda que Lula tenha feito declarações inocentando o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) das acusações de irregularidades que resultaram no seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados. (CS)

GASTOS - Luiz Braz (PSDB) defendeu que na época do Governo Fernando Henrique Cardoso, o presidente tratava de seus gastos pessoais com dignidade. “Suas contas provenientes dos gastos com cartões corporativos estão abertas para serem investigadas”, afirmou. Segundo Braz, o presidente Lula deveria seguir o mesmo exemplo de FHC. “Eu não entendo o porquê do presidente esconder estes dados da população brasileira”, questionou. Conforme o vereador, a sociedade e a opinião pública têm o dever de conhecerem todos os gastos feitos pelo governo e não negligenciadas das informações. (ES)

DENGUE - Elói Guimarães (PTB) mostrou preocupação com os casos de dengue já registrados no Brasil. Segundo ele, para solucionar a epidemia não bastam somente ações isoladas do Governo, “é preciso a mobilização da sociedade e a conscientização das pessoas para lutar contra a doença”. “Cada morador precisa olhar com atenção os vasos de plantas, as lixeiras dentro e fora de casa, os pneus velhos e os cacos de vidro em cima dos muros”, alertou. Conforme o vereador, a epidemia no Brasil só será barrada com ações conjugadas entre o poder público e os cidadãos. “É uma questão de vigilância pública”. (ES)

PROJOVEM 3 - Haroldo de Souza (PMDB) lamentou as 114 mortes vítimas da dengue, no Rio de Janeiro. O vereador chamou atenção para a instalação de novos focos da doença. “O Ceará, por exemplo, já apresentou novos casos. Isto não é paranóia, é um alerta”, definiu. Como membro da Comissão de Educação da Câmara, que analisa as contas do Projovem, Haroldo exigiu três explicações do vereador e ex-secretário de juventude Mauro Zacher: “quero saber por que a entrega de lanches foi paralisada por falta de pagamento, por que a confecção das carteiras estudantis também pararam e por que o aluguel para utilização das salas do Colégio São José, pelo ProJovem, foi feito sem contrato”. (ES)

DENGUE III – Professor Garcia (PMDB) disse que conversou com a coordenadora de controle da dengue do município sobre o caso da Escola Aparício Borges. "É muito sério quando se acusa alguém de mentiroso como fez Oliboni em relação ao secretário de saúde, Eliseu Santos", disse. "Não poderia me calar. A vigilância sanitária fez exame no local e não constatou criadouro de larvas do mosquito transmissor da doença", informou. Garcia também destacou que a direção da escola não informou nenhum tipo de caso com sintomas da doença, e que a professora que foi para o Hospital Santa Casa tinha sintomas desde o dia 22 deste mês. "Não há como suspender as aulas e colocar 600 famílias em pânico", finalizou. (LO)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)