Plenário

Lideranças

Luciano Marcantônio Foto: Lívia Stumpf
Luciano Marcantônio Foto: Lívia Stumpf

No período de Lideranças da sessão ordinária desta quinta-feira (10/2), os vereadores de Porto Alegre discutiram os seguintes temas:

COBRANÇA – Na opinião de Toni Proença (PPS), a reivindicação do Senge/RS, realizada hoje na Tribuna Popular da Câmara Municipal, tem seu apoio. Toni lembrou que, "quando de tudo é feito para cobrar o dever e as obrigações do cidadão, a tecnologia está sempre pronta". "Mas, quando a cobrança é o serviço e o dever do poder público, fica em segundo plano", completou. Para ele, quando não são valorizadas as categorias, perdem todos, os que reivindicam e a população que não recebe o trabalho. (RT)

VERBA - Airto Ferronato (PSB) destacou a importância do trabalho dos servidores municipais de categorias registradas no Crea-RS, que estiveram no plenário hoje. Segundo o vereador, é deles o mérito de elaborar e executar projetos que beneficiam centenas de milhares de pessoas em Porto Alegre. Na sua opinião, trata-se de "uma batalha justa" a revindicação de pagamento de uma verba de responsabilidade técnica, assim como concedida a outras categorias. Conforme o vereador, o sistema de cargos e salários da prefeitura é deficiente e precisa ser revisado. (CB)

COMISSÃO - Luciano Marcantônio (PDT) afirmou que é consenso na bancada do PDT de que a assinatura da vereadora Neuza Canabarro não vale para o requerimento da CPI. "Isso é regimental e se afirma acima de qualquer vontade partidária e pessoal", explicou. Sobre o Instituto de Saúde da Família, cujo projeto de criação deve ser votado semana que vem, Marcantônio frisou que esta é a única solução para melhorar a saúde da cidade. "Chegou-se à conclusão depois de muito debate, que a fundação é a única alternativa viável para ter um atendimento de qualidade às comunidades de baixa renda". (ES)

DISCURSOS - João Dib (PP) reclamou dos pronunciamentos demasiados e exagerados por parte de muitos vereadores na tribuna, muitas vezes sem levar em conta os projetos discutidos nas sessões ordinárias. "Falam e criticam o governo municipal em momentos que deveriam estar debatendo projetos de melhoria pra cidade", lamentou. Segundo Dib, é cansativo ouvir o abuso de críticas e reclamações quando se pode construir ao invés de destruir. "É sempre a mesma coisa, mudam-se os valores, as relações e os discursos continuam os mesmos". (ES)

COMISSÃO II - Conforme Aldacir Oliboni (PT), quem não deve não teme a CPI da Saúde. "Quanto mais esclarecimentos tivermos, mais credibilidade terá o Executivo. É uma atitude honrada". Para o vereador, é um absurdo questionarem a validade da assinatura da vereadora Neuza Canabarro. "Em governos anteriores, os que estavam na oposição e hoje estão na base do governo, tinha uma postura muito diferente dessa", registrou. Para Oliboni, é preciso esclarecer todas as relações duvidosas que surgiram na Secretaria desde a época do Instituto Sollus. (ES)

OPOSIÇÃO - Nilo Santos (PTB) contestou afirmação de Aldacir Oliboni (PT) de que a saúde não está melhorando. Garantiu que a saúde está avançando, com melhorias expressivas. Salientou que as ações apresentadas pelo prefeito José Fortunati irão qualificar ainda mais o atendimento. Criticou a oposição que só se opõe para fazer oposição ao invés de ajudar a construir uma cidade melhor através de críticas construtivas, propositivas e responsáveis. Observou que tudo que vem sendo prometido está sendo realizado. (VBM)

SIMERS - Dr. Raul Torelly (PMDB) disse que o regimento da Casa deve ser respeitado. Observou que a vereadora Neuza Canabarro (PDT) não estava no cargo na data em que o pedido da CPI foi protocolado. Sugeriu, caso o regimento não seja cumprido, que as bancadas façam alternância para obter assinaturas. Também criticou mensagem do Simers nas emissoras de rádio ameaçando divulgar os nomes dos vereadores que votarem a favor da criação da fundação para a saúde, que segundo ele, vai melhorar muito o atendimento. (VBM)

ERÁRIO- Pedro Ruas (PSOL) considerou o pronunciamento do Dr. Raul Torelly (PMDB). Disse que a sua linha de raciocínio está equivocada  e que expressa uma ironia, que não combina com o parlamentar. Afirmou que há o direito de ser contra a formação da CPI, mas que é preciso respeitar o trabalho sério que desenvolve que busca esclarecer o suposto desvio dos recursos na área da saúde da capital. Salientou que também deseja saber o montante e que seja feito o ressarcimento ao erário. (VBM)

Picuinhas - Para Luiz Braz (PSDB) o País ainda vive numa ditadura: "os legislativos são muito mal formados e, com isso, vendem aos executivos a prerrogativa de legislar". Mas  salientar que foi uma lei da Casa Legislativa de Porto Alegre que regulamentou e colocou em prática a Zona Azul. Outra lei mencionada, que deu certo, foi a criação das linhas longas para o transporte via lotação. “O plantio de árvores foi outra lei que deu certo. Brigamos por picuinhas e esquecemos de legislar”, encerrou o vereador. (FCC)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)