Plenário

Lideranças

No período de Lideranças da sessão plenária desta segunda-feira (6/8) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

VERGONHA - João Antônio Dib (PP) disse que familiares estão solicitando a retirado do busto de Rui Barbosa, instalado na sala da presidência do Senado, em decorrência dos fatos divulgados na mídia que estão incriminado Renan Calheiros. “Se Rui Barbosa fosse vivo nos dias de hoje, tenho certeza que enfartaria com tamanha vergonha que vivemos em decorrência de atitudes de homens públicos”. Considerou ainda a atitude do presidente Lula, que levou dez dias para afastar ministros envolvidos com a corrupção. “O homem público deve ser correto em todos os momentos”. (RA)

PESQUISA – O líder do PT na Casa, Adeli Sell, comentou pesquisa feita no Centro da Cidade, publicada em jornal local, avaliando os serviços públicos oferecidos pela prefeitura de Porto Alegre. “Todas as secretarias receberam notas abaixo de cinco”. Disse que se o levantamento fosse feito em determinados bairros da Cidade, com certeza as notas seriam piores. “Se os pesquisadores forem no Bairro Floresta, vai achar uma população indignada com o atraso nas obras do Conduto Forçado Álvaro Chaves”. Comentou também a “zoeira” feita por freqüentadores de bares na Cidade Baixa. “Neste Bairro, ninguém consegue dormir em determinadas noites”. (RA)

MINISTRO – José Ismael Heinen (Dem) cumprimentou o novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, empossado pelo presidente Lula. “Mas quero observar com reserva suas atitudes. Vejo que veste com expontaneidade a farda militar, o que considero positivo”. Ressaltou esperar que Jobim traga um pouco de tranqüilidade ao povo brasileiro. “Estamos precisando melhorar nossa auto-estima”. Também prestou homenagem ao militar morto no Haiti, na semana passada, Rodrigo da Rocha Klein, de 21 anos. “Lamento, pois estava apenas no inicio de sua carreira e tinha um futuro promissor nas Forças Armadas”. (RA)

MANICÔMIOS – Claudio Sebenelo (PSDB) disse que o Brasil regride ao acabar, através de leis, com sanatórios e leitos psiquiátricos em hospitais. Conforme afirmou, foram extintos 800 leitos somente no Estado do Rio Grande do Sul, nos últimos tempos. “Claro que sei dos avanços da medicina, mas, na prática, sabemos que não é bem assim”. Na sua opinião as pessoas que foram obrigadas a retornarem para casa, pela falta de leitos, não recebem o tratamento adequado, como se estivessem hospitalizados. Disse que na Europa, nos séculos XIII e XIV, os doentes mentais eram jogados no mar, por ser vergonhoso para a sociedade. “Hoje não é nada diferente, pois mandamos os doentes para casa e tapamos o sol com peneira”. (RA)

BALTAZAR - Alceu Brasinha (PTB) relatou não ser possível deixar acontecer com a Av. Baltazar de Oliveira Garcia o que houve com a Av. Assis Brasil, na gestão do PT. Ele ressaltou completarem-se 219 dias do Governo Yeda, mas até agora não ocorreu nada para solucionar os problemas do local. “Não entendo porque não reiniciaram as obras e sei da dificuldade que o comércio está passando. Os comerciantes chegam no final do mês e não têm dinheiro nem para pagar as suas contas”, afirmou. Brasinha destacou que dia 27 acontecerá uma audiência da Governadora com os vereadores e completou: “Posso cobrar da governadora pois saí pelas ruas fazendo campanha e votei nela” disse. (LO)

BALTAZAR II - Sebastião Melo (PMDB) ressaltou que há a necessidade de efetivamente se solucionar o problema da Baltazar de Oliveira Garcia, e que houve um equívoco do Governo Rigotto em iniciar uma obra sem a devida previsão orçamentária. “O custo social que os problemas das obras estão causando aos cidadãos não tem preço”. Melo também aproveitou para parabenizar a Mesa da Casa pela iniciativa de instituir audiências públicas sobre o Plano Diretor. “Precisamos avaliar o que está bom e o que não está no atual plano. O Brasil atual é urbano, ao contrário dos anos 60, quando a cidade era rural” destacou. Para Melo, é necessário que as bancadas avaliem temas específicos para qualificar o processo. (LO)

CONDUTO - Clênia Maranhão (PPS) afirmou na tribuna que acusações do vereador Carlos Todeschini (PT) sobre obras do conduto Álvaro Chaves são irresponsáveis. “Temos que recuperar a verdade sobre esta obra, que foi licitada no Governo anterior, pois foi solicitado pelo Banco Mundial uma auditoria nos contratos, e que houve divergências em alguns dados, o que ocasionou atraso na execução daquele local”, ressaltou. Clênia ainda disse terem sido os dirigentes petistas “que fizeram errado”. (LO)

ACIDENTE - Márcio Bins Ely (PDT) relatou sua participação do sepultamento de Soraya Scharará, falecida no acidente aéreo ocorrido com o avião da TAM em São Paulo, no aeroporto de Congonhas. “Quero me somar aos familiares que perderam seus parentes e cumprimentar os peritos que identificam os corpos nesta circunstância tão horrível”, lembrou. De acordo com o vereador, ainda hoje acompanha-se as discussões pela mídia para que se saiba as causas deste acidente. “Tanto nas condições da pista como com os problemas da aeronave”, ressaltou. Bins Ely ainda lamentou as informações que vazaram da caixa-preta e daqueles que culparam os pilotos. (LO)

CAOS - Maristela Maffei (PCdoB) criticou "a incompetência na administração da Cidade". De acordo com a vereadora, até agora não houve encaminhamento para a execução das obras do camelódromo da Cidade, e a população está preocupada com a possibilidade de instalação do projeto Portais da Cidade. Maristela Maffei questionou os custos das viagens freqüentes do secretário municipal de Mobilidade Urbana, Luis Afonso Senna, e a falta de soluções para os problemas da Capital nesta área. Segundo ela, os corredores de ônibus estão danificados e as paradas de ônibus são inseguras. "Até onde irá o descomando dessa administração? Se obras estivessem sendo feitas, ao menos se entenderia a paralisação da Cidade. O caos se instalou na Capital." (CS)

Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)